A previsão é de que em 10 anos os investimentos no setor cheguem a R$ 10 bilhões. “O Brasil finalmente está consolidando sua política de biotecnologia e a meta do governo é acionar nosso potencial para que em 10 ou 15 anos o País seja um dos cinco líderes mundiais do setor”, disse o presidente Lula, citando o biocombustível como exemplo bem sucedido do uso biotecnologia para alavancar a economia.
O presidente da Recepta Biopharma, José Fernando Perez, presente na solenidade, disse que a competência de recursos humanos instalada no Brasil é uma vantagem competitiva. “Mas essas competências têm que ser garimpadas, porque elas surgem mais facilmente quando há demanda empresarial. O lançamento dessa política de biotecnologia é o primeiro passo para darmos um salto à altura do potencial brasileiro”.
A intenção do governo é atrair investimentos privados para o setor da biotecnologia. Neste sentido, o ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, adiantou, durante entrevista coletiva após o lançamento da PDB, que a sua Consultoria Jurídica estuda soluções que possibilitem a criação de uma empresa de propósito específico para desenvolver tecnologia na área de agronergia (etanol e biodiesel). “Precisamos encontrar um formato que permita à uma empresa reinvestir lucros obtidos com a atividade. Atualmente, a legislação não permite à Embrapa reaproveitar os lucros obtidos com seus produtos”, explicou.
O ministro elogiou o trabalho realizado pela Embrapa, que hoje desenvolve pesquisas com 17 espécies diferentes para viabilizar a produção de biodiesel. “No caso da agricultura, as perspectivas com o uso da biotecnologia são excepcionais. os prazos são menores e os resultados mais favoráveis. Conseguimos ampliar a produção dos alimentos e ao mesmo tempo contribuir para a preservação ambiental”.
Forte: O Nortão
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