sábado, 28 de outubro de 2006
Biodiesel Piracicabano
Dois anos depois da criação do Pólo Nacional de Biocombustíveis, que deu visibilidade mundial a Piracicaba, a cidade passa a contar com a primeira usina de biodiesel da região e vira vitrine para o País em termos de energia renovável. Localizada no bairro Areião e sediada numa empresa de terraplanagem, a Petrobio, cujo protótipo foi concebido em 2003, começou a funcionar há apenas duas semanas, com investimento de R$ 130 mil e apenas dois funcionários, mas já mostra a que veio. Do projeto à fabricação do combustível biodegradável, que substitui o óleo diesel de petróleo, tudo é pioneiro e tem a marca da cidade. Ao contrário de outras plantas industriais que ainda se utilizam do tóxico metanol (álcool metílico) como base para a produção, a unidade local opera por meio da rota etílica, considerada uma das opções mais ecológicas que existem no mercado.
A receita para a produção diária de 600 litros a mil litros de biodiesel, que já movimenta seis veículos - quatro deles que circulam na área onde está sendo construída a companhia de bandeira sul-coreana CJ Corp, além de uma caminhonete e uma empilhadeira usadas na usina -, é simples, versátil e, no mínimo, curiosa.
O diretor-industrial da Petrobio e coordenador de projeto e desenvolvimento tecnológico, Sebastião Carlos de Oliveira, responsável pela patente do novo biodiesel, explica que, por dia, são adquiridos 800 litros de óleo de soja por dia em supermercados da cidade. O produto, o mesmo comprado por donas de casa acostumadas a preparar um saboroso prato de batatas fritas para a família no almoço, é comprado em caixas. Outro óleo, também de soja, muito consumido para a preparação do biodiesel na usina do Areião, é oriundo de uma grande rede de fast-food que tem filiais na cidade.
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