segunda-feira, 5 de março de 2007

Campo Grande usará o Biodiesel (B100) feito de sobra de óleos comestíveis


A Semades (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) e a Satur (Secretaria de Fomento ao Agronegócio, Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia) estuda projeto inédito para reciclagem de óleo comestível para produção de Biodiesel. O combustível deve ser usado na frota do município.

A frota do município de Campo Grande pode utilizar como combustível o Biodiesel (B100) proveniente da sobra de óleos comestíveis. O projeto prevê que mini-usinas de Biodiesel sejam instaladas pelo município e utilizem como matéria prima o óleo de frituras que atualmente é descartado no meio ambiente sem tratamento. A idéia foi apresentada ao prefeito da Capital, Nelsinho Trad (PMDB), nesta quinta-feira, dia 1º, pelo deputado estadual Marcio Fernandes (PSDB) que idealizou o projeto e pretende implementá-lo em todos os municípios do Estado. O município encaminhou a proposta para a Secretaria de Meio Ambiente e a Satur (Secretaria Municipal de Fomento ao Agronegócio, Indústria, Comércio, Turismo Ciência e Tecnologia).

O projeto prevê inicialmente a captação das gorduras e restos de frituras das repartições públicas, pontos comerciais (hospitais, creches, hotéis, restaurantes, bares e similares) universidades, condomínios que deverão possuir um depósito para que a cooperativa conveniada com a prefeitura faça a coleta do material.

Outro ponto destacado pelo deputado é a possibilidade de produzir o biodiesel também com as oleaginosas como pinhão manso, mamona e outras culturas; na mesma máquina que vai processar o óleo de fritura. “Os produtores locais também poderão vender sua produção direto para a prefeitura processar o biodiesel, é uma forma também de gerar renda no cinturão verde da cidade”, lembra o parlamentar.

“Uma mini-usina tem capacidade para produzir até quatro mil litros de biodiesel por dia, um investimento aproximado de R$ 250 mil na compra do equipamento. Além dos empregos que irá gerar para sua manutenção e na coleta do óleo, sem contar a economia que trará às prefeituras que poderão usar este combustível barato na sua frota”, conclui o deputado, acrescentando que atualmente, além da prefeitura de Campo Grande, o Corecon (Conselho Regional de Economia) está realizando o estudo de viabilidade econômica do projeto para que ele possa ser implementado nas demais prefeituras do Estado.

Fonte:MS Noticias

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