Depois de africanos e americanos, agora são os romenos. Até a próxima terça-feira, o prefeito da cidade de Urziceni, Sava Constantin capitaneia missão em Fortaleza para conhecer a experiência cearense. O grupo terá agenda intensa de atividades, incluindo visitas à área de plantio da mamona, através de contatos mantidos com a Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado (Seagri). De acordo com ele, a pauta de contatos é diversificada. Além de conhecer iniciativas locais no campo energético, será possível estabelecer intercâmbio em áreas como saúde, educação e infra-estrutura.
“Nossas usinas de biodiesel funcionam à base do milho, daí a grande necessidade de se conhecer os resultados com a mamona”, disse o empresário Balcã Nicolae, proprietário de quatro usinas do biocombustível na Romênia, sendo uma delas em parceria com empresários portugueses. Conforme disse, o País, como integrante da União Européia (UE), tem o compromisso de até 2020 reduzir em 20% o uso dos combustíveis derivados do petróleo.
A Romênia, afirma, tem pressa para se modernizar e cumprir as metas da UE, principalmente porque deverá receber nos próximos anos cerca de 50 bilhões de euros de bancos europeus.
No fim de 2006, o responsável pelo desenvolvimento de estratégias ambientais da Boeing Company, fabricante norte-americana de aviões, David Daggett, esteve no Ceará para conhecer a usina da Tecbio, produtora de biodiesel.
Mais recentemente, no início deste mês, o diretor geral do Ministério da Indústria, Comércio e Artesanato de Guiné-Bissal, país a oeste da África, Emilio Sariot Menut, também esteve em Fortaleza, visitando a TecBio. Na sua avaliação, o biodiesel seria a solução para o déficit de energia em seu País e para a criação de mais empregos no campo.
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