Em um futuro próximo, os cavalos que dão potência ao motor não serão a única referência do mundo animal ao se falar de automóveis. O sebo bovino - cuja gordura é derretida e desodorizada - é uma das fontes de óleo a serem testadas em breve pela Petrobrás para o H-Bio. Atualmente, além das mesmas matérias-primas utilizadas para a produção do biodiesel, a Petrobrás ainda utiliza na produção do H-Bio óleos de amendoim e gergelim.
Pelo lado do biodiesel, o Ladetel coordena outros três testes de biodiesel com a ANFAVEA. Em Ribeirão Preto, São Paulo, uma frota de 140 caminhões de Volkswagen e Ford e 12 vans Fiat Ducato rodam, há um ano, com o B5 de soja e mamona. Outro experimento reúne veículos da Volkswagen, a petrolífera Esso e empresas como Bosch e Delphi, que fabricam sistemas de injeção de combustível.
No último ano, na cidade paulista de Catanduva, tratores da Valtra vem sendo usados em plantações de cana com os compostos B5 de soja ou mamona e B20 com soja. Os experimentos mais significativos foram realizados com a Rio Paracatu Mineração, uma extratora de ouro de Minas Gerais. A proporção de biodiesel no combustível de seus caminhões, tratores e máquinas de extração começou em 20%, em março. Em outubro, atingiu 100%. Em 2007, os resultados das pesquisas realizadas pela USP serão enviados à Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel. (BM)
Fonte: Gazeta Digital
Nenhum comentário:
Postar um comentário