terça-feira, 31 de outubro de 2006

Oleaginosas podem gerar emprego e renda para comunidades da região Amazônica

Plantas oleaginosas como o dendê, buriti, mamona e o babaçu podem gerar emprego e renda para comunidades agrícolas da região Amazônica e tornar o Brasil um exemplo de agricultura sustentável para o mundo. Um dos principais desafios em transformar essas plantas em biocombustível, por exemplo, é conciliar o desenvolvimento com a conservação do meio ambiente.

Para debater o tema e apresentar sugestões, o Ministério do Meio Ambiente promoveu nesta segunda-feira (30) o seminário Experiências Amazônicas com Oleaginosas”. Representantes da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Eletronorte - Centrais Elétricas do Norte, Organizações Não-Governamentais e secretarias estaduais e municipais avaliaram o potencial de diversas oleaginosas na Amazônia.

AmbienteBrasil - portal ambiental

Programa Biodiesel: Agora é para valer?

A pergunta da hora é se esta nova onda do biodiesel vai de fato deslanchar. Aparentemente, desta vez deve se concretizar, embora na visão de especialistas do setor do jeito como foi concebido o Probiodiesel não possa ser considerado um programa energético, mas sim um programa social, opinião endossada pela professora Suzana K. Ribeiro, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A crítica ao Programa reside na preferência pelos produtos oriundos da agricultura familiar, em especial mamona e dendê, que são isentos de taxas tributárias, como Pis/Pasep e Cofins. Este é um fato que vai na contramão da inserção dos óleos vegetais na matriz energética brasileira, pois na Europa, onde o óleo diesel tem grande utilização, as grandes corporações têm sido importantes investidores em razão de programas públicos de biodiesel que incentivam grandes negócios e ainda concedem subsídios aos produtores de oleaginosas.(1)

E a concessão de financiamentos, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também oferece incentivos a detentores ou adquirentes de produtos com o Selo Combustível Social. Além disso, há quem considere por critérios técnicos a mamona como excelente lubrificante, mas pouco indicada para biodiesel, em decorrência de sua viscosidade. O dendê por sua vez apresenta limitações por conta da produção concentrada no Norte do país, implicando em questões de logística para sua distribuição, além do elevado custo da atividade.

Fonte: Fonte: IEA - Instituto de Economia Agrícola

Agência UDOP de Notícias

Bioenergia e Petrobras 2020

Silenciosamente observadas, as novas tecnologias brasileiras já são vedetes no multibilionário setor energético mundial. O neonato H-Bio, da Petrobras, é considerado uma revolução nos fóruns energéticos.

A ministra do Desenvolvimento Sustentável da Suécia, Mona Sahlin, afirmou em entrevista ao jornal The Guardian: "Deve sempre haver alternativas para o petróleo, nenhum motorista deveria ter somente gasolina para abastecer seu carro. Queremos estar mentalmente e tecnicamente preparados para um mundo sem petróleo". Sahlin, titular da nova pasta criada para substituir o Ministério do Meio Ambiente, acredita que a dependência do seu país ao petróleo poderá acabar em 2020. Hoje, 30% da energia do país vem de fontes renováveis.

Sintonizada nas ações globais, a renomada Academia Real de Ciências da Suécia, responsável pelos prêmios Nobel, estuda a correlação do petróleo com mudanças climáticas, flutuação dos preços, recessão econômica global e movimentos inovadores de players da economia energética mundial, entre eles os da Petrobras.

O relatório Estado do Mundo 2005, do WWI-Worldwatch Institute (download gratuito em português no site http://www.wwiuma.org.br), resume os custos e riscos do uso do petróleo em três categorias. Concluindo que o ponto que fez com que o petróleo outrora tenha nos ajudado a garantir a segurança humana, hoje nos tornou mais vulneráveis, afirmam os pesquisadores.

Biocombustíveis podem reduzir significativamente a dependência global do petróleo.

Enquanto o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) informa que investimentos do setor de petróleo no Brasil deverão alcançar US$ 100 bilhões na próxima década, 75% oriundos da Petrobras, o relatório intitulado "Biocombustíveis para o Transporte", produzido pelo WWI em conjunto com a GTZ e FNR, agências alemãs de cooperação, revelam que os biocombustíveis poderiam prover 37% de combustível de transporte norte-americano dentro dos próximos 25 anos (os EUA usam 43% da gasolina do planeta para movimentar 5% da população global), e de 20 a 30% na União Européia.

Com a pressão dos preços do petróleo e a contabilização dos prejuízos das mudanças climáticas, a comunidade internacional passou a prospectar potenciais pólos para rotas de capitais voltados à bioenergia.

Os biocombustíveis abrem janelas para investimentos internacionais no Brasil, país pouco conhecido, e o pouco ainda dominado por notícias negativas na imprensa internacional.

Na corrida por energias limpas, a Europa produz 95% do biodiesel do mundo, a Alemanha com mais da metade e o resto dividido entre Itália e França. A demanda mundial de álcool é de 120 bilhões de litros por ano.

O Brasil, que lidera o mundo nas safras sucroalcooleiras com a produção de cana-de-açúcar em cerca 6 milhões de hectares, produzindo 400 milhões de toneladas de cana e 16 bilhões de litros de álcool, exibe o status de único país do mundo com possibilidades de grande expansão no cultivo da cana-de-açúcar, com 89 projetos de usinas, um investimento estimado em US$ 13 bilhões.

Hoje, cerca de 700 mil brasileiros estão ocupados na cultura da cana-de-açúcar.

Como juntar as oportunidades da corrida mundial por biocombustíveis e o potencial do capital natural do Brasil, maior potência bioenergética do planeta, investindo em inovações tecnológicas para otimizar a produtividade no novo paradigma de econegócios, gerando lucro social, econômico e ecológico de forma integrada?

Como será que a Petrobras (51º lugar entre as maiores empresas do mundo e 14º entre as petrolíferas) usará os trunfos e os coringas, que só o Brasil tem, para posicionar-se neste jogo de desenvolvimento limpo?

O plano de negócios da empresa para o qüinqüênio 2007-2011, com foco alargado em energias renováveis, visa liderar a produção nacional de biodiesel e ampliar significativamente a participação no etanol. Investimentos realizados em redes de tecnologia, pessoal e em energias alternativas buscam superar desafios tecnológicos dos próximos anos.

Apostando na integração e na sinergia das redes, o projeto que pode ser chamado "Petrobras 2020" prevê o fortalecimento dos centros regionais de pesquisa e a formação de cadeias de fornecedores onde, além das grandes, micro e pequenas empresas são incluídas.

Uma visão inovadora da economia bioenergética que usa a força do petróleo e vai além, investindo em conhecimento aplicado, matéria-prima para a paulatina transição do modelo centrado nas energias fósseis para as renováveis.

A Academia Real de Ciências da Suécia, nos seus discretos movimentos, acompanha a criatividade e a flexibilidade com que o Brasil, signatário das Metas do Milênio, da ONU, aparelha-se para usufruir do seu potencial bioenergético, contribuindo para a melhoria da economia, da sociedade e da sustentabilidade do planeta.

Os resultados das suas observações só os seus membros, no momento oportuno, podem revelar.

Eduardo Athayde é diretor do WWI-Worldwatch Institute no Brasil. Artigo publicado no

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Começa reserva para Brasil Ecodiesel

Quase um ano depois de a Grupo Cosan estrear na bolsa, a Brasil Ecodiesel, maior produtora de biodiesel do país, vem com uma oferta global de ações na tentativa de repetir o sucesso da fabricante de álcool no mercado de capitais. Com um setor de grande apelo junto ao investidor estrangeiro, a empresa pretende vender, pelo menos, 31,578 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto) e pode levantar cerca de R$ 700 milhões, sem considerar o lote extra. Tal estimativa leva em conta o intervalo de preços sugerido, entre R$ 17 e R$ 22.

O prazo de reserva das ações começa hoje e vai até o dia 7. Os papéis começam a ser negociados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no dia 13, sob as regras do Novo Mercado, o nível mais elevado de governança corporativa da bolsa e que garante, por exemplo, o prêmio de controle aos minoritários (o "tag along"), no caso de venda da companhia.

De 10% a 20% das ações irão para o varejo, para investimentos a partir de R$ 3 mil. A intenção dos coordenadores, Banco Fator e Citigroup, é atender a todos os pedidos até R$ 5 mil, e, no caso de excesso de demanda, fazer rateio. No exterior, os papéis serão vendidos na forma de American Depositary Shares (ADS) e cada unidade representará uma ação no Brasil.

Fundada em 2003, a Brasil Ecodiesel responde por cerca de 60% da produção de biodiesel no país, a partir da soja e da mamona. A companhia foi criada em meio ao Programa Nacional de Biodiesel, que determinou a mistura do biodiesel ao diesel mineral - inicialmente na proporção de 2%, devendo passar a 5% a partir de 2013.

Se a empresa vender os lotes adicionais, a operação pode ser acrescida de 11,052 milhões de ações, elevando o total da oferta a cerca de R$ 940 milhões. Parte dos papéis, 4,736 milhões, corresponderão a uma oferta secundária, de papéis pertencentes à Eco Green Solutions, holding com sede em Delaware, nos Estados Unidos, que tem como única sócia a trust (organização usualmente combinada com um banco comercial, e que atua como agente fiduciário) BT Global Investments Fund. O beneficiário final da BT Global Investment Fund é um outro trust administrado sob as leis das Ilhas Cayman.

Segundo um gestor de recursos, a Brasil Ecodiesel pertence a um setor chave para o Brasil e que tem merecido atenção da comunidade internacional. A percepção é de que foi por isso que a oferta incluiu ADS. Mesmo sem contar com uma venda internacional, na captação da Cosan os estrangeiros levaram 72% dos papéis, numa operação que movimentou R$ 885,8 milhões.

O histórico operacional da Brasil Ecodiesel é, porém, bastante recente. No prospecto, a empresa adverte que dedicou os dois primeiros anos de atividade à captação de recursos, ao estabelecimento de cadeias de suprimentos de matérias-primas junto a agricultores familiares e demais produtores agrícolas, além de negociar incentivos fiscais. Nos leilões realizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANS), a empresa se comprometeu a fornecer 488 mil metros cúbicos de biodiesel até o fim de 2007.

Com os recursos captados, a empresa pretende construir unidades de produção, de esmagamento e comprar terras para plantio de sementes de oleaginosas.

Fonte:

Petrobras faz acordo para explorar petróleo em Moçambique

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira a assinatura de um acordo com a estatal moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) para exploração conjunta de petróleo e gás natural no país africano.

O acordo, firmado na última sexta-feira no Rio de Janeiro pelas direções das duas estatais, inclui a realização conjunta de pesquisas com o objetivo de produzir biocombustível em Moçambique.

"O governo de Moçambique tem interesse em desenvolver a produção de biodiesel a partir da jatrofa (pinhão-manso), uma oleaginosa abundante na vegetação local, além da produção de álcool de cana-de-açúcar", informou a Petrobras em comunicado.
Atualmente, a companhia brasileira participa de um bloco de exploração em Moçambique, juntamente com a Petronas, da Malásia, na foz do rio Zambezi.

O comunicado salientou ainda que a ENH é uma empresa com "experiência no desenvolvimento de atividades petrolíferas e possui amplos conhecimentos de geofísica e geologia das bacias sedimentares de Moçambique".

O memorando foi assinado pelo gerente executivo do Desenvolvimento de Negócios da Área Internacional da Petrobras, Luis Carlos Moreira, e pelo presidente do Conselho de Administração da ENH, Issufo Anuar Daúfo Abdula.
Em agosto deste ano, a estatal brasileira firmou um acordo de cooperação técnica com a portuguesa Galp para exploração de petróleo na península de Peniche (centro-oeste).

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Petrobras investirá US$ 7 mi em renováveis

SÃO PAULO, 26 de outubro de 2006 - A Petrobras pretende destinar US$ 7 milhões para o desenvolvimento de energias renováveis até 2015. A informação é do gerente de Comércio e Álcool da estatal, Sillas Oliva Filho, que participou hoje em São Paulo do 1º Fórum de Sustentabilidade. "A co-geração é importante para o Brasil. O nosso objetivo é criar dentro da empresa a eficiência e competitividade", garantiu.

Link para Gazeta Mercantil

Fiscais da Sefaz e ANP interditam três indústrias de biodiesel no Estado

A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), por meio do Segmento de Combustíveis, e a Agência Nacional de Petróleo (ANP), interditaram na última semana três indústrias produtoras de biodiesel em Mato Grosso que estavam comercializando o produto sem autorização da ANP e nem inscrição estadual. A operação denominada “Biodiesel” conta com a participação de fiscais da Sefaz/Segmento de Combustíveis e auditores da ANP do Rio de Janeiro especializados na fiscalização do produto.

A operação iniciou em Tangará da Serra (239 km a Médio-Norte de Cuiabá) interditando a empresa RTR Indústria Comércio de Esteres Ltda, por produzir Biodiesel sem especificação da ANP. De acordo com a líder do Segmento de Combustíveis da Sefaz, Neli Machado, a referida empresa já distribuiu nos postos revendedores de combustíveis de Tangará da Serra, cerca de 120 mil litros de biodiesel irregular e sem o recolhimento de imposto aos cofres do Estado. O Fisco autuou o proprietário da empresa em R$ 103.870,00.

No município de Sorriso (420 km de Cuiabá) os fiscais da Sefaz e da ANP interditaram a empresa Armazéns Vale do Verde, que estava operando sem autorização da ANP e sem inscrição estadual junto a Sefaz. A empresa produz um volume de aproximadamente um milhão de litros de biodiesel por mês, sem recolher um centavo de ICMS ao Estado de Mato Grosso. Até o momento foi apurado o montante de R$ 428,4 mil.

Em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) a operação “Biodiesel” interditou a empresa SSIL – Sociedade Sales Industrial Ltda, por falta de autorização da ANP e falta de inscrição estadual. A empresa produz cerca de 30 mil litros de bodiesel por dia. “Vamos fiscalizar se o número corresponde com o que é informado a Sefaz”, disse a líder do segmento de Combustíveis, Neli Machado.

A produção de biodiesel é simples e utiliza metanol ou Álcool Etílico Anidro Combustível para reagir com óleo, tanto vegetal como animal (sebo) e produzir B-100. O investimento em reatores, decantadores, estruturas de lavagem e armazenagem não é significativo e está acessível a qualquer produtor rural ou grande consumidor de diesel.

FISCALIZAÇÃO

A operação “Biodiesel” fiscalizou outras empresas de produção do Biodiesel e emitiu boletim de fiscalização e intimação para regularização. Em Tangará da Serra a empresa Bioeng Tecnologia e Engenharia Ltda foi fiscalizada por não possuir autorização junto a ANP para funcionar e nem inscrição estadual na Secretaria de Fazenda. “No momento da fiscalização não encontramos estoque de biodiesel nos tanques, no entanto, a empresa tem previsão de produção de 2 mil litros por dia”, informou a líder do Segmento de Combustíveis da Sefaz, Neli Machado.

Em Dom Aquino (166 km de Cuiabá) foi fiscalizada a empresa Renobrás, por vender biodiesel direto para transportadoras, sendo que é proibido por lei. Neli Machado explica que a indústria só pode vender direto para o consumidor final quando autorizada pela ANP para teste. A empresa tem autorização da ANP e inscrição estadual na Sefaz, no entanto, estava vendendo B-100 direto aos consumidores, o que não é permitido. A Renobrás produz 27 mil litros de biodiesel por dia, segundo informado à Sefaz, que fará levantamento fiscal para confirmação e autuação.

No município de Poxoréo (251 km de Cuiabá) a operação fiscalizou a empresa Torta Mato-grossense, por utilizar óleo vegetal de caroço de algodão para a produção de biodiesel, e não possuir autorização na ANP e nem inscrição estadual na Sefaz. A empresa foi intimada e não vai poder produzir até se regularizar.

Em Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá) foi fiscalizada a empresa Fiagril e a empresa foi intimada a regularizar sua situação na Sefaz e ANP.

Em Sinop (500 km de Cuiabá) foram fiscalizadas quatro pessoas físicas que produzem biodiesel em pequena quantidade. As pessoas foram intimadas a se regularizar perante a Sefaz e ANP. Foi lavrado um auto de infração pela fiscalização fazendária no valor de R$ 40 mil.

Foram fiscalizadas também em Sorriso, as empresas Vanzella e Cia Ltda e Cooami Cooperativa de Produtores. Foram feitas intimações fiscais e cobrança de imposto nos valores de R$ 16 mil e R$ 69 mil, respectivamente.

Brasileiro assume cadeira no Conselho Mundial para Energias Renováveis


O Brasil acaba de entrar para um seleto grupo de discussões na área energética, se tornando o primeiro país da América Latina a integrar o Conselho Mundial para Energias Renováveis (WCRE). A cadeira será assumida pelo deputado federal catarinense Mauro Passos (PT), que após o encerramento do seu mandato no final do ano pretende se dedicar intensamente à causa.

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Petrobras quer Japão investindo em projeto brasileiro de bioetanol


O Japão está ficando atrasado em relação aos objetivos estipulados para o país no Protocolo de Kyoto de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, e a Petrobras acredita que investir no setor de bioetanol brasileiro poderia levar o Japão a cumprir suas metas. "O Japão terá de usar biocombustíveis se quiser cumprir as metas do Protocolo de Kyoto", disse Kuniyuki Terabe, vice-presidente-executivo da Brazil-Japan Ethanol Co.

A Petrobras está sugerindo que, ao investir em projetos de etanol, as firmas japonesas vão ajudar o Japão a assegurar suprimentos e o Brasil a ter uma base estável de clientes, acrescentou Terabe. A companhia é uma joint venture entre a Petrobras e a Japan Alcohol Trading Co., que é agente da Petrobras no Japão para vender etanol a ser usado em mistura com a gasolina.

O Japão produziu um equivalente a 1,36 bilhão de toneladas de dióxido de carbono no ano fiscal encerrado em 31 de março, uma alta de 0,6% em relação ao período anterior e 8,1% mais que os níveis de 1990, revelaram dados oficiais do Ministério do Meio Ambiente.

Sob o Protocolo de Kyoto, o Japão deverá ter cortado a emissão de gases de efeito estufa em cerca de 6% em relação aos níveis de 1990 no fim de 2012. A defasagem entre essa meta e as emissões reais aumentou em 14,1 pontos porcentuais no ano fiscal 2005.

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segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Os novos irmãos Wright e o Lula de saia

Circula na internet um artigo da Raquel Cavalcante sobre as origens do biodiesel, tratando da apropriação indevida que o governo Lula fez da sua origem.

Concordo plenamente com a autora do artigo no Portal Tempo Real, no que diz respeito às tentativas do governo brasileiro e de alguns órgãos a ele ligados (Ex: Petrobrás) de se apropriar de algumas tecnologias alheias e fazer parecer que são uma grande novidade suas. Veja o caso do da materia da Raquel Cavalcante sobre Biodiesel e o do H-Bio na pagina da Petróbras.

Porém, devemos fazer uma pequena correção nos dados apresentados pela autora:

Expedito Parente realmente foi o grande introdutor do biodiesel na matriz energética brasileira, detendo, inclusive, a patente deste biocombustível no Brasil. Contudo, apesar de todo o louvor no seu pioneirismo na pesquisa deste combustível no Brasil, não foi ele o inventor do biodiesel.

O biodiesel já vem sendo pesquisado e já é conhecido desde o início do século passado, principalmente na Europa. É interessante notar que, segundo registros históricos, o Dr. Rudolf Diesel desenvolveu um motor a explosão interna, patenteado como motor-reator, alimentado por petróleo filtrado, óleos vegetais - um tipo de biocombustível obtido pelo processo de transesterificação (Biodiesel)- e, até mesmo, por óleos de peixe. Mais tarde, ficou conhecido como Motor Diesel em sua homenagem.

Ainda em 1911, Diesel teria afirmado que “O motor a diesel pode ser alimentado por óleos vegetais, e ajudará no desenvolvimento agrário dos países que vierem a utiliza-lo... O uso de óleos vegetais como combustível pode parecer insignificante hoje em dia. Mas com o tempo irão se tornar tão importante quanto o petróleo e o carvão são atualmente.”.

O que o governo federal esta buscando fazer no Brasil é muito semelhante a isso, inicialmente com ênfase na agricultura familiar das regiões mais carentes, como o Nordeste, o Norte e o Semi-Árido brasileiro.

Portanto,de novo concordo com a autora, comete o governo o mesmo erro dos irmãos Wright quando tenta se apropriar de invenção alheia como sua e erra, também, a autora do artigo, quando trata de assunto que parece não dominar muito bem, podendo ser chamada de “lula de saia”, quando tiver que dizer que "não sabia de nada".
Integra do texto de Rangel Cavalcante


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Do Autor do Blog

Espanhóis investem no Ceará

O potencial de geração energética no Ceará é fator de grande atratividade para os investidores estrangeiros. Nesse grupo, os espanhóis já têm presença forte no Estado — com a presença do grupo Endesa, proprietário da Coelce — mas podem chegar ainda mais longe participando em projetos em energias renováveis, como a eólica e o biodiesel.

Um dos projetos nesse sentido é o construir três usinas de Biodiesel no Nordeste, nos estados do Ceará, Bahia e Minas Gerais. Executado pela Petrobras, as obras devem mobilizar recursos da ordem de R$ 60 milhões para que as usinas entrem em funcionamento em 2008, processando juntas 20 mil toneladas anualmente.

O prazo coincide com a regulamentação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para que todo o diesel consumido no País componha, obrigatoriamente, 2% de biodiesel. Hoje a margem praticada já em algumas distribuidoras é opcional.

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Empresas de ônibus de Fortaleza passam a aderir o Biodiesel como combustível

Uma prioridade hoje nas grandes cidades é reduzir a poluição ambiental. E uma forma de tornar o ar que respiramos mais agradável é diminuindo a emissão de gases poluentes dos veículos. Em Fortaleza, um projeto da Prefeitura estimula as empresas de ônibus a aderir ao biodiesel. O combustível já é usado em parte da frota.
278 ônibus de três empresas de Fortaleza já usam o biodiesel como combustível. A prioridade é reduzir a poluição ambiental, iniciativa estimulada pela Prefeitura.
O biodiesel é um combustível biodegradavável, derivado de fontes vegetais, o que garante maiores benefícios para o ar da cidade. Uma alternativa para reduzir a emissão de gases prejudiciais à saúde da população.
O biodiesel que abastece os ônibus da Capital, vem da mamona plantada e beneficiada na região de Crateús. Aqui em Fortaleza, 2% deste combustível são adicionados ao diesel comum.

Até 2008, a meta é que a quantidade adicionada nos tanques chegue a 5%. Numa das empresas de ônibus, desde julho todos os carros da frota usam o biodiesel.

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Charges do Dia


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domingo, 29 de outubro de 2006

Dom Lulinha Paz e Amor


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Brasil pode se tornar líder na produção de biocombustível

O Brasil pode se tornar líder mundial na produção de biocombustível. A boa notícia é do ecossocioeconomista e professor honorário da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris (Sorbonne), Ignacy Sachs. Ele foi o convidado de honra da abertura do 10º Ciclo de Palestras 'Debates em Ecoeficiência e Inovação Tecnológica: um ganho a mais para a sua empresa', promovido pelo Sebrae no Rio de Janeiro, na terça-feira (24).

Sachs disse que as vantagens naturais do Brasil podem ser potencializadas pelas vantagens construídas a partir de um melhor aproveitamento dos processos produtivos, pois o País apresenta bons recursos naturais. “Nós temos a maior floresta tropical do mundo, muitos recursos hídricos, qualidade e abundância de água doce, boa terra, além de uma ampla pesquisa biológica e uma concentração de esforços para a implantação dos projetos ligados a esse setor. Temos tudo para ser um líder na produção de biocombustível”.

“É importante trazer à tona o debate sobre energia, novas tecnologias e meio ambiente para essa nova temática com novos direcionamentos, porém com os mesmos parceiros, que fazem o possível para que essas ações sejam aplicáveis às micro e pequenas empresas”, afirmou o diretor do Sebrae no Rio, Bento Gonçalves.

Link para o CEBI

Indonésia Promove Produção de Biodiesel com Óleo de Palma

A Indonésia anunciou um plano para a promoção de biocombustíveis, com grandes ajudas públicas para projectos empresariais, que serão o bioetanol de cana-de-açúcar e, sobretudo, de biodiesel de óleo de palma. 27/10/06 Agrodigital
A importância desta decisão, avança o Agrodigital, é que a Indonésia é o segundo produtor mundial de óleo de palma, depois da Malásia, que já anunciou recentemente ambiciosos planos de produção de biodiesel com este óleo e também ajudas pública para o mesmo.
A produção de óleo de palma, conjunta da Malásia e da Indonésia, representa 80% do total mundial deste óleo, que é o mais barato e mais competitivo para a produção de biodiesel.

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Enerbio/2006 - Feira internacional de Agroenergia e Biocombustíveis

A Feira Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis – Enerbio/2006, que será promovida de 27 a 29 de novembro no Complexo Alvorada do Blue Tree Park – o mais luxuoso complexo hoteleiro de Brasília, no Lago Paranoá, ao lado do Palácio da Alvorada e a 15 minutos do Aeroporto Internacional - , vai reunir as mais expressivas lideranças empresariais e políticas do mundo da agroenergia e dos biocombustíveis.

Trata-se de uma oportunidade imperdível para um network com os principais executivos com poder de decisão de compras e investimentos das 321 usinas sucroalcooleiras já implantadas no país, das 95 em fase de implantação, das 210 em fase de projetos e das mais de 100 plantas de biodiesel.

O evento também vai reunir os executivos das plantas de outros países, que vêm ao Brasil para conhecer a nossa tecnologia em produzir agroenergia e transforma-la em biocombustíveis e em energia (etanol, biodiesel, bioquerosene, bioenergia, células combustível a hidrogênio).

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Diesel, Biodiesel e H-BIO - acabe com essa confusão

A confusão começa na definição do que é o biodiesel. Há, simplesmente, os que o confundem com o óleo vegetal bruto. Também, há os que não diferenciam o biodiesel puro (B100) do biodiesel misturado (B2, B5...) e falam de um e de outros como se fossem a mesma coisa, resultando em números equivocados sobre a quantidade produzida ou consumida. Também, há os que não diferenciam o biodiesel, do novo diesel desenvolvido pela Petrobrás: o H-Bio.

Vamos aos esclarecimentos:

DIESEL, é um dos combustíveis obtidos pelo refino do petróleo. É um combustível fóssil, não renovável e poluente. Está ficando raro e, conseqüentemente, caro, ensejando a oportunidade para alternativas mais econômicas e sustentáveis, como os biocombustíveis.

O BIODIESEL é um combustível renovável na faixa do diesel, menos poluente e obtido pela mistura de gordura vegetal ou animal com álcool etílico ou metílico (transesterificação), na proporção de 90/10, respectivamente, resultando, para cada 100 litros da mistura, 90 litros de biodiesel e 10 kg de glicerol, o qual tem sido utilizado na produção de cosméticos e explosivos. No entanto, se produzido em grandes quantidades, poderá ser um estorvo, e novos usos deverão ser buscados para evitar o problema.

Denomina-se B100 o biodiesel puro, obtido pelas indústrias conforme acima indicado. Apenas o B2 (mistura de 2% de B100 com 98% do petrodiesel) está liberado para comercialização no Brasil, onde já operam mais de 1.500 pontos de venda do produto. Sua comercialização é opcional até 2007 e será obrigatória a partir de 2008, quando será opcional a oferta do B5 até 2012 e obrigatória a partir de 2013. Uso de B10, B20 ou mais, dependerão do mercado futuro. A mistura do biodiesel com o diesel será feita nas distribuidoras (BR, SHELL, ESSO), não nas refinarias. Nesta fase de transição, a Petrobrás está bancando a compra de todo o biodiesel (via leilões), mas no futuro, todas as distribuidoras participarão. Segundo a indústria automobilística, o uso de B2 e B5 poderá ser feita sem necessidade de ajuste nos motores.

O H-BIO é um combustível na faixa do diesel, obtido a partir da mistura de óleo mineral com óleos vegetais, na presença de Hidrogênio, num processo denominado hidrotratamento. Apesar de utilizar-se de óleos vegetais (até 18%) como matéria prima, ele não é biodiesel. É um diesel ecológico, pois contém menos enxofre e, portanto, polui menos. Só refinarias de petróleo conseguem produzir o H-Bio economicamente, pois utilizam unidades industriais muito caras (US$ 120 milhões), mas já existentes nas refinarias, que, ademais, produzem o Hidrogênio utilizado no processo. Cada tonelada de óleo vegetal produz 850 kg de H-Bio, que consome, adicionalmente, 27 kg de Hidrogênio. Sendo diesel e não biodiesel, o H-Bio terá que receber 2% de biodiesel a partir de 2008, para cumprir com a nova legislação brasileira.

A soja e o algodão, cujos teores de óleo são dos mais baixos entre as oleaginosas (19 e 15%, respectivamente), serão os principais fornecedores do óleo necessário para a produção do H-Bio e do Biodiesel. Atualmente, mais de 90% do óleo vegetal produzido no Brasil provém da soja (88%) e do algodão (5%) e tudo indica que, mesmo com a incorporação de novas oleaginosas no processo produtivo do óleo, elas continuarão respondendo pela parte do leão nesse novo e lucrativo negócio. A soja, principal cultura do agronegócio brasileiro, pode ser produzida em todo o território nacional, tem mercado garantido e sobre ela temos domínio tecnológico completo, principalmente para produzir em regiões tropicais. Os cientistas brasileiros tropicalizaram a soja, viabilizando centenas de milhões de hectares como potenciais áreas de cultivo da oleaginosa, cuja velocidade de incorporação ao processo produtivo dependerá do mercado do farelo e do óleo, cada vez mais requeridos pela indústria de rações, para a produção de carnes. O farelo de soja responde por 70% do suprimento protéico na fabricação das rações que alimentam a indústria de frangos, de suínos e de bovinos confinados, cujas carnes são cada vez mais demandadas pelo crescimento das economias de países, como China, Índia e Brasil, entre outros.

É a demanda por farelo de soja e por fibra de algodão a razão da sua liderança na produção de óleo, que no processo produtivo, se constitui no produto secundário.

Amélio Dall’Agnol é pesquisador da Embrapa Soja
Contatos: amélio@cnpso.embrapa.br
Matéria do

Agricultura vai lucrar com biocombustíveis

Falando nessa quinta-feira (26-10) para mais de 150 executivos e técnicos do setor sucroalcooleiro, o agrônomo e consultor de empresas Luís Carlos Corrêa Carvalho previu que o século atual será o da agroenergia e que a crescente utilização dos biocombustíveis trará um ciclo virtuoso à agricultura em países como o Brasil.

Link pra o Portal do Agronegócio

Programa Paranaense de Bioenergia

O governo do estado decidiu apostar na criação de tecnologia para produzir biodiesel. O governador Roberto Requião liberou R$ 1,5 milhão para a instalação de uma planta semi-industrial no Paraná. Os recursos financeiros vêm do Fundo Paraná Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que é gerido pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (SETI). A SETI e a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) ficarão responsáveis pelo projeto.

“Não se trata de uma brincadeira, de experimentos para prêmio científico. Quero que o modelo paranaense seja referência nacional”, alerta o governador. Técnicos da SEAB estudarão as melhores culturas para fornecer matéria-prima para as usinas. Na outra frente, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), através da Divisão de Biocombustíveis e do CERBIO, desenvolverá a tecnologia necessária para produzir o combustível.

Atualmente os técnicos do CERBIO trabalham na definição da concepção da planta a ser instalada no campus do Tecpar. Aspectos tais como as operações unitárias e equipamentos necessárias estão sendo criteriosamente avaliados. Já estão definidas a rota tecnológica (transesterificação etílica), a capacidade de produção (500 a 1000 litros/dia), os primeiros óleos vegetais a serem testados (soja, girassol, algodão e nabo forrageiro) e algumas características importantes. A planta deverá ter a capacidade de processar diversos tipos de óleos puros (inclusive mamona) e óleos residuais. Deverá ser integralmente monitorada de modo a gerar o maior número possível de informações a respeito das variáveis do processo. Com isso pretende-se um conhecimento e domínio efetivo de todos os processos de obtenção de biodiesel executados na planta. Em adição, a unidade deverá ser modular para permitir melhoramentos ou alterações que se mostrarem necessárias no desenvolvimento do projeto.

O laboratório do CERBIO está iniciando um estudo, conforme solicitação da SEAB, sobre a avaliação da variação das características físico-químicas do diesel de petróleo, em função da adição de diferentes óleos vegetais brutos, em diversas proporções, visando o uso das misturas óleo vegetal-diesel em máquinas agrícolas. A intenção é orientar os agricultores quanto ao emprego de óleos vegetais brutos em motores do ciclo diesel de máquinas agrícolas (tratores por exemplo), prática sabidamente já empregada na zona rural do Estado, de modo a identificar os benefícios ou desvantagens resultantes do uso de óleos vegetais como combustível.

Notícias - CERBIO

sábado, 28 de outubro de 2006

Frase do Dia

Os doadores que doavam por debaixo dos panos estiveram mais espertos em 2006.
Marco Aurélio Mello, presidente do Tribunal Superior Eleitoral

Charges do Dia - Charges On Line


Charge do Renato foi feita para a


Charge do Ronaldo foi feita para o


Charge do Fred foi feita para o


Charge do Bessinha foi feita para a


Charge do Ique foi feita para o


Charge do Paixão foi feita para a


Charge do Glauco foi feita para a

Charge do Fernandes foi feita para o


Charge do Ique feita para o


Charge do Miguel feita para o


Charge do Aroeira feita para o


Charge do P. Barbosa feita para o