quarta-feira, 11 de junho de 2008
Soja X Biodiesel : uma relação previsivel!
A disparada dos preços dos alimentos vem provocando mudanças na estratégia da Petrobrás para os biocombustíveis. A empresa decidiu se focar na pesquisa de oleaginosas que não concorram com a indústria alimentícia, evitando a soja, hoje principal matéria-prima do biodiesel do País.
Além disso, mantém suspensa a produção de H-Bio, combustível lançado em 2006, que consiste na produção de diesel de petróleo com uma mistura de 10% de óleo vegetal, também proveniente da soja.
“Nossa política é tentar não usar matéria-prima alimentícia, para evitar competição com a comida”, afirma Cyntia Maria Xavier da Silva, da área de biocombustíveis da estatal. Em relatório divulgado ontem, o Banco Merril Lynch destaca que a produção de biocombustíveis tem contribuído para garantir o crescimento do consumo de energia no mundo, mas concorda com as avaliações de que há impactos nos preços dos alimentos.
“Nós estimamos que a crescente produção de etanol a partir do milho nos Estados inflacionou os preços do milho em 21% desde 2004”, diz o texto, assinado pelo chefe da área de commodities do banco, Francisco Blanch.
A Petrobrás diz que, por questão de responsabilidade social, decidiu focar suas pesquisas nas matérias-primas alternativas, como a mamona. Em palestra na segunda-feira, Cyntia citou ainda o babaçu, árvore muito comum no Tocantins, como possível fonte de combustível ainda pouco pesquisada no Brasil. “Não existem pesquisas sobre o potencial energético do babaçu”, disse.
As novas matérias-primas podem ser usadas nas fábricas de biodiesel da Petrobrás ou na produção do H-Bio, em substituição ao óleo de soja. Lançado com festa em maio de 2006, o H-Bio teve sua produção interrompida em meados do ano passado em razão da disparada dos preços do óleo de soja. Três refinarias foram preparadas para produzir o combustível e outras cinco estão em processo de adequação.
Cyntia afirmou, porém, que a produção se limitou a alguns lotes. Isso porque a companhia não consegue repassar o alto preço do óleo de soja ao diesel final vendido nos postos. Segundo dados do Centro Avançado em Pesquisa Econômica Aplicada (Cepea), da USP, a cotação do óleo de soja no Porto de Paranaguá ronda hoje os R$ 2,7 mil por tonelada, ou R$ 1 mil a mais do que o vigente quando a estatal decidiu pela suspensão da produção de H-Bio.
O biodiesel se tornou obrigatório no Brasil em janeiro deste ano, a uma razão de 2% de óleos vegetais em cada litro de diesel vendido nos postos, o que garante um consumo de 800 milhões de litros por ano. É consenso no mercado que o óleo de soja é a matéria-prima mais competitiva para abastecer grande parte dessa demanda. Em julho, o volume de mistura obrigatória passa para 3%. Estima-se que cerca de 80% do biodiesel vendido no País seja feito com soja.
Nicola Pamplona
Fonte:

A Rapadura é Nossa!!

Digo "Faz", pois ainda hoje somos tratados como colônias, que devem vender tudo que têm de bom e comprar tudo aquilo que a não deu mais certo, e mais recentementnunca Antigamente os piratas biologicos precisavamVez por outra, um gringo abestado inventa de registrar como marca exclusiva um produto genuinamente brasileiro, de domínio popular.
Enquanto o Brasil briga para não queimar a Amazônia bem como preservar sua biodiversidade, o mundo vem aqui e leva tudo de bom que temos lá. Foi assim com a Seringueira
Apesar de genuinamente brasileira e produzida desde os tempos do Brasil Império, os produtores brasileiros de rapadura precisam pagar royaltes a empresa alemã Rapunzel, que patentiou marca "rapadura", para poderem usar o nome do doce. O que é pior, a rapadura comercializada por eles é produzida aqui mesmo no Brasil.
Por conta disso, a OAB (Ordem dos Advogados do Basil) tenta desde 2006 a anulação do registro. Como não houve uma saída diplomática até o momento, será iniciado um caminho judicial. "Não podemos permitir que uma empresa da Alemanha cobre royalties ao Brasil pelo uso do nome rapadura", afirma o advogado Ricardo Barcelar, da OAB-CE.
Como argumento para anulação de patente, serão utilizados argumentos favoráveis as famílias pobres do nordeste que produzem de forma artesanal o doce e tratados internacionais que versam sobre o assunto.
Fonte:

Veja mais em: Biopirataria
RAPADURA® in Demeter-Qualität
Dank ihrer speziellen Zertifizierung als Demeter-Verarbeiter ist RAPUNZEL NATURKOST die geeignete Vermarktungspartnerin für Planeta Verde, so dass wir jetzt weltweit zum ersten Mal RAPADURA® Vollrohrzucker in Demeter-Qualität anbieten können.
R$ 3 milhões para pesquisa em biocombustíveis
Serão destinados R$ 3 milhões aos trabalhos aprovados, e a data-limite para envio das propostas é 11 de agosto. Os projetos devem ser apresentados por instituições de pesquisa em parceria com empresas, associações, sindicatos ou entidades representativas de classe.
Segundo a Fapemig, as propostas devem estar de acordo com o objetivo do edital, que é financiar projetos de desenvolvimento e transferência de tecnologias para produção de biocombustíveis em Minas Gerais, visando a apoiar a estruturação de um pólo de excelência na área.
O edital abrange cinco áreas temáticas: Tecnologia agrícola; Biotecnologia; Tecnologia industrial, engenharia e instrumentação; Sociologia e economia; e Meio ambiente. Os projetos devem ser desenvolvidos no prazo de 36 meses.
As propostas devem ser apresentadas, obrigatoriamente, em versão eletrônica no link: www.fapemig.br/agilfap
Mais informações: Fapemig
Fonte: Agência Fapesp
terça-feira, 10 de junho de 2008
Transição para energia limpa vai custar US$ 45 trilhões
O plano de vôo apresentando ontem pela IEA (Agência Internacional de Energia) defende a eficiência energética, o investimento em massa nas fontes renováveis e a estocagem de carbono. Tudo isso pela quantia de US$ 45 trilhões, um pouco mais de 1% do PIB mundial.
O setor que mais precisa alterar a sua visão de mundo, segundo o documento de mais de 600 páginas encomendado pelas grandes economias globais, é o de transportes. A mensagem é clara: o setor precisa ser bastante "descarbonizado".
Dentro do cenário otimista, além dos biocombustíveis, um bilhão de veículos elétricos vão circular pelas ruas até 2050.
Do total estimado pela IEA, US$ 33 trilhões deverão ser investidos apenas nos meios de transporte. O segundo setor que mais vai precisar de recursos financeiros, o da construção civil -apenas para lidar com seu consumo de energia-, requer US$ 7,4 trilhões.
Após esgotadas todas as possibilidades de melhoria na eficiência energética -o grande gargalo mundial hoje-, os técnicos da IEA apostam nas chamadas energia renováveis alternativas, como o vento, a luz solar e calor do solo.
A agência internacional também defende aumento no volume de geração da polêmica energia nuclear. Até 2050, será preciso construir 30 centrais nucleares em média, de mil megawatts cada, por ano.
Enquanto a fonte nuclear seria responsável por 25% da energia em 2050, na visão da IEA, a hidrelétrica corresponderia a 50% de toda a matriz energética mundial.
Bombear gás carbônico -o principal causador do efeito estufa- no subsolo é outro caminho que terá um peso importante nas reduções das emissões de carbono. A Petrobras já tenta fazer isso de forma experimental aqui no Brasil.
A previsão da IEA é que quase 20% da diminuição do carbono atmosférico em quatro décadas poderá ocorrer por meio dessa espécie de enterro do gás carbônico.
Fonte:

Fundo soberano pode ter US$ 300 bi em cinco anos
O projeto de lei que cria o FSB deverá ser enviado ao Congresso somente após a aprovação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), que substitui a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta no fim do ano passado.
O Ministério da Fazenda informou ainda que o FSB poderá contar com cerca de US$ 13 bilhões já neste ano, decorrentes do excedente de 0,5% da meta do superávit primário, que atingiria 4,3% do PIB em 2008. A idéia é que os ativos do fundo cheguem a US$ 30 bilhões em 2010 e passem a crescer de forma significativa a partir de 2013, quando as reservas de petróleo e gás surtirem efeito nas contas públicas.
Fonte:

(Viviane Monteiro)
UE impõe nova barreira comercial ao etanol

Lula promete ganhar a guerra comercial pelos biocombustíveis
O presidente afirmou que os principais ataques vêm das empresas petrolíferas, responsáveis pela emissão de grandes volumes de gás carbônico na atmosfera. “Fui para defendera diminuição do uso de combustíveis fósseis. Até porque todos os países assinaram o Protocolo de Quioto, mas poucos estão cumprindo”, afirmou. Lula disse que pretende expandir o programa brasileiro através de parcerias com países africanos, caribenhos e sul-americanos.
"O diretor da OCDE, Stefan Tangermann, pediu a redução dos subsídios aos biocombustíveis. “É onde podemos atuar rapidamente” para combater a alta dos alimentos."
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Preço do barril rumo os US$ 150

Ameaças de que Israel poderia atacar o Irã , retaliando um possível plano nuclear, ou a divulgação de um relatório do banco Morgan Stanley que prevê o preço do barril a US$ 150 no segundo semestre, estão entre as razões do dia. Mas tiveram outras e todas apontam na mesma direção: há um forte desequilíbrio entre oferta e demanda.
Nesse quadro, até o movimento de defesa de muitos consumidores pressiona o preço para cima, como atesta o consultor da LCA, Chau Kuo Hue.“Com a perspectiva de alta, muitos consumidores fazem operações de hedge, buscando antecipar compras por um preço menor”. Outro fator que tem puxado a alta é migração de investidores para a commodity como forma de resgatar suas margens de lucro.
Fonte:

domingo, 8 de junho de 2008
Biopirataria
No Brasil, a questão da propriedade nunca foi uma coisa muito seria. Os portugueses vieram aqui e levaram tudo que puderam e, enquanto puderam, bem como o fizeram a Inglaterra, a Espanha, os EUA e como o faz quase que o Mundo Todo hoje.
Digo hoje, pois ainda somos tratados como colônia, que deve vender tudo que têm do bom e do melhor, em forma de matéria-prima não elaborada ou não, e comprar tudo aquilo que a Matriz quiser vender, seja necessário ou não, pelo preço determinado por eles, seja justo ou não. Qualquer coisa diferente disso encontra reação e imediata adoção de formas de bloqueio, como ocorre no caso do etanol brasileiro.
As formas e medidas tomadas para garantir essa dominação mudaram muito nestes últimos tempos, a única coisa que não mudou foi a lógica desta relação dominante-dominado: TUDO O QUE É TEU, É MEU. TUDO O QUE É MEU, É MEU.
Enquanto o Brasil briga para não queimar a Amazônia bem como preservar sua biodiversidade, é crescente o numero de lares Japoneses, Europeus e Americanos que são equipados com moveis de mogno brasileiro. Móveis estes, comerciados a preços tão indecentes e exorbitantes, que gera no Brasil a mesma condição de defender a derrubada das matas, quanto a dos países produtores de drogas têm de evitarem a sua produção, vejam os exemplos da Colômbia e Bolívia.
Mas, essa estória tem gerado certas dificuldades para se manter. Tanto no caso da produção de drogas como da derrubada da Floresta Amazônica, o mundo tem reagido e criado mecanismos de punição tanto para o “produtor” quanto para o “consumidor”, de forma a se diminuir este absurdo.
O que fazer então?
Simples, criam-se ONG’s, ou coisas parecidas, com a desculpa de se resolver estes problemas e “invadem” o território nacional na busca de alternativas mais lucrativas para se justificar o fim destas atividades predatórias aumentando os seus lucros, ou pelo menos não diminuí-lo.
A melhor alternativa apresentada, hoje, para a exploração das riquesas alheias é a biopirataria, camuflada de legalidade e legitimidade por seguirem os ditames do direito internacional que, na sua quase totalidade, é legislada por eles próprios.
A biopirataria não é algo novo para o mundo, ela acontece desde que o primeiro homem da terra trouxe sementes de plantas de suas vagens a terras distantes e as plantou no quintal de casa. Mas é preciso se dizer que qualquer coisa só passa a ser crime quando se determina uma pena pela sua pratica ou não.
Ou seja, quando os portugueses descobriram como extrair o pigmento vermelho do Pau Brasil, deixando a espécie em risco de extinção nas matas; ou, quando, em 1876, Sir Henry Alexander Wickham, passando-se por colecionador de orquídeas, roubou sementes e mudas de seringueira (Hevea brasiliensis) para cultivo na Malásia, que, a partir de 1910, se tornou o seu maior produtor mundial e provocando a decadência e o fim do famoso "Ciclo da Borracha" na Amazônia e colocando o Brasil na posição de importador de borracha e Sir Henry, a serviço do governo inglês neste trabalho, como Cavaleiro do Rei, já era biopirataria, porém, ainda não se configurava crime.
Da mesma forma ocorreu, no sentido inverso, com o café(originário da Etiópia), com a cana-de-açúcar (Sudeste Asiático), a soja (China) e o gado Zebu (Índia), que foram trazidos para o Brasil, muitas vezes, fora dos registros oficiais.
Pelos mesmos motivos, hoje a biopirataria é considerado crime e combatido firmemente por todos os países do mundo. Infelizmente por motivos diversos e até, em alguns poucos casos, alheios à vontade do povo brasileiro ou do Governo Federal, este combate, quando é feito, padece de instrumentos próprios para serem efetuados.
A fragilidade da economia extrativa em que se baseia a maioria dos produtos da biodiversidade amazônica constitui em um convite a biopirataria.
Uma das formas de combater a biopirataria no Brasil - principalmente na Amazônia - e no mundo, é conseguir meios de transformar os recursos da biodiversidade em atividades econômicas de forma a gerar emprego e renda para as populações nas áreas de sua ocorrência. Inibindo, assim, a transferência da biodiversidade Brasileira, para outras partes do mundo.
Atualmente os recursos da biodiversidade amazônica com maior interesse econômico seriam as plantas medicinais, aromáticos, inseticidas e corantes naturais.
Essa grande histeria mundial com relação à defesa da Amazônia, esconde pelo menos, graves problemas:
- tenta tirar o foco dos verdadeiros interesses na região;
- tenta, para isso, encobrir, ou pelo menos minimizar, a gravidade real do problema; e
- impedir a busca por uma efetiva solução.
Veja aqui a lista de Plantas e Produtos brasileiro patenteados fora do Brasil
Veja mais em: Refêrncias sobre Biopirataria
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Sinop terá "Cata Óleo"
Os mais de 760 alunos da escola depositaram os primeiros litros de óleo no recipiente que ficará no pátio da escola. Cada um recebeu um kit, contendo uma cartilha explicativa e um funil para depositar a matéria prima.
“Essa é a primeira escola do Centro Oeste a fazer parte de um projeto como esse. Ficamos satisfeitos em contribuir com o projeto de vocês e por vocês nos auxiliarem no nosso projeto” destacou o presidente da Cooperfeliz, Leandro Martins.
A Cooperativa já trabalha com a produção de biodiesel a partir da soja e girassol. A produção é destinada para os cooperados e serve como combustível para máquinas e implementos agrícolas.
Fonte:

terça-feira, 3 de junho de 2008
Governo Federal avalia Programa de Biodiesel em Rondônia
Em Ariquemes, a convite do prefeito, os visitantes puderam conhecer o projeto da Prefeitura, denominado “Biodiesel – A Nova Energia do Interior”, que tem como meta, para 2008, implantar 200 hectares de pinhão manso. Além da apresentação do projeto, os visitantes puderam ouvir, também, agricultores, empresários do setor, técnicos e engenheiros agrônomos voltados para assistência técnica e extensão rural (Emater, Ceplac) e pesquisadores (Embrapa).
O delegado federal do MDA em Rondônia, Olavo Nienow, declarou que “o projeto mobiliza todos os atores no estado, e, Ariquemes está num estágio bem mais adiantado, visto que já tem áreas de pesquisa e desenvolvimento em estudo”. Rogério Zardo declarou ainda que “espera que até julho seja nomeado um grupo de trabalho, com representantes dos agricultores e empresários do setor, dos órgãos estaduais, federais e das prefeituras para o planejamento de um plano de ação específico para o estado”.
Fonte: http://www.rondonoticias.com.br/showNew.jsp?CdMateria=74392&CdTpMateria=7
A questão dos biocombustíveis aos olhos do mundo

O globo publicou hoje uma matéria onde levanta algumas questões a respeito dos biocombustíveis levantadas durante a cúpula da FAO (órgão da ONU para agricultura e alimentação), em Roma.
Como cada item sitado já foi matéria de publicação em nosso blog, fiz uma corelação entre cada assunto levantado e as questões já tratadas aqui e coloquei-as para o debate de forma a permitir que você, nosso leitor, possa entender não só as questões relacionadas a cada "fato" levantado, mas também para notar o tamanho do desconhecimento e os absurdos que são levantados por isso sobre essa questão. Veja abaixo:
- O Biocombustível mais importante é o etanol, substituto da gasolina produzido principalmente a partir de grãos e da cana-de-açúcar.
- Os dois maiores produtores mundiais de etanol são Estados Unidos e Brasil, mas há uma crescente produção também na União Européia.
- Os EUA fazem etanol de milho, do qual são os maiores produtores mundiais.
- O etanol vai consumir 4 bilhões de sacas de milho em 2008/09, um terço da safra estimada para este ano nos EUA, segundo o Departamento de Agricultura (USDA).
- O preço do milho disparou nos últimos dois anos. Em junho de 2006, o produto era cotado a 2,50 dólares por saca na Bolsa de Chicago. Agora, está a mais de 6 dólares.
- O Brasil, maior exportador mundial de bioetanol, usa a cana-de-açúcar como materia-prima. Mais de metade da cana brasileira se destina à produção de álcool.
- Críticos dizem que a produção de etanol está pressionando agropecuaristas a ocuparem a Amazônia. O governo rejeita essa idéia.
- O biodiesel, segundo principal biocombustível, é feito de óleos vegetais, como os de Soja (Glycine max L.), Mamona (Ricinus communis L.) e dendê. Sebo e óleo de cozinha usado também podem servir.
- A União Européia (especialmente Alemanha e França) é a principal região produtora de biodiesel. A matéria-prima mais empregada é a colza (Brassica napus).
- Em seguida vêm os EUA, que extraem o biodiesel principalmente da soja. O Departamento de Agricultura estimou recentemente que o biodiesel usará 15 por cento da produção local de soja em 2008/09, ligeiro aumento em relação a 2007/08.
- o Brasil e a Argentina estão ampliando a produção e atualmente também são produtores importantes, usando a soja como principal matéria-prima.
- Vários países asiáticos, como Malásia e Indonésia, têm usinas para fazer biodiesel de Palma/Dendê (Elaeis guineensis, Jacq.), mas a produção é prejudicada pelo preço elevado dessa matéria-prima, usada também em centenas de produtos alimentícios, de higiene e cosmética.
- ONGs ambientais temem que o aumento da produção do dendê provoque a destruição de florestas no Sudeste Asiático
SP começa a produzir sementes de Pinhão-manso

Também conhecido como pinhão-paraguaio ou pinhão-de-purga, o manso é uma planta nativa da América do Sul que produz óleo não-comestível, cujo diferencial é não emitir fumaça durante a combustão. No Brasil, ele sempre esteve associado à produção de sabões, ao uso como purgante para animais, cerca viva e, ocasionalmente, como fonte de energia luminosa. Agora, é uma das oleaginosas que estão sendo avaliadas para a produção de biodiesel.
“Nos tempos atuais, em que a toda a bioenergia é bem-vinda, o pinhão-manso pode passar a ter papel de destaque na composição das matérias-primas para a obtenção do biodiesel”, afirma o engenheiro agrônomo Dilson Rodrigues Cáceres, do DSMM, autor da publicação "Cati Responde 59: Pinhão-Manso", com informações sucintas sobre essa antiga planta que vem se transformando em uma nova cultura.
Há alguns anos os técnicos do DSMM têm coletado sementes dessa espécie e formado bancos de plantas em diversas das suas unidades produtoras. Os plantios, hoje, estão em regiões bem distintas – Tietê, São Bento do Sapucaí, Marília e, em uma área maior na unidade de Águas de Santa Bárbara, onde estão sendo colhidas sementes que poderão ser comercializadas, com a autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Elas podem ser consideradas sementes na acepção da palavra: têm origem, qualidade fisiológica determinada e são multiplicadas por produtor de sementes credenciado (o DSMM)”, complementa o agrônomo. As sementes têm 99,9% de pureza (colhidas e escolhidas à mão); 80% de germinação; 5,8% de umidade e o peso de mil delas é de 670,85 gramas. A colheita foi feita em janeiro e fevereiro deste ano.
As sementes foram embaladas e estão armazenadas no Núcleo de Produção de Sementes "Ataliba Leonel", do DSMM, em Manduri. Estão à venda em sacos de quatro quilos, por R$ 160. As encomendas podem ser feitas nas diversas unidades do DSMM (endereços no site da Cati - www.cati.sp.gov.br/Cati/_produtos/SementesMudas/sementes_venda.php)
Mais informações podem ser obtidas no Núcleo de Produção de Sementes de Águas de Santa Bárbara (14 3765-1158/1060 ou email npsas@cati.sp.gov.br).
Do:

segunda-feira, 2 de junho de 2008
VW se rende ao B5 e institui seu uso em toda a sua linha

A Volkswagen utilizou de dois expedientes e duas misturas para os testes do B5. Na região do Sul Fluminense, onde se localiza sua fábrica, a marca alemã contou com a ajuda da empresa de fabricação de concreto, Engemix. Essa parceria aconteceu em Barra Mansa e foi realizada com três caminhões VW Worker 26.260E. O óleo utilizado era feito de mamona, matéria-prima autorizada pelo Programa Nacional de Testes de Biodiesel, coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
O outro estudo acontece em conjunto com Grupo Bertin, que atua nos segmentos de agroindústria, infra-estrutura e energia. A empresa destacou seis caminhões VW Constellation 19.320 de sua frota que estão rodando no trajeto Porto de Santos (SP) - Lins (SP), desde setembro do ano passado.
A rota tem um total de 1.100 quilômetros. Os caminhões utilizam matéria-prima de origem animal (sebo bovino) para mistura de 20% de biodiesel ao óleo diesel (B20).
Fonte:

Um governador brigão

O grileiro da Amazônia
A notícia de que o sueco Johan Eliasch, criador da ONG Cool Earth, afirmara em uma reunião em Londres que apenas US$ 50 bilhões bastariam para comprar toda a Amazônia colocou o governo brasileiro em alerta. Isso porque a declaração de Eliasch não foi um mero arroubo imperialista. Além de anunciar publicamente que já comprou 160 mil hectares de terras nos municípios de Itacoatiara e Manicoré, no Amazonas, Eliasch vem estimulando outros empresários a fazer o mesmo. O objetivo seria a “preservação da floresta” com iniciativas como a campanha de compra de créditos de carbono da Cool Earth, em que cada doador deve contribuir com 35 libras esterlinas para cada 0,5 acre (0,20 hectares). Mas uma investigação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aponta indícios de fraude nos negócios de Eliasch. As terras que ele afirma ter comprado não estão formalmente registradas nem em seu nome nem em nome da Cool Earth. Elas são terras públicas. Parte delas pertence ao Parque Estadual do Cristalino e parte à Força Aérea Brasileira (FAB). E, curiosamente, algumas áreas que Eliasch anuncia como suas estão em regiões ricas em ouro e diamante. E, segundo a Abin, Eliasch não seria o único a praticar tais irregularidades. A Agência repassou à Polícia Federal uma série de relatórios sobre atividades de várias ONGs que atuam na Amazônia e estariam agindo de forma suspeita. Num documento mais volumoso, a Abin descreve a ação de 25 organizações estrangeiras. Em outros seis relatórios, detalha a ação daquelas com maiores indícios de suspeitas de irregularidade.
Ver a Materia em:
10 ações que podem salvar a Terra
Será possível inverter as tendências que poderão levar – num tempo cada vez mais curto – a uma catástrofe ecológica total? O desafio é muito importante neste início de século, pois o próprio gênero humano está ameaçado de extinção. A Environment Agency – o mais importante braço do governo britânico para as questões ambientais – convocou um grande painel de especialistas para discutir a questão e elaborar uma lista do que fazer para salvar a Terra. A lista – cujos itens mais essenciais comentamos a seguir – contém sugestões para governos, empresas, formadores de opinião, cientistas e outros. Inclui também ações que cada um de nós pode executar no dia-a-dia. O futuro do planeta – e o nosso próprio – depende de algumas mudanças em nossos hábitos de vida, em nossa maneira de pensar e no modo como nos relacionarmos com o mundo, com os outros e com nós mesmos.
1. Energia: O Grande Desafio
2. Formar uma Consciência Ambiental
3. Obter um novo e mais poderoso Protocolo de Kyoto
4. Estimular a venda de produtos "VERDES”
5. Reduzir o uso de combustíveis fósseis, aumentar o de Biocombustíveis
6. Comprar menos e melhor
7. Rever o Transporte Coletivo
8. Acabar com a cultura do desperdício
9. Controlar o Aumento Populacional
10. Preservar as Florestas Tropicais e a Biodiversidade
Fonte:

domingo, 1 de junho de 2008
Produção de biodiesel fica em 276 milhões de litros
Mas o volume processado nos primeiros quatro meses do ano é tímido diante da necessidade estimada de 1,2 bilhão de litros para esse ano. Esse volume é avaliado a partir da adição de 3% de biodiesel ao óleo diesel, que passa a vigorar a partir de 1º julho próximo. Ou seja, os fabricantes terão os oito meses restantes para produzir 1 bilhão de litros.
Fonte: Agroind
Da Agência
