Um dos principais fatores para que o biodiesel decole de vez é o investimento em pesquisa.
As discuções acadêmicas sobre quais as melhores fontes de matéria-prima para o biodiesel, podem não passar de elucubrações de professores pardais. O que tem que ser garantido é, independente da fonte, como podemos garantir a mudança definitiva na matriz energética brasileira e mundial representada pelos biocombustiveis, origem não fóssil.
O BNB já começa, mesmo de forma acanhada, disponibilizar dinheiro para projetos de biodiesel e de tecnologias apropriadas para a agricultura familiar e de convivência com o semi-árido na ordem dos R$ 800,00, não-reembolsáveis, enquadradas nos seguintes temas: Desenvolvimento de novos produtos a partir da glicerina; Desintoxicação e aproveitamento da torta de mamona para ração animal; Multiplicação de sementes básicas e pré-básicas de mamona; Desenvolvimento de variedades de apropriados à produção de mamona para a agricultura familiar, e Desenvolvimento de sistema produtivo para a cultura do pinhão manso. Já é um começo.
Mas, enquanto o governo brasileiro não conseguir vislumbrar a necessidade de investimentos na área de educação e pesquisa, aumentando a disponibilização de maiores recurssos paras as universidades federais, bem como para os institutos oficiais de pesquisa, EMBRAPA, EMATERS, IPC..., esta grande opotunidade pode ser perdida, como muitas outras antes o foram.
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