quinta-feira, 3 de abril de 2008

Granol depende dos resultado de leilões para sobreviver

Mesmo com o benefício do crédito presumido, o gerente de projetos da Granol, Cláudio Tonol, ainda não exclui a possibilidade de uma paralisação da Granol, relatando que esta decisão dependerá do resultado da participação nos leilões de biodiesel do Governo Federal, que estará comprando 330 milhões de litros do produto (264 milhões no primeiro e 66 milhões de litros no segundo leilão). "A expectativa é vender bem, estou otimista", disse, informando que a Granol de Cachoeira participou de leilão da Petrobras hoje e não vendeu nenhum litro do produto, diferente da usina de Goiás, que comercializou 14 milhões de litros. "Por isso, não excluo a possibilidade de termos que interromper as atividades, mas temos que trabalhar para cobrir o investimento feito em Cachoeira", destacou.


ESTIMATIVA - O primeiro leilão de biodiesel, no próximo dia 10, comprará 264 milhões de litros do produto. Segundo o edital, as empresas podem vender até 70% de sua capacidade produtiva anual, no caso da Grandiesel cerca de 100 milhões de litros. O gerente da Granol, no entanto, informa que este valor deve ser a metade devido ao prazo de entrega, que é de seis meses. A estimativa, nestas condições, é de que a Granol tente vender 50 milhões de litros de biodiesel. "Vamos tentar o nosso limite, mas tudo ainda depende das condições de preço", antecipou Tonol.

O gerente de novos projetos da Granol, Cláudio Tonol, diz que a empresa só deverá fazer a cerimônia oficial de inauguração após a conclusão das obras de pavimentação interna e externa. Outras obras, para aumentar a capacidade de recebimento, continuam intensamente na área da Granol, como a instalação de moegas, secadores, e as locações de silos em cidades do interior.

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