Sumaré será a cidade sede da primeira usina de biodiesel da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que receberá um investimento de R$ 35 milhões ao longo de 2007. A perspectiva da SP Bio é começar a produzir, em maio, 25 milhões de litros de biodiesel - a partir do óleo da soja -, com projeção de aumentar a produção anual para 280 milhões, ainda esse ano, transformando-se em uma das maiores usinas do setor na América Latina.
Segundo Fernando Quércia, ex-deputado pelo PTB e um dos sócios proprietários da usina, a localização foi o fator decisivo para a instalação, em Sumaré, já que a linha férrea que transporta a soja e que liga a RMC ao Porto de Santos passa pela cidade.
A usina funcionará no local da antiga empresa KomaKibe, às margens da linha férrea, e deverá abrir 40 novos postos de trabalho. A previsão para os próximos 12 meses é que haja uma nova expansão com a construção de uma unidade esmagadora de soja para produção do próprio óleo (estado em que a usina utiliza a matéria-prima). Num primeiro momento, portanto, a SP Bio comprará o óleo, para no futuro passar a consumir a própria soja em grão para a produção do óleo e a transformação em biocombustível.
Em Sumaré, 20% da produção de biocombustível da SP Bio será destinada ao mercado interno - a ser comprado pela Petrobras. Os outros 80% serão exportados. "O fato de (George) Bush querer firmar contratos de longo prazo para o fornecimento de biocombustível brasileiro mostra que esse é um caminho sem volta. Há ainda o aquecimento global e nós sabemos, hoje, que por várias questões políticas e geográficas o biocombustível tende a se desenvolver" , acredita Quércia, que tem como sócio da SP Bio o empresário Márcio Lagazzi Zeni.
Fonte: Cosmo OnLine
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