sexta-feira, 27 de março de 2009

Biodiesel propicia ganho de quase US$ 1 bi na balança comercial brasileira

Com o biodiesel, evitou-se a importação de 1,1 bilhão de litros de diesel de petróleo em 2008, o que representa um ganho de aproximadamente US$ 976 milhões na balança comercial. Mesmo assim, a importação líquida de diesel ultrapassou 4 bilhões de litros em 2008 (1), com aumento de 36% em relação a 2007. O dispêndio dessa importação foi US$ 4,9 bilhões (+97%), contra US$2,5 bilhões em 2007. Ou seja, aumentou-se a dependência do país num combustível específico, seja em termos de volume demandado, seja em valor monetário.

Este gasto contraproducente na balança comercial brasileira teria sido ainda maior se não houvesse a mistura compulsória de biodiesel (B2 no 1º semestre e B3 no 2º semestre). Além desse fato positivo para o biodiesel, há de se considerar efeitos indiretos de sua produção e uso: propicia a movimentação de economias locais e regionais, seja na etapa agrícola ou na indústria de bens e serviços. Mais do que um combustível ambiental e socialmente correto, o biodiesel se configura como uma solução para mitigar ou eliminar a dependência de diesel importado.

Produção e exportação de etanol mostram forte crescimento em 2008

As exportações brasileiras de etanol bateram um novo recorde em 2008, totalizando o volume de 5,16 bilhões de litros. Esse volume corresponde a mais do dobro das exportações de gasolina pela Petrobras no mesmo período. O preço médio FOB ficou em US$0,47/litro em 2008, 16% superior ao preço praticado em janeiro de 2008. O maior destino das nossas exportações foram os Estados Unidos (2,86 bilhões de litros), incluindo-se o etanol exportado para desidratação no Caribe e reexportação para os EUA.

O mercado dos EUA, em particular, é extremamente sensível aos níveis de preço do petróleo, que exerce influência imediata nos preços da gasolina, concorrente direto do E85 (mistura com 15% de etanol). Em 2008, observou-se na prática os efeitos de uma volatilidade nos preços do petróleo como há muito não se via. A cotação do Brent alcançou a cifra inimaginável de US$144,22 em 03 de julho, considerada por muitos analistas como artificial. Terminou o ano com a não menos artificial cifra de US$33,65. Uma queda de 77% no preço do petróleo.

O câmbio reagiu e a moeda brasileira se desvalorizou praticamente na mesma proporção, saindo do patamar de R$1,55/US$ em 1º de agosto e alcançando a relação R$2,50/US$ em 05 de dezembro. Uma desvalorização de 63%. Para efeito da competitividade do produto brasileiro, o efeito da queda do preço do petróleo foi praticamente compensado pelo impacto da desvalorização do Real.

(1) Valores de dez/08 ainda não disponíveis. Assumiram-se, nesse cálculo, os mesmos valores do mês anterior para dez/08.

Fonte: MME

Ameaças ao biodiesel

Enquanto o petróleo estava caro (chegou aos US$ 147 por barril em julho de 2008) eram os preços da matéria-prima, especialmente os da soja, que, por tabela, inviabilizavam o produto. Agora que os preços do petróleo voltaram aos US$ 40 (veja o Confira), é o petróleo barato demais que estraga o negócio.

O biodiesel só chega às bombas dos postos de combustíveis como integrante da mistura obrigatória determinada pelo governo de 3% de biodiesel para 97% de diesel derivado de petróleo, não importando o preço do produto alcançado em leilão.

Em 2008, o Brasil importou 4 bilhões de litros de diesel para complementar as necessidades internas. Graças à utilização do biodiesel, dispensou importações adicionais de 1,1 bilhão de litros de diesel, o que proporcionou ganho de US$ 980 milhões na balança comercial.

Mas a forte volatilidade dos preços, tanto das matérias-primas do biodiesel quanto do próprio diesel, mantêm o futuro do biodiesel envolto em sombras.

O analista Univaldo Vedana, do BiodieselBR, acredita que a viabilidade do negócio ainda depende de atos de vontade do governo, como o de aumentar progressivamente a participação obrigatória do biodiesel na mistura com o diesel, fator que aumentaria a escala de produção.

Os produtores esperam que ainda em 2009 o governo regulamente o aumento da proporção da mistura, de 3% para 5%. Mas observam que seria mais fácil engatar a segunda marcha no programa se os preços do petróleo voltassem para a altura dos US$ 85 por barril, o que implicaria alta de mais de 100% sobre os atuais preços internacionais.

As 33 produtoras do setor que participaram do 12º Leilão de Biodiesel da Agência Nacional do Petróleo (ANP), realizado em novembro, concordaram em entregar o produto a R$ 2,40 por litro. No entanto, hoje, o preço do diesel comum, ajustado quando os preços do petróleo estavam em US$ 120, oscila em torno de R$ 2,00.
A entrega de 330 milhões de litros de biodiesel no primeiro trimestre do ano, a que a indústria se comprometeu nesse leilão, está em princípio garantida. E isso é assim porque, mais do que o petróleo, o grande vilão dessa história é o óleo de soja, principal matéria-prima do biodiesel no Brasil.

Em junho de 2008, os custos de produção do biodiesel superavam R$ 2,00 por litro, enquanto os preços pagos de leilão eram de R$ 1,60. Foi por isso que alguns produtores não entregaram o volume de biodiesel a que se comprometeram e, assim, prejudicaram a credibilidade do negócio, sem que por isso tenham sido punidos.
O setor está mais preocupado agora em encontrar a "cana-de-açúcar do biodiesel", a matéria-prima barata que viabilize definitivamente o negócio. O crambe e o pinhão manso prometem, mas as experiências com esses produtos ainda não são conclusivas.

De todo modo, as pressões dos ambientalistas e o apoio anunciado pelo governo Barack Obama ao desenvolvimento de fontes de energia alternativa são um alento nessa hora de muita incerteza para o segmento.

Fonte: Expresso MT

Resíduo da fabricação do biodiesel de mamona pode ser usado na ração animal

Projeto desenvolvido pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, localizada no Rio de Janeiro, quer mostrar que resíduos da fabricação do biodiesel, a partir da mamona, podem ser aproveitados, em vez de irem para o lixo.

Um desses co-produtos é a torta de mamona. Usada atualmente no Brasil apenas como adubo orgânico em hortas e jardins, a torta de mamona, devido ao seu valor protéico, pode substituir a torta de soja como alimento animal, significando barateamento de custos para o produtor rural e os fabricantes de rações.

A torta de mamona tem 40% de proteínas, o que corresponde ao valor da torta de soja usada na alimentação de animais e na preparação de rações.

Para isso, porém, ela precisa ser desintoxicada, isto é, necessita ter retiradas as substâncias tóxicas e alergênicas presentes nas sementes da mamona. Essas substâncias podem gerar quadros de conjuntivite, dermatite, faringite e bronquite em pessoas não protegidas. Além disso, elevados teores em rações podem causar a morte dos animais.

A Embrapa Agroindústria de Alimentos já conseguiu desativar os agentes da torta da mamona considerados como tóxicos. Em paralelo, a Embrapa Caprinos, situada em Sobral (CE), está realizando os testes no campo, utilizando esse ingrediente já desintoxicado na alimentação animal.

Segundo informou à Agência Brasil o coordenador da pesquisa na Embrapa Agroindústria de Alimentos, José Luis Ascheri, a expectativa é que no segundo semestre deste ano o co-produto do biodiesel possa entrar em fase de industrialização, visando sua comercialização no mercado de rações animais.

“A indústria que trabalha com a exploração da mamona vai ter sempre torta sobrando a preço baixíssimo. E, a partir da pesquisa, os empresários vão investir em um sistema de extrusão que resultará em um produto com valor agregado”, disse.

Outro co-produto do biodiesel que está sendo estudado é o glicerol, ou glicerina, “para se encontrar formas de purificar e, depois, ser colocado no mercado a preços mais competitivos, já que é um ingrediente que está sendo descartado do processo de extração do biodiesel”, revelou o pesquisador. O glicerol pode ser usado na indústria farmacêutica e na fabricação de sabonetes.

O projeto de utilização da torta de mamona na alimentação animal será apresentado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos no Show Rural Coopavel, que será aberto hoje, em Cascavel (PR). O evento reunirá, até o dia 13 deste mês, produtores e técnicos para discutir inovações na agricultura familiar.

Fonte:

Desempenho da Produção Brasileira de Biodiesel em 2008

A preocupação com o meio ambiente na emissão de poluentes e a intenção de reduzir a importação de diesel mineral são alguns dos fatores que contribuem para o crescimento da produção brasileira de biodiesel, a qual passou de 736m3, em 2005, para 404 mil m3, em 2007.

A Lei 11.097/05 estabeleceu que em janeiro de 2008 todo óleo diesel comercializado no Brasil deveria conter 2% de biodiesel, sendo assim a produção estimada de biodiesel para 2008 seria de 889.157,66m3/ano1. No entanto, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) antecipou a adição de 3% de biodiesel ao óleo diesel2, a partir de 01 de julho de 2008, e o consumo estimado de biodiesel passou a ser de 1.118.943,32m3/ano ou 1,118 milhão de litros.

A produção brasileira de biodiesel em 2008 foi de 1.164.332 m3/ano e os principais Estados produtores foram: Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás (Figura 1).

Figura 1 - Produção Brasileira de Biodiesel por Unidade da Federação, 2007 e 2008.
Fonte: ANP3 (2009).

Com relação ao desempenho dos Estados na produção brasileira de biodiesel, entre 2007 e 2008, verifica-se que Mato Grosso obteve um expressivo crescimento (1.759,76%), o que pode ser atribuído a autorização para funcionamento de mais cinco usinas.

No Rio Grande do Sul, a ANP liberou o funcionamento de uma usina com a capacidade autorizada para produção de 237.600m3/ano. No Estado de São Paulo, além do aumento da capacidade das usinas já instaladas, em 2008 houve a inclusão de mais uma indústria de biodiesel.

De acordo com o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), o país não deve privilegiar rotas tecnológicas, matérias-primas e escalas de produção agrícola e agroindustrial. No entanto, a soja ainda é a oleaginosa preponderante (Figura 2). De acordo com a ANP, em dezembro de 2008, as principais matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel foram: de óleo de soja, de sebo, de óleo de algodão e outros materiais graxos.

Figura 2 - Principais Matérias-Primas Utilizadas na Produção de Biodiesel, Dezembro de 2008.
Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP. Boletim mensal de biodiesel. Disponível em: <http://www.anp.gov.br/>. Acesso em: 2009.

Normalmente por questões de redução no custo de logística é praxe as unidades produtivas locarizarem-se próximas à matéria-prima. Embora o biodiesel possa ser produzido com qualquer ácido graxo, os óleos vegetais são considerados a principal matéria- prima para produção de biodiesel. No entanto, nem todo importante Estado produtor de grãos oleaginosos destaca-se na produção de óleos vegetais (Figura 3) ou mesmo de biodiesel. Em meados dos anos 1990 muitas empresas produtoras de óleos vegetais deslocaram-se da Região Sul do Brasil para Região Centro-Oeste, buscando não só a proximidade dos grãos oleaginosos como também os incentivos fiscais concedidos.

Nesse sentido, as usinas de biodiesel podem ser verticalizadas junto às usinas de álcool etílico a exemplo da Barralcool, ou de óleos vegetais, como a ADM, Cargill e etc. Destaca-se também que a grande maioria das usinas de Biodiesel são produtoras independentes.

Figura 3 - Capacidade de Processamento de Óleos Vegetais, por Unidade da Federação, 2008.
Fonte: Elaborada pelas autoras com base nos dados da Abiove4 (2009).

O Rio Grande do Sul produz soja5, amendoim e é classificado como o segundo maior produtor brasileiro de girassol. Esse Estado ocupa a segunda posição no ranking da capacidade instalada para produção de óleos vegetais do Brasil e o primeiro na produção de combustível verde.

Na safra 2007/2008, Goiás ocupou o quarto lugar na produção de grãos com destaque para soja e algodão, e o terceiro lugar na produção de biodiesel. No entanto, o Estado consta com instalações para processar 5,7 milhões de t/ano de oleaginosas, colocando-se em quarto lugar na capacidade instalada em produzir óleos vegetais.

O Mato Grosso destaca-se na produção nacional de grãos de soja, girassol e de algodão, sendo a terceira maior capacidade para esmagamento de oleaginosa (7,4 milhões de t/ano), e com quatro usinas de biodiesel, totalizando uma capacidade de produção de 437.740m3/ano, ocupa o segundo lugar na produção brasileira de diesel vegetal6.

O Paraná sedia a maior parte de instalações para produção de óleos vegetais do Brasil, perfazendo um total de 10,5 milhões de t/ano. O Estado é o segundo produtor de oleaginosas sendo que os principais grãos cultivados são: soja, algodão e amendoim. No entanto, ocupa o décimo lugar na produção de aditivo verde.

Piauí, Tocantins e Pará tiveram um desempenho desfavorável na produção brasileira de biodiesel, bem como Bahia, Ceará e Minas Gerais, onde se destaca a produção de mamona.

No entanto, mesmo com diversos estados apresentando taxas negativas (Figura 1) de crescimento, o Brasil foi capaz de produzir 1.164.332,00m3/ano de biodiesel, equiparando a oferta à demanda. Conclui-se que qualquer intempérie na produção de matérias-primas para o biodiesel inibe o equilíbrio do mercado.

_________________________
1O Brasil em 2008 consumiu aproximadamente 44.763.952 m3/ano, ou seja, 44 bilhões de litros de óleo diesel.

2BRASIL. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Resolução ANP nº. 7, de 19 de março de 2008. Disponível em: . Acesso em: 19 jan. 2009.

3Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2009.

4Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais – Abiove. Disponível em: . Acesso em: 22 jan. 2009.

5COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB. Acompanhamento da safra brasileira. Disponível em: . Acesso em 22 jan. 2009.

6Biodiesel também é conhecido como aditivo verde ou diesel vegetal.

Palavras-chave: biodiesel, agroenergia, mercado agrícola, óleos vegetais.

Fonte: IEA - Instituto de Economia Agrícola

UE cobrará taxa extra de biodiesel dos EUA

Exportadores americanos de biodiesel terão de pagar extra depois que a União Europeia anunciou ontem tarifas temporárias antidumping e antisubsídios.

Uma comissão de comércio da Comissão Europeia (CE) impôs tarifas de 29 (US$ 32,88) a 41 euros por 100 quilos por um período inicial de seis meses, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Esta é a mais nova iniciativa na disputa transatlântica, e chega em um momento de preocupação com o protecionismo.

Os produtores europeus jogam a culpa por seus infortúnios nas importações de biodiesel dos EUA, que se beneficia de subsídio de US$ 1 por galão. A ajuda, alegam, elevou os embarques do país à Europa para 1,5 milhão de toneladas no ano passado - contra 60 mil toneladas em 2006.

Ao menos 15 produtores europeus declararam falência em dois anos, segundo o Conselho Europeu de Biodiesel (EBB, na sigla em inglês), e mais de uma dezena reduziu a sua produção.

A EBB estima que, após investir pesado para alcançar uma capacidade de produção de 16 milhões de toneladas de biodiesel, a produtividade é inferior a 40%.

Os produtores americanos, por sua vez, dizem que seus competidores europeus sofrem de ineficiência operacional e localização geográfica insatisfatória.

A Comissão Europeia deverá publicar uma decisão formal sobre as tarifas adicionais no próximo dia 12, e elas entrariam em vigor no dia seguinte. Após quatro meses, essas tarifas adicionais podem ser estendidas por até cinco anos.

Fonte:

UE cobrará taxa extra de biodiesel dos EUA

Exportadores americanos de biodiesel terão de pagar extra depois que a União Europeia anunciou ontem tarifas temporárias antidumping e antisubsídios.

Uma comissão de comércio da Comissão Europeia (CE) impôs tarifas de 29 (US$ 32,88) a 41 euros por 100 quilos por um período inicial de seis meses, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Esta é a mais nova iniciativa na disputa transatlântica, e chega em um momento de preocupação com o protecionismo.

Os produtores europeus jogam a culpa por seus infortúnios nas importações de biodiesel dos EUA, que se beneficia de subsídio de US$ 1 por galão. A ajuda, alegam, elevou os embarques do país à Europa para 1,5 milhão de toneladas no ano passado - contra 60 mil toneladas em 2006.

Ao menos 15 produtores europeus declararam falência em dois anos, segundo o Conselho Europeu de Biodiesel (EBB, na sigla em inglês), e mais de uma dezena reduziu a sua produção.

A EBB estima que, após investir pesado para alcançar uma capacidade de produção de 16 milhões de toneladas de biodiesel, a produtividade é inferior a 40%.

Os produtores americanos, por sua vez, dizem que seus competidores europeus sofrem de ineficiência operacional e localização geográfica insatisfatória.

A Comissão Europeia deverá publicar uma decisão formal sobre as tarifas adicionais no próximo dia 12, e elas entrariam em vigor no dia seguinte. Após quatro meses, essas tarifas adicionais podem ser estendidas por até cinco anos.

Fonte:

Comunidades rurais de Rondonópolis poderão produzir biodiesel

A produção de biodiesel, a partir da extração do óleo de Pinhão Manso - Jatropha curcas , deve incrementar a geração de renda no campo e melhorar a qualidade de vida do pequeno produtor de Rondonópolis. A implantação do projeto nas comunidades rurais locais é alvo de estudo e planejamento dentro da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Município. O secretário Valdir Correia iniciou as discussões em reunião com representantes de empresas de gestão e pesquisa do biodiesel e associações de pequenos produtores do município e da região, na semana passada.

A proposta de produção do biodiesel foi apresentada pelos representantes do Programa de Gestão Pública e Privada (PGPP), Jorge Imperatore e simone Brum, e o representante da Empresa Arcus de Pesquisa de Biocombustível, José Luiz Vargas da Silva. O estudo sobre a extração de óleo do pinhão manso já soma 16 anos. A meta é incluir todos os pequenos produtores do município no projeto rural, caso a proposta se concretize.

Valdir Correia explica que a semente de pimhão manso rende até 40% do óleo que é próprio para o biocombustível. A colheita, segundo o secretário, é desenvolvida totalmente manual. A equipe técnica da Secretaria trabalha agora nos estudos sobre a possibilidade de implantar o programa nas comunidades rurais de Rondonópolis.


Fonte: 24 Horas News

Brasil é 3° produtor mundial de biodiesel

Em um ano de obrigatoriedade da adição de biodiesel ao diesel, o Brasil já pode comemorar o fato de ser o terceiro maior produtor e consumidor de biodiesel do mundo com uma produção anual de 1,2 bilhão em 2008. A capacidade de produção do combustível alcançou, em janeiro, 3,7 bilhões de litros. Das 51 usinas instaladas no Brasil (dados de janeiro), 91% contam com o Selo Combustível Social.

A partir de um marco regulatório estável e de 13 leilões promovidos pelo governo federal nos três últimos anos, foi possível organizar a cadeia produtiva de forma a garantir o atendimento do mercado com a geração de emprego e renda nas diferentes regiões do País. Houve um aumento da mistura de 2% para 3% já a partir do segundo semestre de 2008, como forma de absorver o crescimento da produção registrado nos últimos anos.

O programa entra agora na fase de consolidação do mercado e da participação da agricultura familiar na produção das diferentes oleaginosas cultivadas no Brasil, visando o cumprimento ou mesmo a antecipação das próximas metas de ampliação da mistura. Atualmente está em análise a antecipação da mistura B4 para vigorar em meados deste ano. Também há a intenção do B5 ser antecipado de 2013 para 2010.

Fonte:Gazeta Mercantil

Brasil já é o terceiro maior produtor e consumidor mundial de biodiesel

Setor sonha com a antecipação do B5 ainda para o ano de 2009, máximo 2010

Em apenas um ano de obrigatoriedade da adição de biodiesel ao diesel, o Brasil já pode comemorar o fato de ser o terceiro maior produtor e consumidor de biodiesel do mundo com uma produção anual de 1,2 bilhão em 2008. A capacidade de produção do combustível alcançou, em janeiro, 3,7 bilhões de litros.

A partir de um marco regulatório estável e de 13 leilões promovidos pelo governo federal nos três últimos anos, foi possível organizar a cadeia produtiva de forma a garantir o atendimento pleno do mercado com a geração de emprego e renda nas diferentes regiões do País. O sucesso do programa pode ser comprovado pelo aumento da mistura de 2% para 3% já a partir do segundo semestre de 2008, como forma de absorver o crescimento da produção registrado nos últimos anos.

O programa entra agora na fase de consolidação do mercado e da participação da agricultura familiar na produção das diferentes oleaginosas cultivadas no Brasil, visando o cumprimento ou mesmo a antecipação das próximas metas de ampliação da mistura. Atualmente está em análise a antecipação da mistura B4 para vigorar em meados deste ano. Também há a intenção do B5 ser antecipado de 2013 para 2010.

Mais uma vez, o Brasil reforça sua vocação de grande produtor de combustível limpo e renovável ao consolidar um programa que proporciona ganhos econômicos, sociais e ambientais ao País.

Fonte: Assessoria MME

ANP: uso de capacidade instalada de produção de biodiesel atinge 86,2%

A utilização da capacidade instalada de produção de biodiesel atingiu 86,2% no mês de fevereiro, de acordo com relatório da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo a agência, a produção de biodiesel em fevereiro foi de 9,8 milhões de litros por dia ante uma capacidade de produção diária de 11,37 milhões de litros. No mês de janeiro, a capacidade ocupada foi de 46% e em dezembro de 2008, a capacidade era ainda menor, de apenas 30%.

Ainda segundo a ANP, do total de biodiesel produzido, 71,16% foi feito a partir de óleo de soja, 24,54% a partir de sebo animal, 3,25% de óleo de algodão e 1,05% de outros materiais. Atualmente, 64 empresas estão autorizadas a produzir biodiesel no Brasil, sendo que 42 estão autorizadas a comercializar o produto.

Fonte:

Ônibus com B20 no Rio

A Fetranspor apresentou para representantes de distribuidoras de combustíveis uma proposta para teste do B20 em 15 ônibus do Rio de Janeiro. Os testes seriam feitos durante um ano. A estimativa é que a implementação do projeto poderá ser um dos diferenciais do estado para a candidatura às Olimpíadas de 2016.

O projeto precisa da aprovação da ANP. A meta é que três empresas de ônibus do Rio de Janeiro participem, cada uma com cinco veículos. Além disso, deve ser elaborado um protocolo de intenções para definir a função de cada setor no programa.

Segundo o gerente de operação da Fetranspor, Guilherme Wilson, a nova proposta será um passo adiante em prol do uso de uma energia alternativa sustentável. Em 2007, foi realizada a experiência de utilizar o B5 nas frotas de ônibus do estado. Para o gerente, a iniciativa interessa também às montadoras de veículos, que têm interesse em testar o uso do biocombustível nos motores.

A reunião contou com a presença do secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, de representantes das distribuidoras de combustíveis Ipiranga e BR, e de empresas de ônibus.

Fonte: Energia Hoje

quinta-feira, 26 de março de 2009

Unidade de Biodiesel da Unicentro recebe R$ 300 mil em investimentos

A Miniusina-piloto de Biodiesel da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná) recebeu R$ 300 mil da Unidade Gestora do Fundo Paraná - Seti/UGF, para ampliação de espaço. Sob coordenação dos professores Paulo Rogério Pinto Rodrigues e Maico Taras da Cunha, o projeto visa a modernização da unidade, atendendo as novas necessidades e exigências do mercado no processo de obtenção dos biocombustíveis.

Atualmente a unidade opera pelo processo tradicional de obtenção de biodiesel e tem capacidade de processar óleos vegetais de soja ou girassol, diretamente após o processo de extração de suas oleaginosas. De acordo com o professor Maico, com o processo de reformulação da unidade, empregando-se novas tecnologias desenvolvidas pelo próprio grupo de pesquisa, será possível o processamento e reaproveitamento de óleos e gorduras residuais, que, atualmente, são matérias primas com custo viável para a produção de biodiesel.

A conclusão das obras de ampliação na unidade estão previstas para o primeiro semestre de 2010.

Fonte: Assessoria de imprensa da Unicentro
Da:

Óleo de dendê do Pará vira biodiesel na Europa

Petrobras pesquisa produção de biodiesel a partir de microalgas

Referência mundial em desenvolvimento tecnológico para produção de biocombustíveis, a Petrobras tenta superar mais uma fronteira na área de energias renováveis. O Centro de Pesquisas (Cenpes) da empresa, em parceria com as universidades federais de Rio Grande e de Santa Catarina, realiza pesquisas para produzir biodiesel a partir de microalgas, que vivem nas águas salinizadas do litoral do Norte e na água proveniente de produção de petróleo do Pólo Industrial de Guamaré.

Cerca de 40 espécies de microalgas já foram coletadas e catalogadas, uma quantidade ínfima, porém, perto das 300 mil existentes no mundo. Destas, apenas 30 mil já foram identificadas. De acordo com Leonardo Bacellar, pesquisador e oceanógrafo da Petrobras, nem todas as espécies catalogadas servem como matéria-prima para a produção de biodiesel. "Ainda não está definido o número de espécies de microalgas que podem ser utilizadas para produzir biocombustível. Mas é conhecido que é uma fonte de energia de alta produtividade", garante.

As microalgas, segundo o pesquisador, se reproduzem de 50 a 100 vezes mais rápido do que os vegetais utilizados normalmente para produção de biocombustíveis, como cana-de-açúcar, mamona, dendê e milho. O mesmo ocorre em laboratórios, mantidas as condições ideais para a reprodução. "A área proporcional ao volume desses organismos microscópicos é muito alta, ou seja, a troca de nutrientes é muito rápida, se comparada a fenômenos de transporte entre estruturas mais complexas, como tecidos, por exemplo", explicou Bacellar.

Os primeiros experimentos para verificação do desempenho e da produtividade das espécies coletadas foram realizados nos laboratórios do Departamento de Oceanografia da Furg. Simultaneamente, amostras de água foram submetidas à análise nos laboratórios de química da Universidade de Rio Grande, para verificar os possíveis efeitos positivos e negativos causados pela atuação das microalgas selecionadas. O passo seguinte foi encaminhar as microalgas para o laboratório de Química Orgânica da Furg, para as etapas de extração de lipídios, síntese, purificação e caracterização química do biodiesel, obtidos por meio de modernos equipamentos de análises químicas.

O processo de produção de biodiesel a partir de microalgas é realizado com a coleta de uma amostra de água salinizada em um tubo de ensaio. O tubo é fechado e levado ao laboratório, onde é colocado em uma estufa com temperatura e iluminação adequadas para manter as algas vivas. Em seguida, ocorre o isolamento e identificação das espécies, geralmente por meio de mapeamento genético. É um trabalho cuidadoso, pois muitas algas contêm toxinas que as tornam impróprias para a produção do combustível.

Depois de isoladas, as diferentes espécies de microalgas são levadas a um tanque cheio de nutrientes para que se reproduzam. As melhores serão as que se reproduzirem mais rápidamente e tiverem maior teor de óleo. Após quatro dias, vão à secagem. Depois de secas, são embaladas para evitar seu contato com a luz e o oxigênio do ar.

Na última etapa do processo, as microalgas secas são colocadas em um reator, que realiza dois processos distintos: a extração do óleo que será utilizado na fabricação do combustível e a transformação deste óleo em biodiesel, por meio de reações químicas. Segundo Bacellar, normalmente o resultado fica em torno de 10% a 20% do total de matéria-prima utilizada. Ou seja, para produzir um litro de biodiesel, são necessários cerca de cinco quilos de microalgas.

Segundo Bacellar, "o futuro dessa novíssima fonte de biocombustível é tão promissor quanto imprevisível. É preciso conhecer melhor o potencial das microalgas e buscar o melhor caminho para explorá-lo. A pesquisa e o desenvolvimento são de médio e longo prazos. Esse novo trabalho está em ebulição. Há um cenário pouco conhecido, dentro do qual temos que buscar o nosso melhor caminho", disse Bacellar. O mais importante, avaliou o pesquisador, "é que a Petrobras tenha enxergado essa nova fronteira. O Brasil verá algo que jamais imaginou", prevê.

Fonte:

Campus Quixadá implantará unidade de produção de biodiesel

Além da produção de biodiesel, o projeto visa a capacitação de alunos e docentes do Instituto e das universidades parceiras (UFC e UESC), para o trato com os óleos vegetais que entram na fabricação do biocombustível.

Implantar uma pequena unidade produtiva de biodiesel no Campus Quixadá do Instituto Federal do Ceará (antigo CEFETCE) para servir de apoio ao treinamento e difusão da tecnologia de produção do biocombustível, utilizando óleos vegetais como matéria prima. Este é o principal objetivo do projeto “Biodiesel e Biodigestão: implantação de dois modelos de produção em pequenas unidades nos Estados da Bahia e Ceará”. O projeto é fruto de parceria entre o Instituto, a UFC e a Universidade de Santa Cruz de Ilhéus – UESC (Bahia).

O projeto está orçado em R$ 499.986,86, advindos do Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural (CT-PETRO), que tem como objetivo estimular a inovação na cadeia produtiva do setor, a formação e qualificação de recursos humanos e o desenvolvimento de projetos. A verba é gerida pela Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que gere o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas de Pesquisa Científica. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovações (SECTI) do Governo da Bahia investiu R$ 90.850,00 no projeto.

A miniusina do Campus Quixadá servirá de modelo para outras iniciativas de produção do biocombustível, bem como oferecerá metodologias e precauções para a instalação de outras unidades produtivas. Também garantirá a sustentabilidade econômica, visto que estimulará a produção agrícola, para fornecimento dos óleos vegetais, valorizando a mão-de-obra local.

Participam das atividades os professores da área de Química da UESC Rosenira Serpa (coordenadora do projeto), Ana Maria Oliveira, Jaênis Miranda, Mônica de Moura, Sabrine Robra e José Adolfo de Almeida. Pela UFC, integram o projeto os professores de Engenharia Química Antônio Eurico, Mônica Castelo, Estélio Menezes e Andréa Prudente. Pelo Campus Quixadá, fazem parte das atividades os professores da área de Química Assis Rocha (Gerente de Ensino da instituição e co-executor do projeto) João Carlos Assunção, Aline Santos, Suzana Aguiar e Arquimedes Maia. Pela Tecnologia Bioenergética (TECBIO) do Ceará, participa Expedito Parente Jr.

No Campus Quixadá, além dos docentes, integram o grupo de pesquisa alunos do Curso Superior de Licenciatura em Química e o Curso Técnico de Química Industrial (cuja aula inaugural ocorreu dia 18), agricultores, agentes rurais e técnicos da área da Petroquímica e do Biodiesel. Entre as empresas que apóiam o projeto, pode-se citar o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), o Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER).

“O projeto Biodiesel e Biodigestão, implantado nos Estados da Bahia e Ceará, coloca-se como de grande importância em termos econômicos, sociais e ambientais. A cadeia produtiva do biodiesel promove a geração de renda, com inclusão social, através da produção de mamona e dendê. Frente às potencialidades do biocombustível na região Nordeste, o modelo de produção descentralizada aparece como uma importante alternativa”, afirmou a Coordenadora do projeto, professora Rosenira Serpa.

Projeto inclui cursos sobre tratamento de óleos vegetais

Docentes, técnicos da área e agricultores da região do Sertão Central cearense e de Taperoá (BA) são beneficiados com cursos sobre o trato com óleos vegetais. Os cursistas adquirem noção básica sobre a produção e qualidade do óleo para o biocombustível e evidenciam a importância desse combustível renovável para a matriz energética.

Foram realizados cursos sobre o plantio, beneficiamento e co-produção do dendê e da mamona, bem como de controle de qualidade de óleos e biodiesel. Os cursos foram realizados na cidade de Tauá (Ceará) e Taperoá (Bahia) no ano de 2006. Em 2008, aconteceu o curso “Qualidade de óleos vegetais e biodiesel” no então CEFETCE de Quixadá. Participaram técnicos indicados pela Prefeitura do município e pela Petrobras, e alunos de Licenciatura em Química do Campus Quixadá. Em 2009, pretende-se ofertar outros cursos sobre a qualidade de óleos vegetais para produtores e alunos.

No Campus Quixadá, os professores que integram o projeto, apresentam Dedicação Exclusiva, e constituíram um grupo de pesquisa intitulado “Bioenergia e meio ambiente”, que tem como linhas de pesquisa a produção de biodiesel, a otimização e controle de plantas de biodiesel por via enzimática, o estudo da viabilidade técnica e econômica de matérias-primas para a produção de biodiesel.

Fonte: AVOL

Transpetro amplia tancagem de biodiesel

A Transpetro prevê concluir até junho a construção de dois tanques atmosféricos cilíndricos verticais para transporte e armazenamento de biodiesel, no Terminal de Jequié, Bahia. Com investimento de R$ 8 milhões, os tanques classe IIIB (TQ-5110 e TQ-5111) terão capacidade nominal de armazenamento de 230 mil litros do biocombustível cada.

A subsidiária da Petrobras está ampliando a tancagem de biodiesel para dar conta da previsão do aumento do mercado, com a elevação do percentual de adição de biodiesel ao óleo diesel. Hoje, o combustível é armazenado temporariamente em um reservatório de pequena capacidade, enquanto não são construídos os tanques definitivos.

O biodiesel armazenado vem de diversas usinas, sendo a principal fonte o terminal de Candeias. O biocombustível armazenado no Terminal de Jequié é vendido às distribuidoras, juntamente com o diesel mineral, no momento do carregamento das carretas, quando é feita a mistura no teor de 3% (B3) para atendimento dos postos da região.

Fonte: Energia Hoje

Explosão de tanque com glicerina deixa três mortos em Goiás

Os funcionários da fábrica soldavam o reservatório na hora do acidente.
Segundo os bombeiros, a tragédia poderia ter sido ainda maior.
Três funcionários de uma fábrica de biodiesel morreram na noite de segunda-feira (23) depois que um tanque com glicerina explodiu na cidade de Formosa, em Goiás.

A área foi isolada por bombeiros e policiais militares. A explosão deformou um tanque. Os funcionários que soldavam o reservatório foram arremessados a 100 metros de distância. Dois morreram na hora. Um outro chegou a ser socorrido, mas também não resistiu.

“O Samu chegou e conduziu ele para o hospital. Mas, infelizmente, essa terceira vítima também foi a óbito”, afirma o tenente Jânio, da Polícia Militar de Goiás.

“O incêndio se alastrou somente por meio da glicerina que vazou pelas fissuras causadas no tanque, mas foi imediatamente controlado com água e espuma e também pela utilização de extintores da própria empresa”, explica o tenente Antônio Moura, do Corpo de Bombeiros.

O Instituto Médico Legal de Formosa ainda não identificou os três corpos.

Fonte:

Petroleiros de usina de biodiesel em MG aderem à greve

Rio - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou hoje que os trabalhadores da usina de biodiesel de Montes Claros (MG) aderiram à greve nacional dos petroleiros, que se iniciou nesta semana. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG) à FUP. De acordo com a federação, com a paralisação, os trabalhadores interromperam a produção da unidade.

Em comunicado, a FUP confirma que, juntamente com o sindicato dos petroleiros, prossegue em negociação com a Petrobras, na manhã de hoje, para o fim da greve. A entidade afirmou que o movimento grevista dos petroleiros prossegue e será reavaliado somente na sexta-feira (dia 27), último dia previsto para a paralisação.

Ontem, terminou sem acordo a reunião entre Petrobras e sindicatos dos petroleiros a respeito da pauta de reivindicações que motivou a greve. Entre as reivindicações dos petroleiros, estão a garantia de postos de trabalho nas empresas contratadas pela Petrobras e pagamento de horas extras dos feriados trabalhados; e o debate sobre uma nova distribuição na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa.

Segundo informações da FUP, os trabalhadores da BR Distribuidora avaliam hoje indicativo do Sindicato de Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (Sitramico-RJ) de paralisação de 24 horas na próxima sexta-feira (dia 27), em apoio à greve dos petroleiros.

De acordo com apurações da FUP, os petroleiros de todas as unidades de refino estão parados, sendo que o mesmo ocorre com os trabalhadores de grande parte dos terminais, oleodutos e gasodutos da Petrobras Transporte. A FUP informou também ter recebido adesão dos petroleiros da Replan, de Mossoró e do Alto do Rodrigues (RN), e das plataformas do Ceará, de São Mateus e Linhares (ES).

Em nota, a Petrobras destacou que, até a noite de ontem, a produção está mantida nas refinarias e nas plataformas da empresa, inclusive na Bacia de Campos, no Rio, responsável por 85% do petróleo produzido no Brasil pela Petrobras. Segundo a estatal, os terminais também funcionam normalmente e o escoamento da produção e a entrega dos produtos ocorreram dentro da normalidade. De acordo com a estatal, nas refinarias a produção de derivados não foi afetada.

Fonte:

Petrobras deve investir US$ 158 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos