O professor do curso de Relações Internacionais da Trevisan Escola de Negócios, Alexandre Hage, afirma que, apesar da mistura obrigatória dos dois combustíveis a demanda ainda é muito pequena sobre o biodiesel. “Ao contrário do etanol, não podemos afirmar prontamente que o Brasil goze de dianteira na produção do biodiesel. Claro, há sim produção usada com muita parcimônia para compor apenas 2% do óleo diesel fóssil. Já quando falamos de etanol o combustível é usado 100% para carro a álcool. No caso da mistura com a gasolina, a mistura vai de 20 a 22%.”, diz.
O professor afirma que o desejo brasileiro é aumentar muito a produção de biodiesel, mas por enquanto sua produção ainda tem limites e gargalos que não são empresariais apenas, mas sim de tecnologia. “A produção do biodiesel ainda é muito dispendiosa financeiramente e há também o problema de qual fonte natural sairá o biodiesel, girassol, mamona ou soja. Certamente o Brasil vai ter conforto na produção e tecnologia de biodiesel, mas não para 2008”, conclui.
Fonte: Revista Fator
Da Agência

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