O Clássicos de Competição, que acontece entre 25 e 28 de janeiro no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos (SP), e integra o calendário de comemorações do aniversário da cidade de São Paulo (SP), vai adquirir créditos de carbono como forma de amenizar o impacto ambiental gerado por sua realização. Segundo a organização, o evento deve gerar cerca de 30 mil toneladas de gás carbônico, mesmo com o fato de que a maior parte dos veículos presentes vai ficar estática.
Os créditos de carbono são certificados que autorizam o "direito" de poluir. Trata-se de um mecanismo criado com o Protocolo de Kyoto, tratado que estipula que os países desenvolvidos devem reduzir em 5,2% a emissão de poluentes entre 2008 e 2012, tendo como base o ano de 1990. Para compensar a redução, o documento autoriza a compra do direito de poluir por meio de projetos ambientais desenvolvidos em países em desenvolvimento, com o objetivo de absorver o excedente de gás carbônico e demais substâncias tóxicas despejadas no ambiente.
Enquanto os países desenvolvem projetos ambientais, as empresas têm o direito de comprar os créditos de carbono. O princípio é simples: um hectare de floresta de eucalipto, por exemplo, absorve 12 toneladas de gás carbônico por ano. Esta espécie de seqüestro de poluentes pelo meio ambiente gera os créditos de carbono, dando às companhias o direito de comprá-los e, assim, adquirir o direito de poluir mais, mas teoricamente gerando um impacto ambiental nulo.
Um exemplo vem do olho diesel: uma tonelada do combustível trocada por biodiesel gera 3,5 toneladas de crédito. O Clássicos de Competição trará exposição de modelos que fizeram histórias nas pistas nacionais, presença de grandes pilotos de nosso automobilismo, corridas, entre outras atrações. Os ingressos já estão à venda e mais informações podem ser adquiridas por meio do site www.classicosdecompeticao.com.br.
Fonte: Carsale
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