A Shell Brasil expandiu sua rede de distribuição de biodiesel e, a partir desta semana, a Base de São Luís (MA) também está comercializando o biocombustível. Agora, o produto será oferecido em 32 postos da rede Shell no Maranhão. A companhia vai atender ainda a outros 20 clientes comerciais (business-to-business), basicamente empresas de ônibus, transportadoras e indústrias com frota própria. A preocupação com os conceitos de desenvolvimento sustentável levou a empresa a apoiar a diversificação da matriz energética nacional.
A companhia apóia o programa de biodiesel do Governo Federal por acreditar que representa um importante avanço para o país e, com isso, se reafirma, mais uma vez, como uma empresa de energia integrada. A Shell tem mais de dez anos de experiência com o biodiesel na Europa e está trazendo esta bagagem para o mercado brasileiro. França, Itália e Alemanha são os principais mercados em que a companhia opera com o produto. A experiência é muito positiva, principalmente em relação a fatores ambientais (redução de CO2 e menor teor de enxofre) e de performance (maior índice de cetano e lubricidade).
Embora, a adição de biodiesel ao diesel seja obrigatória no mercado somente a partir de 2008, a companhia se antecipou. Em novembro de 2005, a Shell adquiriu, no primeiro leilão do produto promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o volume de 1,8 milhão de litros de biodiesel puro (B100), fornecidos pela planta da Brasil Biodiesel, empresa situada em Floriano (PI).
Em 22 de setembro, a Shell começou a disponibilizar no mercado o produto na Base de Suape (PE), atendendo a 45 postos da sua rede de Recife e de outras 18 cidades em Pernambuco e também um na Bahia, além de 23 clientes comerciais (business-to-business), basicamente empresas de ônibus e transportadoras da região.
O biodiesel comercializado pela companhia é o B2, uma mistura composta por 98% de diesel e 2% de biodiesel puro. O B100 é um combustível renovável e, neste caso, produzido a partir de sementes de mamona e de soja. O combustível é considerado ecologicamente correto porque reduz o teor de enxofre no diesel, ajudando a diminuir a concentração de poluentes na atmosfera.
A expansão para outras bases de abastecimento já está programada. A previsão da Shell é de que até o fim do mês a oferta chegue também a Belém (PA) e Açailândia (MA). Durante o ano de 2007, as demais bases da região Centro-Sul serão contempladas com a comercialização de B2.
Fonte: Monitor Mercantil
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