segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Pinhão-manso é matéria-prima para biocombustível


O óleo produzido a partir da semente de pinhão-manso é semelhante ao do diesel extraído do petróleo. As propriedades encontradas no biocombustível atendem às especificações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para o petrodiesel.
02/10/06
O Estado do Paraná

Esta qualidade destaca a espécie para integrar o time de plantas oleaginosas que irão compor o programa de produção de combustível vegetal na região seca do nordeste. É uma planta de grande potencial, assegura o pesquisador José Barbosa dos Anjos, da Embrapa Semi-Árido, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Diante do regime irregular de chuvas do sertão nordestino, o pinhão-manso tem uma vantagem dentre outras plantas oleaginosas: é a única com ciclo produtivo que se estende por mais de 40 anos. A mamona, que produz um óleo essencial com uso em mais de 400 produtos da indústria química, precisa ser replantada a cada um ou dois anos a depender da quantidade de chuvas.

O pinhão também se adapta bem a solos de pouca fertilidade, bastante comuns na região. O rendimento do óleo na semente do pinhão é de 30% a 40% - abaixo da mamona, que pode render algo entre 45% e 50%. No entanto, como o agricultor não terá necessidade de plantar novamente a cultura por mais de 40 anos, o custo de produção fica bastante reduzido. Estas características favorecem sua produção em escala de grande produção quanto a das pequenas propriedades dos agricultores familiares, ressalta o pesquisador Marcos Antônio Drumond, da Embrapa Semi-Árido.

PORTAL DO AGRONEGOCIO

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