Depois de perder grandes empreendimentos para estados vizinhos, como a Kepler Weber para Mato Grosso do Sul e as fábricas da Schincariol e da Perdigão para Goiás, o governo do Estado, em 2003, criou um programa que visa minimizar os impactos negativos da alta carga tributária sobre um Estado com baixo consumo interno – se comparado ao consumo dos grandes centros do Sul e Sudeste brasileiros – e logística desfavorável.
“O Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), foi elaborado para gerar competitividade a Mato Grosso, frente aos outros estados brasileiros, principalmente do Centro-Oeste, como também, para dar competitividade às empresas que optarem por Mato Grosso”, aponta o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan.
A CRISE – Os piores anos para economia estadual, 2005 e 2006, por conta da falta de renda no campo, foram avaliados pelos dois gestores como um período de oportunidades. “Se por um lado empresas ligadas aos implementos agrícolas adiaram seus planos de investimento para Mato Grosso, a cana-de-açúcar, por meio da produção de álcool e açúcar e outras oleaginosas como soja e mamona aumentaram o potencial de diversificação da agroindústria estadual, por meio da produção de biodiesel”, completa Epaminondas. Já Furlan é cético ao afirmar que muitos investimentos ligados ao agronegócio, “foram adiados e não cancelados”.
Em matéria de diversificação, o secretário adjunto de Desenvolvimento observa que somente em 2006 o Estado recebeu investimentos de cerca de R$ 500 milhões na geração de energia.
Fonte: Diário de Cuiabá
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