A Governadora Yeda Crusius assina nesta semana decreto que assegura incentivos presumidos sobre o ICMS para a Grandiesel, do grupo gaúcho Granol. A planta industrial de Cachoeira do Sul quer receber 300 carretas de soja por dia. A medida garante competitividade à empresa, reduzindo em R$ 0,55 o litro do biodiesel produzido, em relação a preços praticados no centro do país. Sem o benefício, as perdas chegariam a R$ 70 milhões por ano.
O grupo Granol já investiu R$ 45 milhões no empreendimento, que ocupa as instalações da extinta Centralsul, às margens do Jacuí.
O atual governo estadual acaba de lançar o programa estruturante de agroenergia do Estado do Rio Grande do Sul (Biodiesel), que terá recursos iniciais de R$ 4,2 milhões. O Rio Grande do Sul já é o maior produtor de biodiesel do Brasil e por isto é o líder no fornecimento do produto para mistura com diesel. Como se sabe, começou a mistura: em cada litro de diesel haverá obrigatoriamente mistura de até 2% de biodiesel, um diesel vegetal extraído a partir de grãos como a soja ou da mamona.
. Durante todo este ano, informou, dia a dia, a evolução dos investimentos em fábricas de biodiesel no RS. As que já estão instaladas e operando, com suas respectivas produções: BS Bios, Passo Fundo, 345 mil litros/dia; Oleoplan, Veranópolis, 327 mil lietros/dia; Grandiesel, Cachoeira do Sul, 409 mil litros/dia; Brasil Ecodiesel, Rosário do Sul, 360 mil/litros/dia. Todas as plantas usam soja, menos a do Brasil Ecodiesel, que usa mamona.. A produção gaúcha anual é de 95 milhões de litros, seguida da produção de Goiás, com 91 milhões, e São Paulo, com 65 milhões. A fatia gaúcha é de 20%. O consumo previsto de biodiesel para o primeiro semestre será de 840 milhões de litros, que é o total que será vendido para 2,3 milhões de caminhões e picapes.
Fonte: Radio Fandango
Jornalista Políbio Braga
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