O governo federal vai integrar o trabalho de agricultores familiares que cultivam produtos agroenergéticos, como pinhão-manso, dendê, palma, babaçu e mamona. A proposta, que envolve o trabalho da Conab e de outros órgãos públicos federal e estadual, visa fortalecer a produção de biodiesel como alternativa ao uso do combustível fóssil.
Com o projeto, os agricultores passarão a ser organizados nos chamados arranjos produtivos, aglomerações localizadas em um mesmo território. A vantagem desse modelo é que os trabalhadores passarão a manter vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem com os outros agentes, como instituições de pesquisa.
O projeto piloto está sendo realizado com o pinhão-manso na região semi-árida de Minas Gerais, com aproximadamente 10 mil produtores, que tiveram assistência da Cooperativa Grande Sertão, Petrobrás e do Centro de Agricultura Alternativa (CAA) mineiro. O trabalho é coordenado pela Conab. A intenção é ampliar este tipo de parceria, principalmente na operacionalização.
De acordo com o superintendente de Gestão de Oferta da estatal, Carlos Eduardo, quanto maior a organização dos agricultores familiares, maior a sustentação do seu negócio no mercado. “Os arranjos produtivos oferecem uma estrutura logística melhor e garante a continuidade do processamento do óleo vegetal durante toda a cadeia de suprimento, que vai desde o cultivo da oleaginosa até o esmagamento e obtenção do óleo, que será tratado posteriormente por uma grande empresa”, explica.
Fonte: Agronotícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário