A região Nordeste será vista como prioritária no País para investimentos em biodiesel e incentivos à sua fabricação, afirmou Maria Helena Castro, coordenadora de Inovação na Gerência de Planejamento e informação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene), na última segunda-feira (18/06) na Amcham-Recife.
“A região foi escolhida para receber esses incentivos devido ao grande impacto social que o combustível possui. Ele consegue aumentar em um curto espaço de tempo a renda no campo, o que é uma grande arma para acabar com a pobreza no Nordeste”, explicou Maria Helena, que também é gerente de Projetos de Energia da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), durante reunião do comitê de Economia & Finanças, realizada no auditório do Hotel Best.
Uma dos estímulos já anunciados pelo Ministério de Integração Nacional é a preferência do biodiesel em financiamentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
Crédito de R$ 5,4 bilhões
Os empréstimos poderão financiar o plantio de oleaginosas, usadas como matéria-prima do biodiesel, e as fábricas que produzirão o combustível. O FNE terá R$ 5,4 bilhões disponíveis para crédito este ano, dos quais R$ 1,1 bilhão já foram concedidos até março.
Segundo Maria Helena, os incentivos são uma forma de o Governo Federal ajudar os fabricantes a cumprirem as metas estabelecidas para 2008. “A partir de janeiro do próximo ano, todos os postos do País terão o dever de oferecer biodiesel. Para ajudar a cumprir a meta, o governo deve lançar outros incentivos.”
Hoje, o combustível da inclusão social, como é mais conhecido o biodiesel na região Nordeste, já ajuda a gerar renda para cerca de 250 famílias de agricultores.
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