quarta-feira, 30 de maio de 2007
Vem aí o carro movido a maisena
Amido de milho, conhecido comercialmente como maisena, polvilho, fécula de batata ou outras formas de hidratos de carbono são a nova proposta de fonte energética para movimentar automóveis no futuro. Pesquisadores da Virginia Tech, nos Estados Unidos, propõem o uso dessas substâncias combinadas com águas e uma mistura de enzimas para produzir hidrogênio no próprio veículo.
Combinadas com o amido, as enzimas poderiam ganhar energia suficiente para dividir a água em seus elementos, produzindo hidrogênio e dióxido de carbono. O hidrogênio será usado para alimentar uma célula de combustível, gerando eletricidade e a água resultante do processo voltará para o tanque para ser novamente misturada às enzimas.
Segundo os pesquisadores, um tanque com aproximadamente 45 litros poderia levar amido suficiente para produzir 4 quilos de hidrogênio, proporcionando uma autonomia de até 480 quilômetros.
O sistema é considerado limpo do ponto de vista ambiental, já que o gás carbônico resultante é originado por material de fonte vegetal, que o retirou da atmosfera durante sua formação. O processo tem um rendimento energético três vezes superior à queima do álcool em motores de combustão interna.
A próxima etapa no desenvolvimento da nova tecnologia é conseguir acelerar o ritmo de reação para que o hidrogênio possa ser produzido com rapidez suficiente para ser utilizado como combustível automotivo, assim como reduzir o custo das enzimas empregadas.
Fonte: Autoestrada.com.br
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