sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

"Microdiesel": novo combustível de bacterias (em inglês)

Um novo combustível produzido com bactérias esta sendo desenvolvido por cientistas na Alemanha.

O "Microdiesel" pode ser produzido a partir da maioria das plantas oleaginosas, bem como da reciclagem de papel.

A pesquisa foi publicada na edição de setembro de 2006 do Microbiology, a Society for General Microbiology journal, descreve como as bactérias especialmente projetadas poderiam ser usadas para fazer o combustível das plantas colheitadas como alimento. “Biodiesel é uma fonte de energia alternativa e um substituto para o combustível diesel derivado do petróleo,” explica o professor Steinbüchel do Westfälische Wilhelms-Universität em Münster. “Um número crescente de países já está fazendo o biodiesel em grande escala, mas os métodos atuais da produção ainda são caro”.

“A produção de Biodiesel depende dos óleos de planta obtidos das sementes de oleaginosas como a colza ou a soja”, explica o professor Steinbüchel. “Entretanto, a produção de óleos de planta tem uma demanda enorme de área plantada, que é, hoje, um dos principais fatores de limitação na difusão do uso do biodiesel. Além disso, a produção do biodiesel compete com a produção do alimento, que levanta também alguns interesses éticos”.

Microdiesel, como os cientistas nomeou-a, é diferente de outros métodos de produção porque usa não somente os óleos de planta, mas pode, também, usar materiais de outras partes das plantas, na sua maioria, prontamente disponíveis, ou mesmo o papel reciclável.

Além do que, não necessitaria do uso de metanol, recurso fóssil, como os demais biodiesel tem usado. As bactérias usam, no processo do Microdiesel, o próprio etanol por elas produzidas.

Isto poderia ajudar a baixar os custos de produção e, desta forma, o combustível seria feito de recursos 100% renováveis. “Devido ao preço muito mais baixo dos materiais crus usados neste novo processo, alem da sua grande abundância, o processo do Microdiesel pode resultar em uma produção mais difundida dos biocombustíveis com um preço mais competidor no futuro”, diz o professor Steinbüchel

Fonte: Engineer Live
do blog Chemical Engineering Word

Um comentário:

Harry Edmar Schulz disse...

Gostei do tema. Onde consigo o nome das bactérias?