segunda-feira, 27 de novembro de 2006

João Pessoa - PB movida a biodiesel

A Prefeitura de João Pessoa aderiu ao uso do biodiesel em sua frota de veículos. O abastecimento vem sendo feito há cerca de uma semana no posto instalado na Secretaria de Infra-estrutura (Seinfra), no Bairro dos Estados. A decisão surgiu após um convite da própria Petrobrás para a adesão do Governo Municipal, com o mesmo custo da aquisição do diesel comum. Atualmente, são utilizados cerca de 35 mil litros de diesel por mês. O posto também libera outros 35 mil litros de gasolina, mensalmente, para abastecer outra parte da frota.

Segundo o chefe da Divisão de Almoxarifado e Postos da Seinfra, por mês, são abastecidos cerca de 35 mil litros de biodiesel e outros 35 mil de gasolina, nos veículos utilizados pela Prefeitura de João Pessoa. Ele estima que a economia aos cofres públicos com a mudança na forma de abastecimento gira em torno de R$ 15 mil/mês. No início do próximo ano, o esquema deverá ser implantado em um segundo posto, localizado no Centro Administrativo Municipal (CAM), no bairro de Água Fria.
Fonte: Paraíba.com.br

Protocolo de Kyoto

Por Rita Polli

Reportagem no "Vermelho", jornal do PC do B trás uma entrevista muito boa sobre o protocolo de Kyoto com Luis Fernandes, secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia que fazia parte da delegação brasileira que participou da conferência sobre o Protocolo de Kyoto, realizada em janeiro de 2006 no Canadá.

Ele falou sobre este tema e outras questões da problemática ambiental, bem como da liderança mundial do Brasil no desenvolvimento de tecnologia de exploração da biomassa para fins energéticos. Citou como exemplo o Álcool e o biodiesel. Segundo Fernandes, já temos condições (no Brasil e no mundo) para incorporar mais estruturalmente a agenda da preservação do meio ambiente a uma agenda do desenvolvimento nacional no mundo para o século XXI.
Leia a integra dessa materia no Vermelho

Manguinhos começa a produzir biodiesel

A refinaria de Manguinhos recebe nesta segunda-feira a licença ambiental para dar início à produção de biodiesel. Com suas atividades de refino paradas desde agosto do ano passado, a empresa vinha reclamando da política de preços da Petrobras no Brasil. Uma das duas únicas refinarias privadas do Brasil - a outra pertence ao grupo Ipiranga -, a empresa alegava que a produção de derivados ficou inviável, uma vez que ela comprava petróleo bruto a preços internacionais e vendia os combustíveis no Brasil, onde a Petrobras tem mais de 90% do mercado e forte influência na formação de preços.

A produção será em três etapas: na primeira fase, Manguinhos irá colocar no mercado 48 milhões de litros de biodiesel por ano, sendo que boa parte desse produto já foi negociado no segundo leilão promovido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Em um segundo momento, a produção passará para 100 milhões de litros por ano e chegando a 360 milhões de litros anuais na terceira etapa. A previsão é de que mais de 150 pessoas sejam empregadas como operadores.

Fonte: O Globo On Line

Bonificação para soja destinada ao biodiesel

A Comissão de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul-Fetag, esteve reunida hoje (27) com o Comitê Estadual de Biodiesel para sugerir uma bonificação no valor da saca de soja de agricultores familiares a ser adquirida pelas indústrias, que destinarem o grão para a produção de biodiesel.

Após a ocorrência de leilões nacionais a partir de julho, quando foram negociados valores para a cultura da mamona (R$ 35,40 a saca 60kg) e girassol (R$ 30,40 a saca 60kg) só faltava a soja, cultura que vem reagindo significativamente no mercado internacional.

Fonte: Último Segundo
Conteúdo produzido pela agência Safras & Mercado

Imposto sobre biodiesel preocupa consumidor alemao

A nova lei de insentivos fiscais alema, aprovada em outubro, é hoje uma grade procupacao para o consumidor alemao.
Já há casos de empresas fugindo da alemanha para se instalar nos paises vizinhos.
Do autor do Blog

O uso do B100 já é uma realidade na Europa

Uma empresa de transporte alema usa B100 em seus 1.000 caminhoes e disse hoje, aqui em berlim, que ainda nao teve grandes problemas.
Seu diretor nao disse quais foram as adptacoes necessarias para o uso do B100, só repassou que o custo, no caso de caminhoes novos, nao é muito alto.
Do autor do Blog

O Brasil é visto na Europa como tendo o maior potencial mundial de producao de biodiesel

Aqui na europa, o Brasil está posto como o país de maior potencial para a producao de biodiesel do mundo.
Há aqui um interesse muito grande pelo biodiesel produzido a partir do óleo de palma. É apresentado como tendo um grande potencial para a recuperacao de areas degradadas.
Já há producao de biodiesel de palma na asia e, assim como ocorreu com a borracha, já existem varias variedades sendo testadas e adptadas as condicoes asiaticas. Ou seja, logo, logo estaremos importando biodiesel de palma da asia. Mas, em contra partida, estaremos exportando biodiesel de pinhao-manso???? Parece coisa de louco, a pesquisa brasileira em vez de estar procupada oleaginosas ja adptadas ao clima brasileiro, está a procura de algo que, até mesmo onde já existe, nao é dada grande importância.
Corremos o risco de, mais uma vez, perdemos o bonde da história deixando de lado este grande potêncial bioenergetico, a palma, embarcando no estudo de algumas plantas ainda nao tao bem adptadas como é o caso do pinhao-manso. Nao sou, de forma alguma, contra o estudo do pinhao-manso, só acho errado isso ser feito em detrimento ao estudo de plantas nativas com potêncial de producao elevada e que apresentem, ainda, caracteristicas de recuperacao de areas degradadas como na regiao amazonica e do cerrado brasileiro.
Acorda gigante brasileiro, estao querendo te passar para trás, de novo.

Do autor do Blog

Direto de Berlim

Caros amigos, estou em berlim participando do 4th BBE/UFOP – International Conference on biofuels “Fuels of the Future 2006”

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

ANP fecha 8 produtoras ilegais de biodiesel em 10 dias



ANP já está atenta à profusão de plantas de processamento de óleo de soja voltadas ao mercado clandestinos

O superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Roberto Ardenghy, disse nesta quinta-feira (23) que a reguladora já está atenta à profusão de plantas de processamento de óleo de soja voltadas ao mercado clandestino de biodiesel na região Centro-Oeste do País.

Segundo ele, somente nos últimos dez dias foram fechadas, por irregularidades na comercialização do óleo de soja, oito plantas, e mais quatro chegaram a ser autuadas.

Todas elas estavam localizadas no Mato Grosso. As plantas fechadas comercializavam o óleo diretamente para que produtores da região abastecessem seus tratores, máquinas e caminhões. Já as plantas que foram autuadas estavam comercializando o biodiesel fora das especificações permitidas pela ANP.

A venda, segundo a legislação da ANP, só pode ser feita diretamente para a distribuidora de combustível, que vai adicionar o produto ao diesel na proporção de 2%, hoje permitida pela agência reguladora.

Segundo Ardenghy, a única forma de o produtor agrícola utilizar o combustível na proporção de 100%, ou seja, sem adicioná-lo ao diesel, é se fizer isso em frota própria.

A reguladora prepara uma campanha de esclarecimento sobre o segmento de biodiesel que, por enquanto, está impedida de ser veiculada por falta de verbas.

Fonte: Paraná On Line
do

Biodiesel no Norte Pioneiro

"A instalação de usinas de biocombustível no Norte Pioneiro poderá representar um avanço significativo na economia regional". Esta é a opinião da bióloga Iraci Alves, responsável pelo programa em Wenceslau Braz (117 km ao sul de Jacarezinho). Ela fez a palestra de abertura do 1º Encontro de Biodiesel realizado ontem no município.

Para a bióloga, a região, conhecida por seu relevo acidentado pode se beneficiar para o plantio de oleaginosas como mamona, algodão, girassol, amendoim, cárdamo, pinhão manso e em algumas propriedades, a soja. São essas as culturas recomendadas para a produção de biodiesel. Todos os caminhos necessários para a implantação do programa no Norte Pioneiro foram debatidos pelos participantes.
Fonte: Folha de Londrina
do ZooNews

Amyr Klink planeja viajem com biodiesel


Em entrevista à folha de São Paulo, Amyr Klink, revela o sonho de construir barcos de alta eficiência para trabalhar com passageiros. Não vai ser à vela. O seu sonho é dar uma volta ao mundo usando sebo, lixo de matadouro. Ou fazer uma viagem subpolar usando biodiesel de pinhão bravo ou mamona.

Amyr Klink se diz maravilhado com o programa brasileiro de biocombustiveis: "É maravilhoso, de fato. Não só de biodiesel, mas de combustíveis alternativos. Mas tem sempre um outro lado que precisamos questionar, que é o problema da monocultura. A cana-de-açúcar consome as terras mais nobres do Brasil" diz ele.

Fonte:

Antecipação de adição de biodiesel em pauta


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na terça-feira a ampliação do percentual de biodiesel renovável adicionado ao diesel comum durante a inauguração de uma unidade de produção desse combustível em Barra do Bugres (163 quilômetros a noroeste de Cuiabá).

Já existe no mundo, o uso de mistura de até 20 % (B20) no biodiesel no diesel. No Brasil, a ideia seria a antecipação do uso do B5 de 2013 para 2009.
Fonte:
da Agência de Notícia UDOP

45 mil agricultores no semi-árido na produção do biodiesl

A produção de biodiesel extraído da mamona pode gerar cerca de 45 mil ocupações diretas no Semi-Árido nordestino, caso seja baseada na agricultura familiar. A projeção considera a adição de 5% do novo combustível ao óleo diesel comum, resultando no B5 (referência ao percentual da mistura).

Fonte: BRNordeste
da Agência de Notícia UDOP

Agricultores querem usar o B100

A Petrobras deve perder mercado na região Centro-Oeste para investidores concorrentes na demanda por biodiesel. A região é a área agrícola com maior perspectiva de crescimento no País. Plantas de produção de biodiesel a partir da soja, que estão sendo projetadas por investidores nacionais e estrangeiros, além de produtores locais, são vistas como alternativas para reduzir o custo com a operação de máquinas e transporte de grãos.

A idéia é utilizar o biocombustível na proporção de 100% para abastecer máquinas e caminhões. Apenas uma parcela iria para as refinarias para ser adicionada ao diesel da Petrobras, no porcentual permitido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). "Os produtores buscam independência da Petrobras no suprimento do próprio combustível", afirmou o vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos Agrícolas (Abimaq), Rubens de Morais.

Pela lei, o uso integral de biodiesel como combustível dos motores é permitido só para consumo próprio. O Ministério de Minas e Energia já constatou desproporção entre a produção estimada no Centro-Oeste (197 milhões de litros no início de 2007 e 426 milhões de litros no fim) e a demanda local (80 milhões de litros), considerando a obrigatoriedade da adição de 2% do biocombustível no diesel a partir de 2008 (B2).

No Sul, o Paraná em especial apresenta desproporção. A produção prevista para o início de 2007 é de 167 milhões de litros, devendo passar para 477 milhões de litros, para uma demanda de 168 milhões de litros prevista para o B2. Parte da diferença entre oferta e demanda pode ser consumida com a utilização de 100% do biodiesel para abastecer máquinas, equipamentos e caminhões.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) desaconselha esse uso, porque todos os veículos perdem a garantia de fábrica ao serem abastecidos com um combustível fora das especificações. "A alegação dos produtores é que fica mais barato trocar o motor quando ele se esgotar do que abastecer com o diesel das refinarias da Petrobrás", comentou o vice-presidente da Abimaq.

Para o presidente da Associação Brasileira de Agribusiness, Carlo Lovatelli, o biodiesel deverá ser bem aproveitado no interior do País, onde o "diesel é caro ou tem dificuldade para chegar".

A utilização do biocombustível na proporção de 2% ao diesel pode evitar um possível "apagão" no Centro-Oeste. O risco é descartado pela Petrobras, mas o especialista Antonio Eraldo Câmara Porto diz que a falta de investimentos em infra-estrutura para levar combustíveis para a região ameaça o crescimento agrícola e "obriga" produtores locais a buscarem alternativas de auto-suprimento. Para Alísio Vaz, vice-presidente do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, essa alternativa pode levar à venda clandestina de biodiesel.
Fonte:

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

A Ecopetrol investirá Us$ 23 milhões em biodiesel

Com um investimento de 23 milhoes de dólares, a ECOPETROL da Colombia construirá uma planta para o processamento de 100.000 toneladas anuais de biodiesel. Estima-se que a planta entre em operacão no primereiro trimestre de 2008.

As instalações ficarão na região de "Magdalena Medio" próximo a refinaria de Barrancabermeja, a principal do país.

A planta está sendo construida através de uma sociedade entre a ECOPETROL e os produtores de óleo de palma (dendê) do centro do país.

Fonte: Portafolio

Silofértil poderá instalar fábrica de equipamentos para usina de biodiesel e silagem

Mato Grosso deve ganhar uma fábrica de equipamentos para usina de biodiesel e silagem. A proposta será analisada pela diretoria da indústria, com sede em Pato Branco (PR).

Com tecnologia de ponta, a Silofértil atualmente fabrica equipamentos para usina de biodiesel com capacidade de 500 a 15 mil litros\dia. Dada as potencialidades e a riqueza de grãos para transformá-los em diesel ecologicamente correto, o Estado de Mato Grosso tem condições ideais para receber um empreendimento neste setor, avalia o diretor da empresa.

O governo está apoiando os emprendimentos de vários setores da economia por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial do Estado de Mato Grosso (Prodeic), executado pela Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme). Máquinas, secadores, silos, transportadores, tulhas e acessórios integram o leque de produtos oferecidos pela empresa cujas atividades tiveram início em 1988, no Paraná.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social do MT (SECOM-MT)

IAPAR promove dia de campo sobre biodiesel

O Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SEAB), promove no próximo dia 27, segunda-feira, um dia de campo sobre biodiesel e co-produtos. O evento será realizado em São Mateus do Sul, fronteira com Santa Catarina, na propriedade dos agricultores Edna e Luiz Pauluk, que fazem parte do Projeto Rede de Referência em Agroecologia do Centro-Sul do Paraná. O evento deve reunir produtores rurais, extensionistas da Emater, autoridades da região e também técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) e da Petrobrás, que tem uma usina de xisto em São Mateus do Sul.

Fonte: IAPAR
do ZOONEWS

Brasil lança o Biodiesel-gás


O Brasil, que cada vez mais aposta na multiplicidade de combustíveis, passa também a ser pioneiro no desenvolvimento do bicombustível (Diesel-gás) para ônibus, caminhões, caminhonetes e geradores, entre outros motores, movidos a óleo diesel ou biodiesel.

A tecnologia flex-fuel chega também para os motores diesel. Bosch e Delphi apresentaram ontem, durante abertura do 15º Congresso da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE), em São Paulo, protótipos de ônibus que funcionam com a mistura de gás natural veicular (GNV) e diesel.

O Kit que faz conversão estará disponível em 2007 por US$ 20 mil; frotistas são os alvos dos fabricantes.
Fonte: Eco Press

Brasil venderá soja e a Argentina pagará em biodiesel

Com a publicação, no final de outubro, da resolução nº 2.147 da Afip (Administración Federal de Ingresos Públicos, da Argentina), determinando um regime temporario de alíquotas de importação de mercadorias destinadas ao processo industrial, a argentina poderá passar a importar soja para a produção de biodiesel.

Esta resolução reduz pela metade o imposto de exportação do óleo de soja produzido a partir do grão importado. Desta forma a Argentina poderá comprar mais soja no Brasil e ampliar as exportações do biodiesel.

Fuente: Adnmundo.com (no seu Newsletter Semanal sobre Biocombustíveis)
do Los Principios On Line

Biodiesel trás a Shell de volta para o MT


A empresa Shell Brasil volta a operar em Mato Grosso a partir de janeiro de 2007. O anúncio foi feito pelos diretores da empresa, Sandra Saldanha e James Assis, nesta terça-feira (21), durante audiência com o governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás.

Depois de ficar fora do mercado mato-grossense por sete anos, a empresa irá iniciar as negociações para a formação de uma rede de postos. Segundo a diretora de Estratégia e Portfólio para América Latina, Sandra Saldanha, a Shell parou de operar no Estado porque vendeu as operações para outro grupo e num contrato particular se comprometeu a permanecer sem investir em Mato Grosso neste período.

Fonte:Diário de Cuiabá

Encontros Franco-Brasileiros sobre os Biocombustíveis

Os Encontros Franco-Brasileiros sobre os Biocombustíveis são uma iniciativa da Embaixada da França no Brasil depois da vinda de uma missão de representantes do polo de competitividade à vocação mundial IAR (Indústrias e agrorecursos), que ocorreu do dia 29 de maio ao dia 4 de junho de 2006 em São Paulo, Campinas, Piracicaba, Salvador e Rio de Janeiro.

A inscrição a esses encontros co-organizados pelo Ministério da Ciência e da Tecnologia (MCT) é gratuita, no entanto cada participante deverá inscrever-se no sítio da ANPEI que inclui o programa detalhado em francês e em português desses encontros.

Fonte: __Jornal da ciências
Em Brasília este evento estará ocorrendo simultaneamente ao ENERBIO, este, pago.

Soja sobe, Biodiesel desce


Como já haviamos discutindo ontem, o uso da soja para o biodiesel pode representar um perigo.

Veja matéria do Valor Econômico:

A recente valorização nas cotações do óleo de soja fez as indústrias de biodiesel recalcularem seus custos de produção. Conforme a Tetras Corretora, o preço do produto, cotado ontem em São Paulo a R$ 1.800 a tonelada, subiu 63,6% no ano e 38,5% desde o fim de setembro, quando a soja iniciou ciclo de alta na bolsa de Chicago por conta da demanda para produção de biodiesel nos EUA. O preço já supera o do biodiesel, que no último leilão da Petrobras ficou em R$ 1.746,66 a tonelada.

"Com a entrada da safra nova, a partir de janeiro, esse preço deve baixar, mas não chegará aos níveis praticados no início deste ano", diz Renato Sayeg, da Tetras. Para Univaldo Verdana, consultor da Biodiesel BR, a valorização do óleo de soja preocupa, principalmente porque o produto é hoje a única matéria-prima disponível em volume suficiente para atender à demanda das indústrias.
Fonte:
Do Portal do Agronegócio

Ações da Ecodiesel mais de 1% mais caras

As ações da Brasil Ecodiesel estrearam em alta de sete por cento na Bolsa de Valores de São Paulo nesta quarta-feira, mas logo perderam parte do vigor e reduziram o ganho para pouco mais de 1 por cento.

A oferta de ações da maior fabricante de biodiesel do país e primeira do setor a abrir o capital foi marcada pela divulgação de informações na mídia sobre um dos sócios durante o prazo de reserva que ajudaram a derrubar o preço do papel e geraram alta taxa de desistência por parte de investidores não-institucionais. O sócio não tem identidade revelada e há suspeitas de que seria um ex-sócio que foi inabilitado de atuar no mercado de capitais pela Comissão de Valores Mobiliários.
Fonte: Fonte: Reuters Brasil

Biodiesel não irá decolar sem pesquisa

Um dos principais fatores para que o biodiesel decole de vez é o investimento em pesquisa.

As discuções acadêmicas sobre quais as melhores fontes de matéria-prima para o biodiesel, podem não passar de elucubrações de professores pardais. O que tem que ser garantido é, independente da fonte, como podemos garantir a mudança definitiva na matriz energética brasileira e mundial representada pelos biocombustiveis, origem não fóssil.

O BNB já começa, mesmo de forma acanhada, disponibilizar dinheiro para projetos de biodiesel e de tecnologias apropriadas para a agricultura familiar e de convivência com o semi-árido na ordem dos R$ 800,00, não-reembolsáveis, enquadradas nos seguintes temas: Desenvolvimento de novos produtos a partir da glicerina; Desintoxicação e aproveitamento da torta de mamona para ração animal; Multiplicação de sementes básicas e pré-básicas de mamona; Desenvolvimento de variedades de apropriados à produção de mamona para a agricultura familiar, e Desenvolvimento de sistema produtivo para a cultura do pinhão manso. Já é um começo.
Mas, enquanto o governo brasileiro não conseguir vislumbrar a necessidade de investimentos na área de educação e pesquisa, aumentando a disponibilização de maiores recurssos paras as universidades federais, bem como para os institutos oficiais de pesquisa, EMBRAPA, EMATERS, IPC..., esta grande opotunidade pode ser perdida, como muitas outras antes o foram.
Noticias relacionadas ao assunto:

Jornal da Nidia - BNB faz pré-seleção de projetos para pesquisas em biodiesel
Gazeta Mercantil - Falta pesquisa para garantir biodiesel, diz Embrapa
ALagos 24 horas - Ufal vai receber quase R$ 500 mil em convênio com BNB

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Brasil exportará tecnologia de produção de biocombustível para China


A China National Petroleum Corp. (CNPC), maior produtora de petróleo do país, anunciou ontem à noite ter concluído as negociações sobre a importação de tecnologia para produção de biocombustível na província de Sichuan, no sudoeste da China. Segundo a companhia, sua divisão de bioenergia concluiu as negociações com quatro empresas estrangeiras na segunda quinzena de novembro.

A CNPC pretende construir duas usinas de biocombustível em Sichuan até 2010. Uma vai produzir etanol a partir da batata doce, com capacidade para 600 mil toneladas ao ano, enquanto a outra vai usar semente de pinhão para produzir 100 mil toneladas de biodiesel ao ano. Os detalhes financeiros do acordo não foram divulgados.

A China atualmente é a terceira maior produtora de etanol combustível do mundo, depois do Brasil e dos Estados Unidos, com 10,2 milhões de toneladas por ano. A produção de biodiesel da China ainda está em seus primeiros estágios, mas provavelmente deverá crescer nos próximos anos com a ajuda de investimentos.
Fonte:
As informações são da Dow Jones.

Cantora, Sheryl Crow, divulga o biodiesel nos EUA


A luta da ambientalista de Hollywood Laurie David, 48, para convencer os norte-americanos que o perigo do aquecimento global começa em seu próprio banheiro - ela só usa papel higiênico reciclavo.

Ela irá com a cantora country, Sheryl Crow, em turnê pelos EUA em seu ônibus de movido a biodiesel para, nas várias paradas, convidar amigos a se juntarem a elas em suas campanha.

Durante 10 dias em abril, as duas mulheres vão percorrer o país para chegar a Washington no Dia da Terra, quando David espera que se reúnam a elas em pessoa alguns dos 525 mil participantes virtuais de sua carreata (ou seja, pessoas que se inscreveram em seu site contra o aquecimento do planeta.

Fonte: REUTERS BRASIL

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Os envestimentos em Agroenergia no Brasil estão estimados em R$ 16 Bilhões, até 2012

Os investimentos em agroenergia continuam firmes no Brasil e já somam cerca de US$ 7 bilhões aplicados. Cerca de 70% do total está sendo gasto em usinas sucroalcooleiras, para elevar sobretudo a oferta de álcool, enquanto a construção de plantas de biodiesel representa os 30% restantes. Se considerados também os projetos já anunciados, mas ainda no papel, os aportes em novas unidades, em ambas as frentes, poderão alcançar US$ 16 bilhões até 2012.
Fonte:

Finalmente as ações da Brasil Ecodiesel irão estréiar na Bolsa


A estréia das ações da Brasil Ecodiesel na Bolsa de Valores de São Paulo está marcada para a próxima quarta-feira, dia 22 de novembro.

Problemas envolvendo o nome de seu acionista controlador à parte, o fato é que os papéis chegam ao mercado sob forte expectativa.
Fonte:

O grande desafio do novo governo Lula será manter o biodiesel com sua função social

Existe hoje uma forte tendência, no mercado de biodiesel, de domínio do fornecimento da matéria-prima, por parte dos grandes produtores. Já podemos ver um lobby na mídia, alardeando aos quatro ventos o grande domínio da soja na produção de biodiesel. Devemos fazer algumas considerações importantes a respeito deste assunto.

A primeira das considerações reside basicamente no fato indelegável da força do agronegócio brasileiro. Forte, numa escalada de crescimento que vem puxando o PIB brasileiro às alturas, este seguimento tem mostrado ter fôlego e competência para enfrentar todas as diversidades que se apresentam.

Devemos observar, ainda, que, até agora, os empreendimentos feitos na área de produção do biodiesel, na sua maioria, apontam o uso da soja como a matéria-prima mais importante. Só grandes grupos econômicos têm investido na produção, e as poucas experiências com agricultura familiar e mamona começam a dar errado ou simplesmente não decolam, como constatou a Folha de São Paulo (ver comentário), num assentamento no Piauí, um dos mais propagandeados pelo Planalto.

Outro fator importante a ser considerado é o uso da soja, que apresenta muitas vantagens na produção do biodiesel, porém as desvantagens são enormes.(Veja aqui)

Devemos prestar atenção nos movimentos do governo federal. Quando da implementação do programa nacional de biodiesel (PNB), o governo apresentava o biodiesel como a solução futura para a escassez de petróleo e para a fixação dos trabalhadores no campo. O governo e sua maior estatal, a Petrobras, divulgaram a intenção do uso da mamona na produção do novo combustível. Essa semente seria produzida por famílias de agricultores.

Por outro lado pudemos assistir a Petrobrás lançar, de forma desastrosa, o seu H-Bio, com a única justificativa, para a forma de lançamento, de dar resposta aos grandes produtores de soja, que estavam fazendo manifestações, fazendo piquetes nas principais rodovias brasileiras causando enormes prejuízos, por causa da queda dos preços da soja na bolsa de Chicago.

Segundo expectativa do próprio governo, a agricultura familiar deve ficar com cerca de 30% do negócio de fornecimento de matéria-prima para o biodiesel, enquanto o agronegócio ficará com 70% restantes.

Na minha opinião, o grande desafio do novo governo Lula será o de manter o biodiesel com sua função social. Pois, com estes sinais, que, isoladamente, podem não representar grande coisa, conjuntamente formam o mesmo quadro da visto quando da implementação do Pró- Álcool na década de 70. A princípio, seria um programa gerador de emprego e fixador dos trabalhadores no campo. Hoje vemos verdadeiras oligarquias formadas pela produção de álcool, enquanto os empregos gerados, que não são poucos, na sua grande maioria residem no ofericimento de trabalho em condições de semi-escravatura (bóias-frias) e quanto sua fixação na terra, a parte que tem cabido aos trabalhadores neste latifúndio consiste basicamente de “sete palmos de terras”.

Do Autor do Blog

Biodiesel no vestibular da Unicamp

A primeira fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realizada neste domingo, 18, em 25 cidades brasileiras, teve como tema a agricultura. Discussões atuais no País como biocombustível, agronegócios, políticas de comércio internacional da área e suas implicações econômicas apareceram nas 12 questões e na redação. O índice de abstenção foi de 5,56%: 47.428 dos 50.299 inscritos participaram da prova.
Fonte:

domingo, 19 de novembro de 2006

Óleo Vegetal no diesel: mistura torna o biodiesel um perigo


O óleo de soja misturado diretamente ao diesel, como vem sendo adotado por alguns produtores rurais de Mato Grosso, é altamente cancerígeno e proibido por lei. O alerta foi dado ontem pela superintendente de Qualidade de Combustível da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Maria Antonieta Andrade de Souza, e pelo coordenador de química e pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Evandro Luiz Dall‘Oglio.
Jornal Folha do Estado, 01 de Junho de 2006.
Autor: Joana Dantas.

ADM construirá uma planta de biodiesel em Rondonópolis (MT)

Uma das principais indústrias do setor, a ADM (multinacional norte-americana) vai construir fábrica para a produção de biodiesel em Rondonópolis (MT) com uma capacidade anual de aproximadamente 180 milhões de litros. As brasileiras Granol (duas fábricas, 240 milhões de litros por ano), Caramuru (uma fábrica, 100 milhões de litros por ano) e Oleoplan (uma fábrica, 60 milhões de litros por ano) já estão instaladas no país.
Fonte: 24 News

Soja é o futuro do biodiesel brasileiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagoniza nesta semana um ato simbólico a favor do grande capital do agronegócio e da soja como principal matriz energética do biodiesel.

Até agora, todos os empreendimentos que estão surgindo nessa área pretendem usar majoritariamente a soja para produzir o biodiesel. Só grandes grupos econômicos investem, e as poucas experiências com agricultura familiar e mamona começam a dar errado ou simplesmente não decolam, como constatou a Folha num assentamento no Piauí, um dos mais propagandeados pelo Planalto.

O governo já admite a possibilidade de antecipar a segunda parte do programa, inicialmente prevista para 2013, na qual a mistura obrigatória de biodiesel aumenta para 5%. A idéia é que a obrigatoriedade de 5% possa ser exigida em 2010. O mercado de biodiesel com 2% é de 880 milhões de litros por ano. Com 5%, essa demanda cresce para até 2,7 bilhões de litros por ano.

O BNDES avalia que os investimentos no setor podem vir a se diversificar, mas reconhece que a maior parte dos projetos de financiamento de produção de biodiesel é de empresas que já atuam na produção de óleo de soja e querem alongar a cadeia produtiva.

Até outubro deste ano, o banco já havia contratado quatro projetos (dois da agroindústria da soja, com Granol e Caramuru) e aceito como participante do programa de biodiesel mais quatro, em um total de investimentos previsto de R$ 464 milhões.

Os industriais da soja esperam que, inicialmente, essa cultura responda por 90% do fornecimento de matéria-prima para produção de biodiesel. No médio prazo, teria entre 75% e 80% do mercado. O governo prevê que a soja fique com menos de 60%.

Na verdade, de acordo com relatório apresentado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e ao mercado em geral, a Brasil Ecodiesel já informa que sua matéria-prima principal é o óleo de soja (97,2% dos custos de produção, contra 2,1% da mamona e 0,7% do algodão).

Além da indústria da soja, a Petrobras deve ter participação importante no mercado. A estatal está iniciando a construção de três usinas, analisa mais 15 projetos e tem como meta produzir 855 milhões de litros de biodiesel por ano até 2011.

O programa do governo é montado com incentivos fiscais para estimular a participação da agricultura familiar. Mas a agroindústria da soja já tem uma estratégia para prescindir desse incentivo: montar fábricas em locais distantes das refinarias da Petrobras, para que o preço do combustível vegetal fique mais competitivo em relação ao diesel de petróleo.

Segundo expectativa do próprio governo, a agricultura familiar deve ficar com cerca de 30% do negócio de fornecimento de matéria-prima para o biodiesel, enquanto o agronegócio ficará com 70% restantes.

Fonte: 24 News

sábado, 18 de novembro de 2006

ASTM lançará especificação de uso do B20 em dezembro


O novo padrão da “Mistura de combustível", desenvolvolvida pela ASTM Internacional (American Society for Testing and Materials).
Embora a ASTM pretenda publicar as especificaçõe do B20 em dezembro, O National Biodiesel Board (NBB), sugeriu Outubro como inicio dos ajustes para o uso do padrão nos motores.

Com a liberação na europa e EUA, das novas especificações para o biodiesel espera-se dá sustentação para industria automobilistica para a adaptação do uso do B20 (80% Diesel + 20% Biodiesel (B100) nos seus equipamento.


Ford, General Motors, Honda, Mercedes, e Volkswagen têem planos de começar a oferecer carros e caminhões novos adaptados ao B20 nos EUA já em 2008 ou 2009.

Fonte: Farmweek (em inglês)

A Ministra espanhola de Agricultura vê futuro no biodiesel


Durante o ato de lançamento da I Jornada de Desenvolvimento Rural em Benavente na província de Zamora, a Ministra espanhola de Agricultura, Pesca e Alimentacção, Elena Espinosa, disse que a agricultura se converterá na base do desanvolvimento da agricultura sustentavel e da proteção ambiental.
A ministra apostou nos cultivos bioenergéticos (biodiesel, etanol e biomasa). "Juntamente com a União Europeia, seguimos trabalhando para que se incremente a ajuda aos cultivos energéticos... e vamos a conseguir. Estou convencida que é um setor com grande futuro, porque nós não podemos seguir dependendo das energias de fonte fossíl (petróleo), temos desenvolver fontes alternativas. Hojé, a energia eólica tem futuro neste país e a bioenergía também terá".
Fonte: Diário de León
do Blog La otra voz de Benavente

US$ 31 milhões para biodiesel, na Argentina


Um grupo de empresarios estaduais anunciou que instalará, no próximo ano, na zona Franca de Bahía Blanca uma planta de biodiesel, com um investimento de US$ 31 milhões de dólares. Se trata do grupo formado pelo Green Line Industries com sede na California, Capital Group Comunications, de San Francisco, e Sausalito Capital Partners. A planta será instalada em 25 hectares na zona de Cangrejales do Puerto de Bahía Blanca e començará a operar en 2007.
No ritmo que a argentina vai, logo, logo estaremos importando soja e biodiesel.
Fonte: Clarim
do Blog Shashum

Charges do Dia


Charge do Waldez feita para Amazonia Jornal


Charge do Bessinha feita para

PNAS diz que Biodiesel é mais vantajoso que Etanol, nos EUA

Biodiesel ou etanol de milho?

Um grupo de investigadores da Universidade de Minnesota resolveu abordar esta questão, num estudo publicado em julho deste ano na revista PNAS. As conclusões sugerem que:

“41% de gás de Efeito de Estufa menos, é o produto do biodiesel por comparação com o carburante tradicional, segundo um estudo americano. O etanol, substituto da gasolina, só permite um ganho de 12%. Além do mais, ele só entrega mais 25% de energia suplementar em relação à quantidade de energia consomida no seu fabrico, enquanto que o biodiesel apresenta um excedente energético de 93%! Por fim, para produzir a mesma quantidade de energia, a cultura da soja (para biodiesel) só utiliza 1% do Azoto, 8,3% do fósforo e 12% dos pesticidas exigidos pela cultura do Milho (para Etanol)”.
Fonte: Sciences et Avenir, Agosto de 2006

Esta conclusão se deve principalmente pela fonte de etanol nos EUA, o milho, que apresenta uma produção de etanol menor que o da cana-de-açucar e com o uso muito maior de defencivos agricolas se relacionado com a cana. No Brasil os resutados são diferentes, porém, ainda a favor do biodiesel.

Fonte: Revista PNAS

1,5 bilhão de Euros por ano no Mercado de Carbono


Os Créditos de Carbono são certificados que autorizam o direito de poluir. O princípio é simples. O Protocolo de Kyoto obrigou os paises industrializados e responsáveis por 80% da poluição mundial a diminuírem suas emissões de gases formadores do efeito estufa, como o monóxido de carbono, enxofre e metano em 5,2%, base 1990, entre os anos de 2008 e 2012.

Há várias empresas autorizadas pela ONU a desenvolverem projetos para redução de emissões de gases. Entre as atividades mais indicadas são a substituição de óleo diesel ou carvão mineral em caldeiras por biomassa ou biodiesel, substituição do óleo diesel de geradores por biodiesel, reflorestamento, captação do gás metano de aterros sanitários ou fazendas de suínos e a substituição total ou parcial do óleo diesel pelo biodiesel em caminhões, ônibus, tratores, locomotivas, barcos e outras atividades previstas no MDL.
Fonte: Carbono Brasil

Olímpia - SP quer a implementação de uma planta de Biodiesel


Na próxima segunda feira, 20, por iniciativa da OVERCONP, empresa olimpiense de consultoria, será proferida palestra a autoridades e produtores da região, às 20 horas, no Thermas dos Laranjais, a cargo de Willian Luiz Cruz dos Santos, abordando o tema Biodiesel – Panorama Nacional e Perspectivas Regionais. A iniciativa visa à implantação de uma planta de biodiesel na região, capaz de gerar três mil empregos diretos e 15 mil indiretos. A nova fonte de energia é extraída da terra, através da produção de grãos (mamona, soja, milho, etc.).

“Diante das mudanças que se aproximam, em decorrência do declínio da produção mundial de petróleo, o mundo volta seus olhos a alternativas energéticas limpas e renováveis”, explica Willian Santos.

Fonte: Planeta News

Lula e Blairo inauguram 2ªfeira asfaltamento e usina de biodiesel em Mato Grosso


Depois de inaugurar um trecho da BR-364, na região de Sapezal, o presidente Lula e o governador se deslocam até o município de Barra do Bugres (168 km a Médio Norte de Cuiabá) para inaugurar uma usina de biodiesel junto à Fábrica Barralcool.
Fonte: Assessoria
do

A produção de agroenergia - biodiesel


O biocombustível é -indubitavelmente- a salvação da maquinaria brasileira, ante a futura capitulação do vetusto petróleo, preste a perder seu longo reinado de mais de 200 anos.

O tema, para muita gente, ainda é novidade, pois os incrédulos não acreditam que a dúzia de sementes vegetais que são utilizadas, se transforme em combustível com o fim de alimentar os diversos tipos de motores e máquinas operatrizes.

Assim, o que vem a ser um biocombustível?

Em primeira perspectiva, o setor mais cobiçado do agronegócio - em função das energias renováveis- é a combinação de oleaginosas para a formação do elemento biocombustível na produção agrícola e industrial cuja atividade está crescendo em ritmo surpreendente e rápido. E assim:

1) “O biodiesel é um produto ainda jovem no Brasil, mas que amadurece com pressa. Com dois anos do programa nacional para o combustível, já temos 17 empresas envolvidas em 28 projetos no setor e 30 mil agricultores incluídos. As usinas operam com produção estimada em 800 milhões de litros por ano, mas com a entrega ao mercado feita em etapas.

A previsão é de que, até 2008, quando 200 mil produtores devem ter aderido ao segmento, o país chegar a um bilhão de litros. Hoje já há veículos brasileiros rodando com o combustível, o chamado B2, mistura de 2% de biodiesel e 98% de diesel comum. A meta do governo é de que, em dois anos, todos os veículos a diesel usem essa composição. A partir de então, a adição de biodiesel será de 5%”(globo rural, novembro 2006, nº 253 )

2) O Brasil foi pioneiro ao transformar a cana de açúcar em etanol para adicionar à gasolina dos veículos. E agora, outra historia se repete com o biodiesel, que é um combustível renovável e defensor do ambiente ante sua capacidade de brecar o aquecimento global, com a redução de bilhões de toneladas de gás carbônico despejados anualmente na atmosfera.

3) Mas a principal vantagem do novo combustível é o aproveitamento dos pequenos agricultores, utilizando oleaginosas conhecidas e amplamente cultivadas como o caso da soja e do algodão.

Aliás, além das duas sementes citadas, outras 13 espécies produzem óleos que podem ser transformadas em biodiesel. Tais como: A mamona, girassol, dendê, babaçu, amendoim, nabo forrageiro e a castanha.

4) Mas uma excrescência pode ser adicionada à lista supra: A utilização de sebo suíno, gordura animal, óleos usados de frituras e também, por incrível que pareça, pode-se manipular as fezes de galinha e esgoto sanitário.

5) Mas uma novidade excelente está sendo introduzida pelo pinhão manso.
Trata –se de um fruto novo, que à semelhança da Araucária só leva o nome pinhão, pois parece um pequeno pêssego, não obstante provir de uma árvore, e o dito fruto é utilizado para fabricar sabão e também como cerca-viva.

Seu uso é altamente recomendável pois o óleo de suas sementes vai além de 30%, não necessitando ser plantada todo ano e é resistente à seca,frutificando por mais de 40 anos!!!

6) Como vimos, o biocombustível que leva o nome de biodiesel é o assunto do momento, fervilhando na excelente oportunidade de iniciar uma nova etapa em nosso agronegócio, que será um grande protetor do ambiente, além de altamente rentável, principalmente para os pequenos produtores que poderão se associar em cooperativas, montando o próprio negócio e fabricando o óleo sem ter que vender a matéria-prima.

Será uma fórmula atraente de iniciar uma nova etapa nos negócios agrícolas, com beneficio para todos e para o ambiente.

Por Wilson Luiz Bonalume, Ph.D. doutorado em ciências ambientais
Fonte: Jornal do Meio Ambiente.

Diário do Nordeste conquista prêmio nacional de jornalismo

O repórter Luciano Luque, do Diário do Nordeste, venceu o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, na modalidade "Derivados do Petróleo e Gás Natural". O concurso de reportagens foi promovido pelo Ministério das Minas e Energia e Petrobras, com a participação da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

A série de reportagens "Biodiesel" foi publicada durante o mês de agosto, na Editoria Nacional e concorreu com outros 41 trabalhos. A Petrobras entregará o prêmio no dia 11 de dezembro na cidade do Rio de Janeiro.

Leia a matéria na íntegra neste sábado no Diário do Nordeste
Fonte: Verde Mares

Biodiesel e Dendê


A cultura do dendê é hoje, uma das mais importantes atividades agroindustriais das regiões tropicais úmidas e poderá no futuro, desempenhar papel ainda mais importante, por ser uma excelente fonte geradora de empregos no meio rural. Ao mesmo tempo, é considerada uma cultura com forte apelo ecológico, por apresentar baixos níveis de agressão ambiental, adaptar-se a solos pobres, protegendo-o contra a lixiviação e erosão e “imitar” a floresta tropical. A dendeicultura tem ainda, a capacidade de ajudar na a restauração do balanço hídrico e climatológico, contribuindo de forma expressiva na reciclagem e “seqüestro de carbono” e na liberação de O2 e rica fonte do óleo para e indústria de alimentos e planta de combustível limpo o biodiesel.

Sendo uma planta perene e de grande porte, o dendê quando adulto, oferece um perfeito recobrimento do solo, podendo ser considerado um sistema de aceitável estabilidade ecológica e baixos impactos negativos ao ambiente. A produção da planta inicia 3 anos após o plantio e sua produção é distribuída ao longo do ano, por mais de 25 anos consecutivos.

Neste contexto, o dendê é tido como uma das poucas opções agrícolas que pode tornar realidade o desenvolvimento sustentável, com ganhos ambientais, econômicos e progresso social, desde que disponha de uma política governamental que viabilize a dendeicultura. De fato, talvez seja uma das poucas opções agrícolas com rentabilidade assegurada e com vocação para a conservação ambiental. Este último aspecto, como conseqüência da utilização contínua das terras por 25 anos ou mais, e pelo atendimento das necessidades básicas da população que normalmente sobrevive da agricultura itinerante ou do extrativismo madeireiro, ambas atividades, de considerável capacidade de destruição da floresta, sem nenhuma geração de riqueza ou bem estar social.
Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Óleo de Palma

Palma

Projeto de planta de biodiesel feito pela UTN é vendido a agricultores

Três plantas de biodiesel, que utilizam óleo de colza para produzir combustível, forão montandas pela Universidad Tecnológica Villa María (UTN) em diferentes localidades da provincia. Se trata de un emprendimiento em conjunto com a Federación Agraria Argentina e da Metalúrgica Gentilli S/A, de Tancacha. Este emprendimiento foi apresentado há um ano com o nome de Projeto "BIOFAA".
Este equipamiento conta com financiamento, para sua aquisição, do banco estatal de Córdoba. Cada planta tem um costo de 300 mil pesos.
A planta, de uns vinte metros de largura por outros vinte de altura, se devide-se, básicamente, em dois módulos: um extrae o óleo de colza e, o outro, o converte em biodiesel.

Fonte: Federación Agraria Argentina
do Blog Amatista

Biodiesel: Petrobras diz que o uso do B20 já é viável


O gerente executivo de Desenvolvimento Energético da Petrobras, Mozart Shmitt de Queiroz, argumentou nesta sexta-feira em entrevista que já seria possível no Brasil, teoricamente, a mistura de até 20% de óleo vegetal, o biodiesel, ao óleo diesel comum. Segundo ele, esta proporção de 20% já foi testada e é utilizada fora do Brasil. "Há uso na Europa de até 50% sem desgaste de veículos. No Brasil, infelizmente existe um lobby dos fabricantes de veículos que impede testes acima dos 5%", comentou.

Um empecilho para o aumento na adição do biocombustível ao diesel, lembrou o executivo, é a variação de preços no mercado internacional. "Quando o programa do biodiesel começou, o preço do petróleo estava nas alturas, batendo na casa dos US$ 70 por barril, e ninguém sabia onde iria parar. Em comparação, na mesma época, o óleo de soja estava em baixa no mercado internacional. Hoje esta proporção se inverteu. Então tem que haver uma constante avaliação para saber o ponto de equilíbrio nesta substituição", argumentou.

Fonte:

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Argentina atrai a agroindústria brasileira


Um número crescente de empresas brasileiras que operam com trigo e soja está comprando e arrendando companhias do setor na Argentina para, por essa via indireta, manter ou ampliar sua rentabilidade. Essa estratégia é adotada tendo como principal motivação a política argentina de privilegiar a produção agropecuária de maior valor agregado, por concessões tarifárias. Com essa atuação, o país vizinho torna mais vantajoso comprar empresas argentinas, em vez de tentar competir em condições desiguais.

Até mesmo na soja, o principal produto agrícola exportado pelo Brasil, a Argentina está atraindo mais investimentos. Segundo o diretor da Safras & Mercado, Flávio França Júnior, a atual capacidade de esmagamento de soja na Argentina atrai a implantação de unidades naquele país.

Um novo fator que pode tirar o Brasil da estagnação no processamento da soja é o biodiesel.

A demanda pelo óleo de soja para a fabricação do biocombustível poderá gerar um novo movimento de investimentos, mas a Argentina também está de olho nesse mercado. “Se o Brasil não resolver seus problemas, em pouco tempo terá que importar óleo de soja e até mesmo biodiesel da Argentina”, prevê um analista.

Fonte:

Menos impostos para o biodiesel


A diminuição de tarifas de importação de insumos e bens de capital e a ampliação da lista de produtos da construção civil com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido são duas medidas que poderão ser incorporadas ao pacote de desoneração fiscal, que será apresentado novamente ao presidente Lula da Silva na próxima terça-feira.

Além das tarifas de importação, o governo pretende baixar IPI, PIS e Cofins sobre bens de capital para atender às empresas que querem fazer novos investimentos, como as dos setores químico, de alumínio, álcool e biodiesel, petroquímico e de papel e celulose.

Fonte: Diário do Nordeste

AEA quer viabilizar biodiesel no país

A AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) acaba de firmar uma parceria com o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás) para unificar as Comissões Técnicas de Biodiesel das entidades. O objetivo é criar um fórum único de constante atualização, debate e deliberação de posicionamentos, além de discutir o aprimoramento do biodiesel na matriz energética brasileira. “Esta parceria é de extrema importância para a AEA, já que a comissão busca ser um canal para o diálogo do setor com os demais parceiros envolvidos no tema biodiesel, a fim de contribuir com o desenvolvimento da produção, distribuição e testes no País desta matriz energética”, comenta Paulo Lozano, diretor-técnico da AEA. Ambas as comissões defendem normas que visam ao aprimoramento dos ensaios enfatizando a necessidade da aplicação de sistemas de medição adequados para os testes dos motores diesel com biodiesel produzidos no Brasil. “O motor para sistema diesel atual, em sua grande parte eletrônico, é muito sensível e não pode sofrer corrosões provocadas pelos combustíveis. Estas corrosões geram desgastes, acarretando à falha total dos propulsores. A produção do biodiesel no país é perfeitamente viável, mas é necessário que sejam feitos testes de longa duração e com diversos tipos de veículos e motores para verificar se a matriz não danificará os equipamentos”, aponta Lozano.

Fonte: Novo Meio

Estatal colombiana investe US$ 23 milhões em planta de biodiesel


A estatal colombiana Ecopetrol decidiu investir cerca de US$ 23 milhões na construção de uma fábrica de biodiesel a partir do óleo de palma, anunciou ontem a companhia por meio de um comunicado. A fábrica terá capacidade anual de produção de 100 milhões de toneladas e se situará ao lado da maior refinaria da Ecopetrol, na cidade de Barrancabermeja. A produção será iniciada no primeiro trimestre de 2008.

"A construção da fábrica é parte de um projeto mais amplo da Ecopetrol para melhorar a qualidade dos óleos combustíveis até 2010", informou o comunicado. A partir de 2008, os revendedores colombianos serão obrigados a vender diesel com uma mistura de 5% de biocombustível. As informações são da Dow Jones.
Fonte:

Itália vai à Bahia falar sobre Biodiesel

A Itália é o país convidado do Seminário Bioenergia: Oportunidades de Investimentos na Bahia, que será realizado em Salvador, no dia primeiro de dezembro. Na oportunidade, representantes italianos do setor apresentarão o desenvolvimento que o país vem empreendendo nesse segmento. O evento objetiva apresentar a Bahia como oportunidade para o investimento estrangeiro e plataforma para o incremento de tecnologias em bioenergia, assim como as oportunidades de cooperação entre empresas baianas, européias e latino-americanas. Também participarão representantes de países como Alemanha, Argentina, Chile, Costa Rica e Finlândia.

Fonte: Comunita Italianà
do CEBI

Agronegócio Brasileiro: melhor tecnologia tropical do planeta

O céu é o limite para o agronegócio brasileiro. Nós detemos a melhor tecnologia tropical do planeta. Não é à toa que a área de grãos cultivada aumentou 25% em 15 anos.

Na busca de alternativas energéticas, fala-se na nova célula de hidrogênio, em energia solar e em outros. O etanol e o biodiesel estão neste caminho, assim como a biomassa . Sendo que, no caso do biodiesel, o potecial de produção é quase ilimitado. Neste cenário, é mister que o Brasil participe de novos mercados.

Roberto Rodrigues
Fonte:
da Agência de Notícia UDOP

Congresso internacional debate fontes renováveis de energia no Rio de Janeiro

Soluções para aumentar o uso de energias renováveis, tais como solar, eólica, biomassa e hidroelétrica, serão apresentadas e discutidas no Rio de Janeiro, nos dias 17 e 18 de novembro, durante o congresso internacional RIO 6 - World Climate & Energy Event. O evento será realizado no Hotel Othon Palace, em Copacabana, e dará seqüência às idéias abordadas no encontro COP 12 da Organização das Nações Unidas, realizado esta semana em Nairóbi, no Quênia.

"Na área de biocombustíveis, o Brasil já é líder em todo o mundo, porém nas áreas de energia solar e eólica está praticamente fora do mapa mundial", lamenta Stefan Krauter. O professor explica que, de acordo com estudo do Ministério de Minas e Energia, o Brasil possui um dos maiores potenciais do mundo para uso destas fontes, pois o sol intenso o ano inteiro e o volume de ventos do país viabilizam a instalação de 147 mil MW. Esta quantidade é maior do que a capacidade de todos os tipos de usinas geradoras instaladas no Brasil atualmente.

A Feira Tecnológica Latino-Americana de Energias Renováveis (LAREF 2006) será realizada simultaneamente ao RIO 6, num anexo ao hall do congresso, e conta com a participação Petrobrás, CRESESB/CEPEL, Conergy, Phaesun, Phocos, Natenco, URUtech, Wuerz Energy, IDER, GTZ, Eletrovento, Enersud e RIO Solar. A exposição vai apresentar as novas tecnologias no setor de energias renováveis para o crescente mercado mundial e latino-americano, com a participação de Organizações Não Governamentais, institutos de pesquisa, empresas e profissionais do meio.

Informações e Inscrções
Fonte: AGÊNCIA DE NOTÍCIAS AMBIENTAIS - ECOPRESS

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

PAC da UE deverá promover os biocombustíveis (bioetanol e biodiesel)

O vice-presidente da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), Jorge Varejão, considerou, ontem, que uma próxima reforma ou revisão da Política Agrícola Comum (PAC) pode ser uma oportunidade para os países criarem condições favoráveis à produção de biocombustíveis, sobretudo de bioetanol feito com recurso a batatas, cereais, beterraba sacarina, girassol ou soja, entre outras culturas.

“Pensa-se que a próxima PAC dirá alguma coisa no sentido dos biocombustíveis, de subsidiar culturas para eles direccionadas”, afirmou, ontem, Jorge Varejão durante o seminário “Ambiente em debate: energia e biocombustíveis”, promovido pela Associação Comercial e Industrial de Coimbra e pelo Conselho Empresarial do Centro – Câmara de Comércio e Indústria do Centro.

Já no que diz respeito ao biodiesel, as oportunidades, disse o vice-presidente da ESAC, relacionam-se mais com a recolha e transformação das gorduras e óleos usados. “Há muitas coisas entre nós que estão a ser deitadas fora”, lamentou, exemplificando com os óleos domésticos. E é justamente na recolha e transformação que os pequenos produtores dedicados “podem ter um papel importante”. “Tem que haver uma explosão” preconizou, em jeito de apelos aos empresários, Jorge Varejão.

Fonte: Diário as Beiras

Energia alternativa: Brasil na frente de novo


Primeiro o biodiesel, com o professor Expedito Parente. Depois o Pró-Álcool, com o professor Bautista Vidal. Carro movido a hidrogênio, com o engenheiro Alberto Tavares Silva na EBTU. O Brasil sempre esteve à frente no lançamento de alternativas energéticas limpas e renováveis. Só não consegue ver com clareza o futuro.

O Ministério de Minas e Energia e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo lançaram nesta terça-feira, 14 de novembro, o projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio. O objetivo é desenvolver uma solução mais limpa para o transporte público urbano no Brasil, avaliar e estabelecer as exigências técnicas mínimas para garantir a durabilidade do veículo e torná-los economicamente competitivos. O primeiro ônibus deverá ser operado a partir de novembro de 2007.

Fonte: Próprio Autor

Aquecimento global: US$ 7 trilhões

US$ 7 trilhões ou 20% do PIB de todos os países serão necessários para aplacar os efeitos do aquecimento global, caso as nações não tomem providências para combater a emissão de poluentes causadores do efeito estufa.

Esse é o resultado do relatório de Sir Nicholas Stern, assessor econômico e ex-economista-chefe do Banco Mundial, encomendado pelo primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair. Segundo ele, no ritmo atual de aumento das emissões de gás carbônico (CO2), as temperaturas globais deverão subir até 5 graus Celsius em menos de 50 anos, que acarretará desastres ambientais em todo mundo, tais como secas, enchentes, escassez de alimentos e pandemias como a malária.

Iniciativas e alternativas economicamente viáveis ao uso indiscriminado de derivados fósseis já existem e o Brasil tem uma parcela importante de contribuição neste sentido, principalmente no que tange a agroenergia, com o Programa do Álcool e, mais recentemente, o biodiesel. Mas, a retórica de que é melhor prevenir do que remediar parece não sensibilizar as principais lideranças mundiais, que mais parecem devotas de São Tomé: “só acredito vendo”. Falta vontade política na definição de uma matriz energética mundial mais limpa e renovável, investimentos maciços na redução de emissões e do desmatamento, implementação de conceitos como eficiência energética e de respeito ao próximo. Vendo por este lado, o que serão US$ 7 trilhões, se o que está em discussão é a sobrevivência da nossa próxima geração? Mas a conta poderá ser bem menor se agirmos já! É o que proponho.

Dep. Arnaldo Jardim
Fonte: da Agência de Notícia UDOP

Embrapa dá a partida para o biodiesel brasileiro

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem uma proposta com ações imediatas e medidas de curto, médio e longo prazos para agilizar a inserção de óleos vegetais no diesel. Os principais pontos para o Programa de Agroenergia e para garantir o abastecimento de três plantas da Petrobras em fase de instalação, foram apresentados, na sua sede em Brasília.

Um dos pontos para ação imediata refere-se à produção de sementesde mamonadas cultivares Paraguaçue Nordestina, criadas pela Embrapa e adaptadas ao semi-árido brasileiro, para tornar possível abastecer as usinas em Quixidá (Ceará), Candeias (Bahia) e Montes Claros (Minas Gerais) - onde a Petrobras desenvolve projetos de transesterificação de biodiesel. A urgência nesse ponto se deve à necessidade de aumentar a oferta da oleaginosa, pois para abastecer as três plantas a pesquisa terá que disponibilizar mais semente dessas duas variedades, ou o suficiente para o plantio de uma área de 300 mil hectares.

Também se incluem nestas pesquisas métodos de desintoxicação da Ricina e novas alternativas para o uso do subproduto Glicerina. Segundo o chefe da secretaria de Gestão e Estratégia (SGE), Evandro Chartuni Mantovani, esta proposta básica é um bom ponto de partida para o fechamento de parcerias com programas delineados pelas unidades de pesquisa da Embrapa envolvidas com o tema agroenergia.

Fonte: Revista Petro&Química
da Agência de Notícia UDOP

Centro de Biotecnologia do Amazonas sofre com falta de verbas

O prédio de 12 mil m2 de área que abriga o Centro de Biotecnologia da Amazônia, inaugurado em dezembro de 2002 no distrito industrial de Manaus, continua com amplos corredores vazios e 14 dos 25 laboratórios fechados em razão de recorrentes contingenciamentos no orçamento da instituição.

O centro foi projetado para ser uma rede de laboratórios de desenvolvimento de novas tecnologias da biodiversidade da Amazônia.

Fonte: (15/11)
do Jornal de Ciências da SBPC

Biodisel ao Telefone

Na última semana no Great American Trucking Show (GATS) em Dallas, o National Biodiesel Board (NBB) lançou um número gratuito para ajudar os caminhoneiros encontrar, em qualquer lugar, pontos de vendas do biodiesel nos Estados Unidos. A lenda do rádio Bill Mack e o caminhoneiro Michael Frybarger falaram sobre a conveniência do novo serviço para os caminhoneiros que procuram o biodiesel. Os “caminhoneiros querem usar o biodiesel e nós começamos a perceber que muintas das chamadas deles eram procurando o biodiesel na estrada,” disse Mack, Satellite Cowboy na radio XM. “Nós mandavamos consultar a BioTrucker.com, mas agora nós podemos dar-lhes uma maneira mais conveniente de encontrar o biodiesel.”

Um operador do sistema diz ao camioneiro as posições exatas dos varejistas que vendem o biodiesel, que misturas eles vendem e os que cartões que eles aceitam.

Fonte: Biotrucker.com (em inglês).
do blog do USA Biodiesel News

Commodities agrícolas devem reverter tendência de alta em 2007

Com um aumento de 13% nos preços das commodities agrícolas projetado para este ano, em 2007 este cenário positivo pode mudar.

Já o crescimento dos investimentos em biodiesel e a forte demanda por grãos absorveram os estoques desta commodity em 2006 e impulsionaram em 5% as perspectivas de preços para os dois próximos anos.

Fonte:

Biodiesel é tema de palestra na SATC nesta sexta-feira

Biodiesel como fonte de energia alternativa no meio ambiente e na economia é o tema de palestra do coordenador da BS Diesel, Marcos Alexandre Citolin, e do secretário de Planejamento e Desenvolvimento de Passo Fundo, Claudemir Braga Guolo. O evento rola às 9 e às 19h30 no Auditório 2 da Satc, promoção dos alunos da quarta fase do curso de Administração (matutino) da Unesc.

Fonte: Engeplus

PIB do Piauí cresce 4,5%. Wellington Dias diz que a meta é duplicar até 2008

O Produto Interno Bruto do Piauí cresceu 4,5% em 2004, o quarto maior desempenho da região Nordeste. Os novos dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Brasil e, no Piauí, pelo governador Wellington Dias, através da Fundação Cepro e do IBGE no Estado.

Investimentos setorizados, como a produção de soja nos cerrados, exploração de minérios no semi-árido, na atividade pesqueira, agregação de valor à carnaúba, fruticultura, indústria têxtil, reflorestamento e biodiesel, entre outros, são apontados por Wellington Dias como grandes contribuintes para o crescimento verificado no PIB estadual.

Fonte: Cidade Verde

Primeiro teste de biocombustivel em Códoba-Ag

A Empresa Provincial de Energía de Córdoba (EPEC) realizou a primeira prova piloto, em sua central de Sam Francisco, para a geração de energia elétrica utilizando biocombustíveis.

Com o constante incremento do preço do barril de petróleo, motiva, nos últimos tempos, o interesse de varias empresas na produção de biodiesel.

Uma delas, a Aceitera General Deheza, anunciou recentemente que investirá 40 milhões de pesos na construção de uma planta de biodiesel, com base na soja, que produzirá, em principio, entre cem a duzentas mil toneladas anuais.

Fonte: Infobae.ag

Agroenergia anima mercado de terras agrícolas no país

Além de colaborar para o crescimento das exportações do campo e limitar os reflexos da crise dos grãos no PIB do setor, a febre em torno da agroenergia, sobretudo do álcool, deu algum ânimo ao mercado de compra e venda de terras e vem sustentando um pequeno aumento médio dos preços de propriedades agrícolas no país.

"É óbvio que o preço da terra segue o retorno que o tipo de exploração que abriga oferece. Por isso, o perfil do mercado mudou. Em 2002, a soja, mas também o milho e o algodão, sustentavam o mercado e as valorizações. Cana e café estavam mal. Agora é principalmente a agroenergia, com as novas usinas e o biodiesel, que sustenta", afirma José Vicente Ferraz, diretor do Instituto FNP e da Agra-FNP.

Produção de mamona para biodiesel é testada em Alta Floresta

Uma área de 20 hectares, no campo experimental da Prefeitura de Alta Floresta (320 km de Sinop), está sendo utilizada em para testes na produção de mamona. O trabalho é desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e tem como objetivo fazer experimentos da cultura para a produção de biodiesel. A mamona já era produzida no município, mas se tornou inviável devido as dificuldades na comercialização. Na área experimental será testada a adaptação da cultura ao solo e clima da região, com diferentes variedades, análises

Fonte:

Agrianual 2007


Agroenergia é o assunto do momento. Por isso o Agrianual 2007, publicação da Agra FNP e do Instituto FNP, analisa em profundidade o potencial e os entraves relativos à produção de etanol, biodiesel e H-Bio.

No setor de grãos destinados à produção de biodiesel, a publicação destaca as áreas de Codó (MA), Oeste Baiano (BA), Paragominas (PA) e Uruçuí (PI).

Fonte:

Usinas aproveitam co-geração e lucram com créditos de carbono


A geração de créditos de carbono é uma atividade que está chmando muito a atenção das usinas brasileiras.

Segundo país em número de projetos para comercialização de créditos de carbono depois da Índia, o Brasil tem atraído investidores nacionais e estrangeiros para negócios em um ramo específico do agronegócio: a co-geração de energia a partir da biomassa.

O segmento já representa a maior parte dos projetos brasileiros nesse mercado, e estima-se que seu potencial de redução de emissões alcance 2,486 milhões de toneladas de carbono no país por ano.

Fonte: direto do