A mini usina para produção de biodiesel, desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) , foi elogiada pelo representante do Ministério da Agricultura da Nicarágua, Benjamin Dixan.
Ele destacou o potencial do projeto para produzir energia limpa, sustentável e sem atentar contra a segurança alimentar.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Transferência de Tecnologia, Elias de Freitas, o trabalho despertou o interesse do representante da Nicarágua por ser um instrumento voltado para a agricultura familiar. Ele ressaltou que a usina chega a produzir até 800 litros/dia de biodiesel, a partir de oleaginosas como a mamona, que não é utilizada na alimentação humana nem como ração animal.
Segundo Freitas, além das qualidades destacadas por Dixan, a mini usina chamou a atenção da comitiva por ser uma alternativa de inclusão social para pequenos agricultores, comunidades isoladas do Brasil e países vizinhos. “A um custo atrativo, cerca de US$ 50 mil, o equipamento possibilita a transformação da matéria-prima dentro da propriedade para movimentar tratores, equipamentos de irrigação, motores de barco e geradores de energia”, explicou, esclarecendo ainda que o equipamento se encontra em fase de testes e não está sendo comercializado.
Dixan integrou a comitiva de dirigentes da 30ª Conferência Regional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) para América Latina e Caribe, que se reuniu com a diretoria da Embrapa, em Brasília.
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Usina da UnB (Brasilia/DF)
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