terça-feira, 19 de junho de 2007

Indústria se antecipa ao governo e estimula corte de emissão de CO2


O setor industrial brasileiro adiantou-se ao governo federal e está prestes a assumir metas de redução da emissão dos gases do efeito estufa. Elas são voluntárias e não estabelecem valores mínimos de corte. Ainda assim, indicam mudanças na política ambiental nacional.

A proposta partiu de São Paulo, da Federação das Indústrias (Fiesp) e do Centro das Indústrias (Ciesp). Ela foi costurada em meses de debate e aprovada na semana passada na 1ª Conferência da Indústria Brasileira para o Meio Ambiente. É parte de um documento amplo, com princípios ambientais a serem incorporados pela indústria nos próximos anos, que segue para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) referendar.

Pelo documento, o setor se compromete a adotar medidas de mitigação de emissões de CO2 e outros gases, a integrar programas de mobilização da sociedade e a investir em pesquisa e inovação tecnológica focada em campos como eficiência energética e fixação de carbono. Também faz parte a busca por incentivos econômicos dentro de mecanismos de desenvolvimento limpo e a elaboração de novos inventários nacionais de emissões - o único feito tem informações coletadas de 1990 a 1994.

Não há metas definidas. Segundo o diretor do Conselho de Meio Ambiente da Fiesp, Nelson Pereira dos Reis, elas devem ser debatidas de acordo com a área de atuação e a região, em um movimento capitaneado pela CNI.

Íntegra da Matéria aqui
Cristina Amorim
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