A AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) acaba de firmar uma parceria com o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás) para unificar as Comissões Técnicas de Biodiesel das entidades. O objetivo é criar um fórum único de constante atualização, debate e deliberação de posicionamentos, além de discutir o aprimoramento do biodiesel na matriz energética brasileira. “Esta parceria é de extrema importância para a AEA, já que a comissão busca ser um canal para o diálogo do setor com os demais parceiros envolvidos no tema biodiesel, a fim de contribuir com o desenvolvimento da produção, distribuição e testes no País desta matriz energética”, comenta Paulo Lozano, diretor-técnico da AEA. Ambas as comissões defendem normas que visam ao aprimoramento dos ensaios enfatizando a necessidade da aplicação de sistemas de medição adequados para os testes dos motores diesel com biodiesel produzidos no Brasil. “O motor para sistema diesel atual, em sua grande parte eletrônico, é muito sensível e não pode sofrer corrosões provocadas pelos combustíveis. Estas corrosões geram desgastes, acarretando à falha total dos propulsores. A produção do biodiesel no país é perfeitamente viável, mas é necessário que sejam feitos testes de longa duração e com diversos tipos de veículos e motores para verificar se a matriz não danificará os equipamentos”, aponta Lozano.
Fonte: Novo Meio
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