quinta-feira, 9 de novembro de 2006

A matriz energética brasileira e os biocombustíveis brasileiros são a bola da vez


Há dois séculos, o petróleo praticamente substituiu o carvão e, agora, ele terá de ser substituído, o que obrigará uma readaptação de todas as cadeias produtivas influenciadas por este combustível. Baseados nesta visão, muitos governos, centros de pesquisas e entidades privadas se movem rapidamente para identificar qual o novo combustível que assumirá esta posição estratégica na matriz energética mundial. Não há dúvidas que deverá ser compatível com as novas imposições sociais de proteção ambiental, grau influência nos custos de produção, praticidade de geração e manuseio e, muito importante, renovável.

As alternativas potenciais são os biocombustíveis (etanol e biodiesel), eletricidade e hidrogênio. Tecnologicamente, todos são viáveis, mas economicamente os biocombustíveis são a melhor opção no curto prazo. Chegou, então, a nossa vez. O Brasil possui hoje uma vantagem significativa sobre os outros países, pois conta com uma matriz energética em que mais de 40% já é considerada de fontes renováveis, enquanto em outras nações esta participação é menor que 20%. Só a biomassa responde por 30% e a elétrica por 15%. Rumamos rapidamente para produções recordes de álcool e aceleração máxima na construção de usinas de biodiesel, pois já existem requisitos compulsórios de adição do biodiesel no diesel de 2% a partir de 2008 e de 5% a partir de 2013, o que por si só demandará aproximadamente 800 milhões de litros por ano. Devemos considerar em adição o potencial volume a ser exportado.

Fonte: Eco Press

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