quinta-feira, 29 de março de 2007
Pesquisa Contesta o uso de Óleo de Palma como Bioconbustivel
Contagem de carbono na produção do combustível à base de óleo de palmeira mostra que o balanço é negativo.
O óleo de palma, produto largamente utilizado na Indonésia e na Malásia, responsáveis por 85% da produção mundial, já foi visto como um biocombustível ideal, uma alternativa barata para o petróleo e para o combate ao aquecimento global. Porém, a contagem de carbono na produção do combustível à base de óleo de palmeira mostra que o balanço é negativo.
Um relatório divulgado no final do ano passado por pesquisadores do instituto Wetlands Internacional, da Holanda, afirma que algumas plantações produzem muito mais dióxido de carbono do que ajudam a combater.
Semeadas em pântanos drenados, as palmeiras provocam a liberação de um
depósito de carbono resultante da decomposição de plantas e animais que até
então estava preso no solo, por milhões de anos. "Como biocombustível, o óleo de palmeira é um fracasso", afirmou Marcel Silvius, especialista em mudança climática do instituto.
Além disso, ambientalistas há muito tempo alertam que as palmeiras são plantadas em áreas que eram de floresta, ameaçando a existência de espécies de animais.
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