quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

biomassa é a grande solução brasileira de substituição de combustíveis fósseis

A biomassa é a grande solução brasileira de substituição de combustíveis fósseis por energéticos renováveis.

Em 2006, apesar do nosso crescimento medíocre, superamos todos os recordes de consumo dos combustíveis.

Com a oferta insuficiente do gás natural, o óleo combustível cresceu cerca de 20%, quando comparado com o ano passado.

Em 2007, iniciaremos a adoção da política do uso do biodiesel, na proporção de 2% ao diesel. Entre as principais matérias-primas que serão utilizadas na fabricação do biodiesel temos a mamona, o amendoim, o girassol, a soja, o dendê, o pinhão-manso e até gordura dos animais.

Os benefícios aos pequenos produtores são discutíveis e o mercado depende de escala produtiva. No último leilão da ANP, o biodiesel foi vendido por R$ 1,70 a R$ 1,90 por litro. Desta forma, o biodiesel deverá ser bem aproveitado no interior do País, onde o diesel é mais caro ou existe dificuldade para chegar.

A biomassa é a grande solução brasileira de substituição de combustíveis fósseis (petróleo e gás natural) por energéticos renováveis e ambientalmente mais corretos. A produção do álcool deverá alcançar 55 bilhões de litros por ano em 2030. A área plantada com cana superará 14 milhões de hectares. Hoje, ocupa em torno de 6 milhões, sendo 50% para o álcool e a outra metade para o açúcar. Na safra em curso, de 2006/2007, o Brasil produzirá mais de 17 bilhões de litros de álcool, bem próximo dos americanos. O álcool de milho é a principal aposta dos EUA, que desejam consumir em torno de 30 bilhões de litros em 2012, com subsídios de US$ 0,14 por litro.
Falta, no entanto, entre nós, uma política governamental, a fim de financiar os estoques reguladores de álcool, para que possam as indústrias gerar excedentes exportáveis. Ademais, urge a adoção de uma tributação mais similar nos vários estados brasileiros, em vez de variar de 15% a 32%, no caso do ICMS.
Para tanto, existe um potencial agricultável de mais de 90 milhões de hectares de terra, aptos para as culturas energéticas, sem que isto concorra com a oferta de alimentos ou fibras.

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