segunda-feira, 4 de junho de 2007

BNDES: Desembolso para biodiesel e etanol será de R$ 3,5 bi

A chefe do Departamento de Gás, Petróleo e Fontes Alternativas de Energia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Cláudia Prates, informou que os desembolsos da instituiçao para a área de etanol e biodiesel deverao se expandir de R$ 2,1 bilhoes, registrados no ano passado, para R$ 3,5 bilhoes em 2007. Já estao em carteira R$ 2,5 bilhoes para desembolso neste ano, acrescentou.

No ano passado, o BNDES liberou R$ 1,4 bilhao para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas eólicas (energia produzida a partir dos ventos) e por biomassa. "Neste ano, a expectativa é pelo menos repetir esse número, porque muitas usinas de biomassa estao entrando no leilao de energia nova, assim com as PCHs", informou Prates.

A carteira ativa - envolvendo operaçoes enquadradas, em análise ou contratadas já para liberaçao de recursos - inclui 66 dessas pequenas centrais hidrelétricas, o que soma 1,5 mil megawatts (MW) de geraçao de energia. Os investimentos nessas centrais atingem R$ 6,1 bilhoes, dos quais R$ 4,3 bilhoes financiados pelo BNDES. Para co-geraçao de biomassa, sao 21 projetos que totalizam 800 MW, mais seis parques eólicos (234 MW).

Para etanol, o BNDES registra 65 projetos, mas nem todos se referem a usinas novas. A carteira ativa nesse segmento alcança R$ 14,2 bilhoes em investimentos, com financiamentos no valor de R$ 8,4 bilhoes. E para biodiesel as nove operaçoes ativas, com um bilhao de litros e quatro delas já contratadas, representam investimentos de R$ 540 milhoes e financiamento de R$ 450 milhoes.

Ainda em relaçao ao biodiesel, a técnica do BNDES disse acreditar que se for antecipada a meta de obrigatoriedade de adiçao de 2% do produto a gasolina, prevista para 2008, a entrada de novas usinas para financiamento pela instituiçao deverá aumentar. Ela lembrou que os projetos em carteira já ultrapassam a previsao de demanda para a mistura de 2%, que é de 840 milhoes de litros. E reiterou que a área de energias renováveis é considerada prioritária pela instituiçao.

Fonte:

Nenhum comentário: