As manifestações do Governo Federal contra os discursos que surgiram na Europa de que a produção de biodiesel ameaça a produção de alimentos no mundo têm fundamento e é com razão que o presidente da República e assessores retrucam as afirmações, na defesa de que não há como os biocombustíveis afetarem o setor agrícola. É o que diz o consultor José Clástode Martelli, do Instituto Volta ao Campo (IVC), organização que divulga o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) na região do Triângulo Mineiro.
Para ele, essas críticas são infundadas, a partir do momento em que o Brasil procura desenvolver projetos e pesquisas voltados para a produção de biodiesel, por meio da cultura de oleaginosas não-comestíveis como é o caso do pinhão-manso e a mamona. “Essas oleaginosas não competem com nenhum outro produto da cadeia alimentar”, afirma Martelli.
O Consultor do IVC ainda vai além, na defesa, ao afirmar que a produção de biocombustível é a garantia de renda a mais para o produtor que vive da agricultura familiar. Isso, porque o cultivo dessas oleaginosas que estão fora do cardápio alimentar das pessoas, demanda menos mão-de-obra e pouco investimento na lavoura.
O IVC é um dos órgãos que levanta a bandeira a favor da produção de biocombustível no Brasil, tendo como foco a região do Triângulo Mineiro.
As atividades do Instituto tem sido relevantes, tanto que ganharam os “olhos” de uma empresa suíça que deu início, este ano, a um grande investimento na cultura de pinhão-manso, em alguns municípios próximos a Uberlândia. “Os investidores acreditam que os biocombustíveis estão intimamente ligados à responsabilidade social. E viabilizar a produção matéria-prima no Brasil é a saída para fomentar o orçamento familiar de muitos trabalhadores rurais, além de garantir uma fonte significante para a produção do biodiesel, pois o país tem clima e tecnologia propícios para isso”, revela Martelli.
Fonte: Lead Comunicação
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