sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Biodiesel volta à mesa do governo do Rio Grande do Norte

A governadora Wilma de Faria reuniu secretários envolvidos no projeto Biodiesel e ficou definido que será formatado um documento em conjunto com a Petrobras para detalhar o sistema de comercialização das oleaginosas.

Segundo Tibúrcio Batista, a Petrobras possui duas plantas experimentais no Rio Grande do Norte e quer instalar uma unidade industrial de produção do biodiesel em no máximo três anos. Para isso, quer que o Governo do Estado responda com o incentivo à produção de oleaginosa. “Este compromisso é irreversível, pois é um projeto que todos têm interesse. Nesta reunião, discutimos as dificuldades e como superá-las. Agora, de acordo com a responsabilidade de cada órgão, vamos formalizar um plano de ação", determinou a Governadora.

No projeto, cabe ao Estado dar condições de produção aos agricultores. A oleaginosa a ser explorada como matéria-prima deverá ser o girassol, que já é desenvolvido com sucesso na região do Mato Grande e Vale do Açu. "De acordo com dados da Emparn, já para o primeiro semestre de 2007, 35 toneladas de sementes de girassol estarão disponíveis", explicou Tibúrcio.

A cultura do girassol está presente em 63 municípios do Rio Grande do Norte. A capacidade de produção pode chegar a 2.000 quilos por hectare. De acordo com Tibúrcio Batista, o planejamento atual é que haja exploração de 10 mil hectares, em 2007; 25 mil em 2008; e 50 mil em 2009.

Na reunião desta quinta-feira, o mecanismo sobre a comercialização entre o agricultor – produtor de oleaginosa - e a Petrobras ainda não ficou claro, faltando o posicionamento da empresa estatal. "Marcaremos uma reunião com a Petrobras para saber o que realmente ela vai oferecer aos agricultores. Este é o nosso principal entrave para o desenvolvimento do projeto do biodiesel no Estado", afirmou a governadora Wilma de Faria.
Fonte: Diário de Natal

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