terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Westfalia aposta no mercado sul-americano de biodiesel

O Brasil possui 15% da área agrícola do mundo e sua extensão territorial permite o plantio de diversas matérias-primas para a produção de biodiesel, como soja, palma, pinhão manso, girassol e algodão.

Essa potencialidade acaba atraindo uma série de investidores estrangeiros e nacionais interessados na produção do biocombustível.

Atuando há mais de 35 anos no Brasil, a Westfalia Separator (WS) é especialista no processamento de óleos vegetais. Faz parte do grupo GEA, líder mundial em equipamentos industriais que tem sede na Alemanha, está presente em mais de 50 países, possui 19 mil empregados e um faturamento anual de 5 bilhões de euros. As 34 plantas industriais de biodiesel com a marca do grupo espalhadas pelo mundo têm capacidade instalada para a produção de 5 milhões de toneladas de biodiesel por ano.

Atualmente, a WS do Brasil está se preparando para aumentar sua participação no promissor mercado brasileiro, que já possui mais de 100 plantas de biodiesel instaladas, e também sul-americano. Boas oportunidades de negócios e clientes em potencial não faltam. Segundo Ricardo Lozano, gerente de novos negócios na América do Sul e Central do grupo GEA, um país como a Colômbia, por exemplo, possui apenas sete plantas industriais de biodiesel em fase de instalação e apenas uma em produção. No Peru, existem apenas três plantas em instalação, com capacidade máxima para 150 mil toneladas por ano, lembra Rosario Gálvez, gerente geral da representação peruana da Westfalia. De acordo com José Corbella, diretor da empresa no Chile, o país está com dois projetos para implantação de plantas de biodiesel, mas ainda não tem uma política definida para os biocombustíveis.

País x Produção de biodiesel (t/a) prevista para 2008
Argentina - 1,5 milhões
Brasil - 2 milhões
Chile - Sem previsão
Colômbia - Até 1,1 milhões
Peru - Até 250 mil
Venezuela - Sem previsão

Fonte: Westfalia Separator

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