"Só dentro de três a quatro anos é que a Galp e a Petrobras começarão a produzir conjuntamente petróleo no Brasil. Para já, estamos numa fase de trabalhos exploratórios, por isso não é possível calcular qual a produção que poderemos atingir", disse, em entrevista pelo telefone, ao DN o presidente da companhia petrolífera brasileira. José Sérgio Gabrielli deslocou-se a Lisboa na semana passada para assinar, em consórcio com a Galp e a Partex, um contrato de concessão com o Governo português para a pesquisa e exploração de petróleo em águas profundas, na costa portuguesa, numa zona que se estende entre Lisboa e Aveiro. A Galp, para já, só produz crude em Angola.
No mesmo dia (sexta-feira), a petrolífera brasileira assinou com a sua parceira portuguesa de há vários anos um acordo de parceria para a área da produção e comercialização de biocombustíveis. "Dois projectos em que ambas estão concentradas neste momento", sublinha Sérgio Gabrielli. "Estamos a analisar a produção e transporte de biocombustíveis no Brasil, mas também em África, para vendas em Portugal e na Europa", explicou. A parceria, admite o gestor, poderá vir a envolver o projecto de construção das duas biorrefinarias para a produção de biodiesel de segunda geração, que a Galp quer desenvolver em Portugal, uma em Sines e outra em Matosinhos. "É uma hipótese, nós também já temos biodiesel de segunda geração no Brasil".
Fonte: Diario de Noticias
Nenhum comentário:
Postar um comentário