A Organização das Nações Unidas assinaram um acordo estipulando forma de controle sobre as intervenções humanas na área de mudanças climáticas, deviso a crescente preocupação com o meio ambiente e o planeta.
Nasce ai o Mercado de Créditos de Carbono, em dezembro de 1997, com a assinatura do Protocolo de Kyoto, que determina aos países desenvolvidos signatários, ou Partes do Anexo I, uma redução nas suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Período conhecido como primeiro período de compromisso.
Com o cuidado de não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte da redução destes gases, a parte que não for possível de se cumprir por esses paises de forma imediata, pode ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização que permitem a compra de créditos de outras nações que possuam projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
O crédito de carbono do MDL é denominado Redução Certificada de Emissão (RCE) - ou Certified Emission Reductions (CERs), sigla em inglês.
Uma RCE corresponde a uma tonelada de Dióxido de carbono (CO2) equivalente.
Uma tonelada de CO2 equivalente corresponde a um crédito de carbono.
O CO2 equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado como 1. O potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2, portanto o CO2 equivalente do metano é igual a 21.
Portanto, uma tonelada de metano reduzida corresponde a 21 créditos de carbono.
Potencial de aquecimento global dos GEE:
· CO2 - Dióxido de Carbono = 1
· CH4 - Metano = 21
· N2O - Óxido nitroso = 310
· HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700
· PFCs – Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200
· SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900
Fonte: Wikipedia
Ver Também: http://www.carbonobrasil.com/faq.htm
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