Um dos passos-chave para a produção de bioetanol a partir de biomassa lignocelulósica é a transformação dos polissacarídeos das paredes celulares das plantas em açúcares mais simples.
Esse passo pode ser acelerado por um grupo de enzimas, as celulases. Os sistemas atuais de produção, a maioria baseados na obtenção e extração de enzimas de fungos e bactérias, são muito caros para serem empregados em processo em grande escala, como a produção de bicombustíveis.
A celulose, na realidade, é degradada por meio da ação conjunta de ao menos duas enzimas celulolíticas: a endonuclease, responsável por romper a cadeia celulósica internamente, e a exocelulase, que a corta desde os extremos. Um grupo de cientistas dos Estados Unidos produziu linhagens de milho transgênico que fabricam as duas enzimas na proporção necessária para digestão eficiente da celulose.
Enquanto outros sistemas transgênicos têm demonstrado ser problemáticos na obtenção da reação correta, a produção de sementes de milho tem resultados dentro do esperado. Além disso, a expressão dessas enzimas foi estável durante várias gerações. O trabalho foi publicado na revista Plant Biotechnology Journal.
Fonte: Portal Cultivar
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