Brasil e Argentina vão produzir, pela primeira vez, 100 milhões de toneladas de grãos na safra 2006/7, segundo estimativas do Usda. Os números da soja são impressionantes. A produção mundial será de 228 milhões de toneladas, para um consumo de 223 milhões. Com isso, os estoques foram recompostos e estão em 57 milhões de toneladas.
Mas o mercado está pouco ligando para esses números recordes, que pararam de determinar os preços. O que rege mesmo os preços são o novo complexo energético, onde são levados em consideração o petróleo, o etanol (leia-se milho) e o biodiesel (leia-se soja), segundo o analista Fernando Muraro, da AgRural, de Curitiba. Ontem, a soja obteve o maior preço desde 2004 em Chicago.
Um sinal dessa "nova curva de preços" é a grande presença dos fundos de investimentos na oleaginosa. Mesmo com safra recorde, esses fundos detêm 105 mil contratos comprados de soja, o que soma 14 milhões de toneladas, diz Muraro.
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