Quando, em fevereiro, foi divulgado o novo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o mais respeitado documento sobre o clima no planeta, o mundo todo voltou seus olhos para os chamados “biocombustíveis”, capazes de reduzir a emissão de gás carbônico (CO2).
De fato, o noroeste paulista está migrando das tradicionais agricultura e pecuária voltadas à alimentação humana e animal para o cultivo de matéria-prima para produção de combustíveis renováveis, menos poluentes que os derivados de petróleo e que atendam melhor às exigências ambientais do planeta que já sofre as conseqüências do aquecimento global.
A guinada, na realidade, começou há mais de três décadas, com a adequação de destilarias e de usinas graças a incentivos fiscais de programas governamentais como o antigo Pró-Álcool. Na década de 70 do século passado, a motivação para um projeto alternativo de combustível foi a disparada dos preços do petróleo, orquestrada pelos membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).
No momento, o processo de migração na agricultura convencional para a geração de bioenergia deve se intensificar em função do biodiesel, combustível já utilizado de forma moderada em alguns países e que é fabricado a partir de óleos vegetais ou de gordura animal (bovinos, suínos e aves).
Fonte: Jornal da Cidade de Bauru
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