A Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Santarém, na região Oeste do Estado, quer produzir biodiesel em projetos de assentamentos de municípios da região. A declaração é do superintendente Pedro Aquino.
Atualmente o Brasil consome cerca de 43 bilhões de litros de óleo diesel por ano. A partir de 2008 será obrigatória a adição de 2% de biodiesel ao diesel (o que pode ser antecipado já para 2007), e de 5% a partir de 2013. Para suprir toda esta demanda, será necessário 1,5 milhão de hectares para plantação de espécies oleaginosas - soja, o girassol, a mamona, o algodão, a palma, o amendoim, o babaçu e o pinhão manso. Em 2013 será necessária uma área plantada de 2 milhões de hectares. Com a emergência do biodiesel, fala-se na criação de 200 mil empregos diretos no campo e estima-se que o País economize na importação de diesel. É neste contexto altamente promissor, do ponto de vista ecológico, produtivo e econômico, que o Incra quer entrar, como forma de garantir a fixação das famílias recém-assentadas.
"Estamos preocupados com a geração de renda e segurança alimentar nos projetos de assentamento recém-criados nesta região do Pará. As famílias assentadas recentemente ainda não produzem o suficiente para seu sustento", revela Pedro Aquino.
Atualmente são dois problemas básicos a serem enfrentados pelo Incra em Santarém para inserir a produção do biodiesel numa lógica regional de desenvolvimento, mais exatamente no seio da agricultura familiar: viabilidade técnico-econômica e espécie mais adequada para plantio.
Fonte: Ecopress com informações do jornal O Liberal - PA - 22/02/07, às 12h43
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