Além de colaborar para o crescimento das exportações do campo e limitar os reflexos da crise dos grãos no PIB do setor, a febre em torno da agroenergia, sobretudo do álcool, deu algum ânimo ao mercado de compra e venda de terras e vem sustentando um pequeno aumento médio dos preços de propriedades agrícolas no país.
"É óbvio que o preço da terra segue o retorno que o tipo de exploração que abriga oferece. Por isso, o perfil do mercado mudou. Em 2002, a soja, mas também o milho e o algodão, sustentavam o mercado e as valorizações. Cana e café estavam mal. Agora é principalmente a agroenergia, com as novas usinas e o biodiesel, que sustenta", afirma José Vicente Ferraz, diretor do Instituto FNP e da Agra-FNP.
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