sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

A hora dos biocombustiveis de segunda geração


É sabido que as tecnologias chamadas de segunda geração, capazes de produzir biocombustíveis a partir da biomassa (lenhinocelulósicas) e portanto utilizando de forma mais eficiente os componentes da biomassa, inclusive de resíduos, têm enorme potencial na redução da necessidade de área requerida por novas plantações energéticas em relação ao biodiesel e ao álcool. A posição dos gigantes do Petróleo, como a Shell, têm sido a de não entrar no negócio dos biocombustíveis por hora e “esperar até que as tecnologias de segunda geração tornem-se economicamente viáveis”, o que não deve levar mais do que dez ou quinze anos. Quais os governos e empresas investindo seriamente em apressar esta transição para a próxima e mais eficiente geração de biocombustíveis? Há risco de voltarmos à concentração de poder dos moldes da indústria do petróleo caso a pesquisa e a possibilidade de apropriação local destas tecnologias não sejam desenvolvidas desde já. O Brasil ainda não mostrou a mesma liderança neste aspecto e segue apostando na commoditização do álcool a partir de tecnologias de primeira geração.
Fonte: Rios Vivos

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