A cana-de-açúcar e seus derivados se transformaram na segunda fonte total de energia do Brasil, atrás do petróleo e após deslocar a hidreletricidade, segundo um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ligada ao MME..
O feito foi obtido em 2007 e a tendência se manteve, segundo o órgão do Ministério de Minas e Energia.
"No geral, a demanda brasileira por todas as formas de energia (que no jargão técnico é chamada de Oferta Interna de Energia) cresceu 5,9% em 2007, totalizando 239,4 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep). A taxa de expansão foi superior a da economia brasileira no ano passado, de 5,4% segundo o IBGE. O maior crescimento dentre todas as fontes, na comparação entre os dois últimos anos, ficou com os produtos da cana-de-açúcar, cuja oferta cresceu 17,1%. A forte expansão reflete o crescimento do consumo do etanol e o uso mais intenso do bagaço para geração de energia termelétrica.
O grande responsável por esse avanço no uso energético da cana foi o etanol, cuja demanda total (consumo interno mais exportações) foi de 20,1 bilhões de litros. Apenas o consumo doméstico de álcool hidratado apresentou aumento de 46,1%, chegando a 10,4 bilhões de litros em 2007. Suportou esse crescimento do etanol o aumento da produção de cana. A safra produziu 495 milhões de toneladas (crescimento de 15,7%), explicada, em parte, por aumento de produtividade, uma vez que a área colhida cresceu apenas 8,2%, abrangendo 6,7 milhões de hectares.
Além disso, contribuíram para a expansão do etanol a decisão do governo de aumentar de 23% para 25% a proporção de álcool anidro na gasolina “C” e a expansão da frota de veículos flex fuel, que se beneficiaram de preços médios mais baixos do que o da gasolina (em contraposição, o consumo de gasolina “pura” caiu 3,9%). A maior produção de cana significou também maior oferta de biomassa (bagaço)." diz o relatório.
Leia aqui a Integra do Estudo
Fonte: EPE
O feito foi obtido em 2007 e a tendência se manteve, segundo o órgão do Ministério de Minas e Energia.
"No geral, a demanda brasileira por todas as formas de energia (que no jargão técnico é chamada de Oferta Interna de Energia) cresceu 5,9% em 2007, totalizando 239,4 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep). A taxa de expansão foi superior a da economia brasileira no ano passado, de 5,4% segundo o IBGE. O maior crescimento dentre todas as fontes, na comparação entre os dois últimos anos, ficou com os produtos da cana-de-açúcar, cuja oferta cresceu 17,1%. A forte expansão reflete o crescimento do consumo do etanol e o uso mais intenso do bagaço para geração de energia termelétrica.
O grande responsável por esse avanço no uso energético da cana foi o etanol, cuja demanda total (consumo interno mais exportações) foi de 20,1 bilhões de litros. Apenas o consumo doméstico de álcool hidratado apresentou aumento de 46,1%, chegando a 10,4 bilhões de litros em 2007. Suportou esse crescimento do etanol o aumento da produção de cana. A safra produziu 495 milhões de toneladas (crescimento de 15,7%), explicada, em parte, por aumento de produtividade, uma vez que a área colhida cresceu apenas 8,2%, abrangendo 6,7 milhões de hectares.
Além disso, contribuíram para a expansão do etanol a decisão do governo de aumentar de 23% para 25% a proporção de álcool anidro na gasolina “C” e a expansão da frota de veículos flex fuel, que se beneficiaram de preços médios mais baixos do que o da gasolina (em contraposição, o consumo de gasolina “pura” caiu 3,9%). A maior produção de cana significou também maior oferta de biomassa (bagaço)." diz o relatório.
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Fonte: EPE
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