terça-feira, 7 de novembro de 2006

Analista indica reservar uma parte da safra

O ceticismo com relação à soja está diminuindo entre os produtores. Os mais beneficiados são os do Sul, que estão fechando negócios a US$ 13 por saca. Nas regiões mais distantes do Centro-Oeste, porém, a rentabilidade ainda não é tão clara. "A soja não deve dar prejuízo. No limite, empata", diz André Pessôa, da consultoria Agroconsult, referindo-se a essa região.

Pessoa diz que a novidade é "a força com que está vindo a demanda por óleo desses novos programas de biocombustíveis". Eles estão sendo implantados por lei e, portanto, dão garantia contínua de consumo.

O programa de biodiesel da Europa está pronto. O dos EUA ganha força, e os da Malásia e da Indonésia devem consumir pelo menos 40% do óleo vegetal até 2010.
O programa do Brasil avança, já com taxas de mistura definidas, enquanto a Argentina está tributando menos o biodiesel do que o óleo normal.

Um dos poucos países que não devem desenvolver um programa de biodiesel é a China, diz Pessôa. Ao contrário, os chineses estão muito preocupados com esses programas, que são um novo concorrente na utilização de grãos. A China está mais propensa a entrar na linha do álcool do que na do biodiesel, diz o analista.

Fonte: (só pra assinante)

Nenhum comentário: