De uma produção de 2,6 milhões de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, 1,9 milhão foi vendido no mercado interno. O crescimento das vendas internas colocou um grande sorriso nos lábios dos principais executivos das montadoras.
Apesar das constantes reclamações referentes à desvalorização da moeda americana, assim mesmo, mais de 600 mil unidades foram exportadas. O automóvel produzido hoje no país é um dos melhores do mundo. Causa inveja aos outros países o desenvolvimento de motores flexíveis, incluindo o tricombustível, que também podem ser movidos a GNV (gás natural veicular). Os recursos naturais em abundância tornam o Brasil um país líder em novas tecnologias para motores a combustão. Além dos motores flexíveis, o biodiesel, também chamado de revolução verde, desenvolve-se rapidamente e num futuro breve poderá substituir gradativamente o diesel, por se tratar de energia limpa e renovável, frente à fonte tradicional do petróleo, cada vez mais escasso e caro. Para o Brasil, é a descoberta de uma nova fonte de desenvolvimento para a nossa agricultura e a perspectiva de nos transformarmos em um grande fornecedor internacional desses produtos, com a contribuição para a nossa economia e meio ambiente. É importante destacar que os motores bicombustíveis já representam 78% das vendas no mercado interno. Comemora-se também a marca de 10 milhões de veículos com motor 1.0, vendidos desde 1991.
Condições existem, porém será necessário reduzir o tamanho da máquina do governo, diminuir as taxas e impostos, reduzir a taxa Selic, controlar a inflação, entre outras reformas políticas, tributárias e sociais, prometidas pelos governantes para os próximos quatro anos. As vendas do setor de veículos, motos e caminhões continuarão sendo puxadas pelo abundante oferecimento de baixas taxas de juros e alongamento do prazo para pagamento.
Fonte: Gazeta do Povo
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