quarta-feira, 11 de junho de 2008

Publicações de hoje nos outros Blogs de minha autoria

Cana: Safra recorde

Biopirataria

EUA aposta no Etanol de 2ª geração

Soja X Biodiesel : uma relação previsivel!

Quando em novembro do ano passado publicamos a matéria "Uso da soja como matéria-prima para a produção de biodiesel", levantávamos algumas questões sobre os problemas que o Brasil enfrentaria com a opção, em nossa opinião, equivocada, da escolha da soja como principal fonte de matéria-prima do biodiesel. De lá para cá, não só a opção foi confirmada, como o equivoco da sua escolha também. Veja na matéria abaixo do Estado de São Paulo:

A disparada dos preços dos alimentos vem provocando mudanças na estratégia da Petrobrás para os biocombustíveis. A empresa decidiu se focar na pesquisa de oleaginosas que não concorram com a indústria alimentícia, evitando a soja, hoje principal matéria-prima do biodiesel do País.

Além disso, mantém suspensa a produção de H-Bio, combustível lançado em 2006, que consiste na produção de diesel de petróleo com uma mistura de 10% de óleo vegetal, também proveniente da soja.

“Nossa política é tentar não usar matéria-prima alimentícia, para evitar competição com a comida”, afirma Cyntia Maria Xavier da Silva, da área de biocombustíveis da estatal. Em relatório divulgado ontem, o Banco Merril Lynch destaca que a produção de biocombustíveis tem contribuído para garantir o crescimento do consumo de energia no mundo, mas concorda com as avaliações de que há impactos nos preços dos alimentos.

“Nós estimamos que a crescente produção de etanol a partir do milho nos Estados inflacionou os preços do milho em 21% desde 2004”, diz o texto, assinado pelo chefe da área de commodities do banco, Francisco Blanch.

A Petrobrás diz que, por questão de responsabilidade social, decidiu focar suas pesquisas nas matérias-primas alternativas, como a mamona. Em palestra na segunda-feira, Cyntia citou ainda o babaçu, árvore muito comum no Tocantins, como possível fonte de combustível ainda pouco pesquisada no Brasil. “Não existem pesquisas sobre o potencial energético do babaçu”, disse.

As novas matérias-primas podem ser usadas nas fábricas de biodiesel da Petrobrás ou na produção do H-Bio, em substituição ao óleo de soja. Lançado com festa em maio de 2006, o H-Bio teve sua produção interrompida em meados do ano passado em razão da disparada dos preços do óleo de soja. Três refinarias foram preparadas para produzir o combustível e outras cinco estão em processo de adequação.

Cyntia afirmou, porém, que a produção se limitou a alguns lotes. Isso porque a companhia não consegue repassar o alto preço do óleo de soja ao diesel final vendido nos postos. Segundo dados do Centro Avançado em Pesquisa Econômica Aplicada (Cepea), da USP, a cotação do óleo de soja no Porto de Paranaguá ronda hoje os R$ 2,7 mil por tonelada, ou R$ 1 mil a mais do que o vigente quando a estatal decidiu pela suspensão da produção de H-Bio.

O biodiesel se tornou obrigatório no Brasil em janeiro deste ano, a uma razão de 2% de óleos vegetais em cada litro de diesel vendido nos postos, o que garante um consumo de 800 milhões de litros por ano. É consenso no mercado que o óleo de soja é a matéria-prima mais competitiva para abastecer grande parte dessa demanda. Em julho, o volume de mistura obrigatória passa para 3%. Estima-se que cerca de 80% do biodiesel vendido no País seja feito com soja.

Nicola Pamplona
Fonte:

A Rapadura é Nossa!!

No Brasil a questão da propiedade nunca foi uma coisa muito seria. Os portugueses vieram aqui e levaram tudo que puderar e enquanto pudera, bem como o fizeram a Inglaterra, a Espanha, os EUA e como o faz quase o que o Mundo Todo.

Digo "Faz", pois ainda hoje somos tratados como colônias, que devem vender tudo que têm de bom e comprar tudo aquilo que a não deu mais certo, e mais recentementnunca Antigamente os piratas biologicos precisavamVez por outra, um gringo abestado inventa de registrar como marca exclusiva um produto genuinamente brasileiro, de domínio popular.

Enquanto o Brasil briga para não queimar a Amazônia bem como preservar sua biodiversidade, o mundo vem aqui e leva tudo de bom que temos lá. Foi assim com a Seringueira

Apesar de genuinamente brasileira e produzida desde os tempos do Brasil Império, os produtores brasileiros de rapadura precisam pagar royaltes a empresa alemã Rapunzel, que patentiou marca "rapadura", para poderem usar o nome do doce. O que é pior, a rapadura comercializada por eles é produzida aqui mesmo no Brasil.

Por conta disso, a OAB (Ordem dos Advogados do Basil) tenta desde 2006 a anulação do registro. Como não houve uma saída diplomática até o momento, será iniciado um caminho judicial. "Não podemos permitir que uma empresa da Alemanha cobre royalties ao Brasil pelo uso do nome rapadura", afirma o advogado Ricardo Barcelar, da OAB-CE.

Como argumento para anulação de patente, serão utilizados argumentos favoráveis as famílias pobres do nordeste que produzem de forma artesanal o doce e tratados internacionais que versam sobre o assunto.

Fonte:

Veja mais em: Biopirataria



RAPADURA® in Demeter-Qualität
Dank ihrer speziellen Zertifizierung als Demeter-Verarbeiter ist RAPUNZEL NATURKOST die geeignete Vermarktungspartnerin für Planeta Verde, so dass wir jetzt weltweit zum ersten Mal RAPADURA® Vollrohrzucker in Demeter-Qualität anbieten können
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R$ 3 milhões para pesquisa em biocombustíveis

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) lançou edital do Programa Mineiro de Desenvolvimento Tecnológico e Produção de Biocombustíveis.

Serão destinados R$ 3 milhões aos trabalhos aprovados, e a data-limite para envio das propostas é 11 de agosto. Os projetos devem ser apresentados por instituições de pesquisa em parceria com empresas, associações, sindicatos ou entidades representativas de classe.

Segundo a Fapemig, as propostas devem estar de acordo com o objetivo do edital, que é financiar projetos de desenvolvimento e transferência de tecnologias para produção de biocombustíveis em Minas Gerais, visando a apoiar a estruturação de um pólo de excelência na área.

O edital abrange cinco áreas temáticas: Tecnologia agrícola; Biotecnologia; Tecnologia industrial, engenharia e instrumentação; Sociologia e economia; e Meio ambiente. Os projetos devem ser desenvolvidos no prazo de 36 meses.

As propostas devem ser apresentadas, obrigatoriamente, em versão eletrônica no link: www.fapemig.br/agilfap

Mais informações: Fapemig

Fonte: Agência Fapesp

terça-feira, 10 de junho de 2008

Transição para energia limpa vai custar US$ 45 trilhões

Os ministros de energia do G8 já sabem o que fazer e quanto pagar para que o mundo consiga pelo menos amenizar as mudanças climáticas até 2050.

O plano de vôo apresentando ontem pela IEA (Agência Internacional de Energia) defende a eficiência energética, o investimento em massa nas fontes renováveis e a estocagem de carbono. Tudo isso pela quantia de US$ 45 trilhões, um pouco mais de 1% do PIB mundial.

O setor que mais precisa alterar a sua visão de mundo, segundo o documento de mais de 600 páginas encomendado pelas grandes economias globais, é o de transportes. A mensagem é clara: o setor precisa ser bastante "descarbonizado".

Dentro do cenário otimista, além dos biocombustíveis, um bilhão de veículos elétricos vão circular pelas ruas até 2050.

Do total estimado pela IEA, US$ 33 trilhões deverão ser investidos apenas nos meios de transporte. O segundo setor que mais vai precisar de recursos financeiros, o da construção civil -apenas para lidar com seu consumo de energia-, requer US$ 7,4 trilhões.

Após esgotadas todas as possibilidades de melhoria na eficiência energética -o grande gargalo mundial hoje-, os técnicos da IEA apostam nas chamadas energia renováveis alternativas, como o vento, a luz solar e calor do solo.

A agência internacional também defende aumento no volume de geração da polêmica energia nuclear. Até 2050, será preciso construir 30 centrais nucleares em média, de mil megawatts cada, por ano.

Enquanto a fonte nuclear seria responsável por 25% da energia em 2050, na visão da IEA, a hidrelétrica corresponderia a 50% de toda a matriz energética mundial.

Bombear gás carbônico -o principal causador do efeito estufa- no subsolo é outro caminho que terá um peso importante nas reduções das emissões de carbono. A Petrobras já tenta fazer isso de forma experimental aqui no Brasil.

A previsão da IEA é que quase 20% da diminuição do carbono atmosférico em quatro décadas poderá ocorrer por meio dessa espécie de enterro do gás carbônico.

Fonte:

Fundo soberano pode ter US$ 300 bi em cinco anos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o Fundo Soberano do Brasil (FSB) deve chegar a US$ 300 bilhões nos próximos cinco anos. O resultado será alcançado a partir do momento em que as recém-descobertas reservas de petróleo e gás no Atlântico Sul começarem a deslanchar, o que será possível dentro desse período, afirmou. O FSB usará royalties pagos por empresas contratadas para explorar os novos campos. O objetivo do fundo é ajudar a controlar a inflação, uma vez que grande parte da pressão inflacionária é atribuída aos fortes gastos do governo.
O projeto de lei que cria o FSB deverá ser enviado ao Congresso somente após a aprovação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), que substitui a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta no fim do ano passado.
O Ministério da Fazenda informou ainda que o FSB poderá contar com cerca de US$ 13 bilhões já neste ano, decorrentes do excedente de 0,5% da meta do superávit primário, que atingiria 4,3% do PIB em 2008. A idéia é que os ativos do fundo cheguem a US$ 30 bilhões em 2010 e passem a crescer de forma significativa a partir de 2013, quando as reservas de petróleo e gás surtirem efeito nas contas públicas.

Fonte: (1ª Página - Pág. 1)
(Viviane Monteiro)

UE impõe nova barreira comercial ao etanol

As exportações para a União Européia (UE) estão sujeitas a mais um obstáculo desde o começo do mês, com a entrada em vigor da exigência de pré-registro de 30 mil substâncias químicas usadas nos produtos comercializados no mercado comunitário. Produtos brasileiros, de etanol a minério de ferro e artigos de consumo, serão diretamente atingidos pela nova barreira não tarifária.

Lula promete ganhar a guerra comercial pelos biocombustíveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem em seu programa de rádio “Café com o presidente”, que o Brasil vai ganhar a “guerra comercial” que envolve o uso dos biocombustíveis. O presidente acrescentou que foi importante a defesa da tecnologia brasileira de produção dos biocombustíveis, durante a conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) na semana passada, em Roma, para mostrar que o Brasil não teme as críticas ao programa. “Era importante dizer isso porque há uma verdadeira guerra comercial”.

O presidente afirmou que os principais ataques vêm das empresas petrolíferas, responsáveis pela emissão de grandes volumes de gás carbônico na atmosfera. “Fui para defendera diminuição do uso de combustíveis fósseis. Até porque todos os países assinaram o Protocolo de Quioto, mas poucos estão cumprindo”, afirmou. Lula disse que pretende expandir o programa brasileiro através de parcerias com países africanos, caribenhos e sul-americanos.


"O diretor da OCDE, Stefan Tangermann, pediu a redução dos subsídios aos biocombustíveis. “É onde podemos atuar rapidamente” para combater a alta dos alimentos."

Fonte:

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Preço do barril rumo os US$ 150

O mundo ficou assombrado com o movimento do preço do barril do petróleo na sexta-feira. Nunca na história da bolsa de Nova York a commodity havia subido tanto num único dia: aumento de mais de US$ 10, passando de US$ 127,79 para US$ 138,54, depois de superar os US$ 139. Por que? A resposta não está em uma única explicação, mas em várias.

Ameaças de que Israel poderia atacar o Irã , retaliando um possível plano nuclear, ou a divulgação de um relatório do banco Morgan Stanley que prevê o preço do barril a US$ 150 no segundo semestre, estão entre as razões do dia. Mas tiveram outras e todas apontam na mesma direção: há um forte desequilíbrio entre oferta e demanda.

Nesse quadro, até o movimento de defesa de muitos consumidores pressiona o preço para cima, como atesta o consultor da LCA, Chau Kuo Hue.“Com a perspectiva de alta, muitos consumidores fazem operações de hedge, buscando antecipar compras por um preço menor”. Outro fator que tem puxado a alta é migração de investidores para a commodity como forma de resgatar suas margens de lucro.

Fonte:

domingo, 8 de junho de 2008

Biopirataria

No Brasil, a questão da propriedade nunca foi uma coisa muito seria. Os portugueses vieram aqui e levaram tudo que puderam e, enquanto puderam, bem como o fizeram a Inglaterra, a Espanha, os EUA e como o faz quase que o Mundo Todo hoje.

Digo hoje, pois ainda somos tratados como colônia, que deve vender tudo que têm do bom e do melhor, em forma de matéria-prima não elaborada ou não, e comprar tudo aquilo que a Matriz quiser vender, seja necessário ou não, pelo preço determinado por eles, seja justo ou não. Qualquer coisa diferente disso encontra reação e imediata adoção de formas de bloqueio, como ocorre no caso do etanol brasileiro.

As formas e medidas tomadas para garantir essa dominação mudaram muito nestes últimos tempos, a única coisa que não mudou foi a lógica desta relação dominante-dominado: TUDO O QUE É TEU, É MEU. TUDO O QUE É MEU, É MEU.

Enquanto o Brasil briga para não queimar a Amazônia bem como preservar sua biodiversidade, é crescente o numero de lares Japoneses, Europeus e Americanos que são equipados com moveis de mogno brasileiro. Móveis estes, comerciados a preços tão indecentes e exorbitantes, que gera no Brasil a mesma condição de defender a derrubada das matas, quanto a dos países produtores de drogas têm de evitarem a sua produção, vejam os exemplos da Colômbia e Bolívia.

Mas, essa estória tem gerado certas dificuldades para se manter. Tanto no caso da produção de drogas como da derrubada da Floresta Amazônica, o mundo tem reagido e criado mecanismos de punição tanto para o “produtor” quanto para o “consumidor”, de forma a se diminuir este absurdo.

O que fazer então?

Simples, criam-se ONG’s, ou coisas parecidas, com a desculpa de se resolver estes problemas e “invadem” o território nacional na busca de alternativas mais lucrativas para se justificar o fim destas atividades predatórias aumentando os seus lucros, ou pelo menos não diminuí-lo.

A melhor alternativa apresentada, hoje, para a exploração das riquesas alheias é a biopirataria, camuflada de legalidade e legitimidade por seguirem os ditames do direito internacional que, na sua quase totalidade, é legislada por eles próprios.

A biopirataria não é algo novo para o mundo, ela acontece desde que o primeiro homem da terra trouxe sementes de plantas de suas vagens a terras distantes e as plantou no quintal de casa. Mas é preciso se dizer que qualquer coisa só passa a ser crime quando se determina uma pena pela sua pratica ou não.

Ou seja, quando os portugueses descobriram como extrair o pigmento vermelho do Pau Brasil, deixando a espécie em risco de extinção nas matas; ou, quando, em 1876, Sir Henry Alexander Wickham, passando-se por colecionador de orquídeas, roubou sementes e mudas de seringueira (Hevea brasiliensis) para cultivo na Malásia, que, a partir de 1910, se tornou o seu maior produtor mundial e provocando a decadência e o fim do famoso "Ciclo da Borracha" na Amazônia e colocando o Brasil na posição de importador de borracha e Sir Henry, a serviço do governo inglês neste trabalho, como Cavaleiro do Rei, já era biopirataria, porém, ainda não se configurava crime.

Da mesma forma ocorreu, no sentido inverso, com o café(originário da Etiópia), com a cana-de-açúcar (Sudeste Asiático), a soja (China) e o gado Zebu (Índia), que foram trazidos para o Brasil, muitas vezes, fora dos registros oficiais.

Pelos mesmos motivos, hoje a biopirataria é considerado crime e combatido firmemente por todos os países do mundo. Infelizmente por motivos diversos e até, em alguns poucos casos, alheios à vontade do povo brasileiro ou do Governo Federal, este combate, quando é feito, padece de instrumentos próprios para serem efetuados.

A fragilidade da economia extrativa em que se baseia a maioria dos produtos da biodiversidade amazônica constitui em um convite a biopirataria.

Uma das formas de combater a biopirataria no Brasil - principalmente na Amazônia - e no mundo, é conseguir meios de transformar os recursos da biodiversidade em atividades econômicas de forma a gerar emprego e renda para as populações nas áreas de sua ocorrência. Inibindo, assim, a transferência da biodiversidade Brasileira, para outras partes do mundo.

Atualmente os recursos da biodiversidade amazônica com maior interesse econômico seriam as plantas medicinais, aromáticos, inseticidas e corantes naturais.

Essa grande histeria mundial com relação à defesa da Amazônia, esconde pelo menos, graves problemas:

  • tenta tirar o foco dos verdadeiros interesses na região;
  • tenta, para isso, encobrir, ou pelo menos minimizar, a gravidade real do problema; e
  • impedir a busca por uma efetiva solução.

Veja aqui a lista de Plantas e Produtos brasileiro patenteados fora do Brasil

Veja mais em: Refêrncias sobre Biopirataria

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sinop terá "Cata Óleo"

Lançado esta manhã, na Escola Municipal Armando Dias, o o projeto "Cata Óleo", desenvolvido pela Prefeitura de Sinop em parceria com a Cooperativa Feliz Natal (Cooperfeliz). O objetivo do programa é recolher o óleo vegetal utilizado pelas famílias dos alunos, para ser destinado para usina de Biodiesel da Cooperativa.

Os mais de 760 alunos da escola depositaram os primeiros litros de óleo no recipiente que ficará no pátio da escola. Cada um recebeu um kit, contendo uma cartilha explicativa e um funil para depositar a matéria prima.

“Essa é a primeira escola do Centro Oeste a fazer parte de um projeto como esse. Ficamos satisfeitos em contribuir com o projeto de vocês e por vocês nos auxiliarem no nosso projeto” destacou o presidente da Cooperfeliz, Leandro Martins.
A Cooperativa já trabalha com a produção de biodiesel a partir da soja e girassol. A produção é destinada para os cooperados e serve como combustível para máquinas e implementos agrícolas.

Fonte:

terça-feira, 3 de junho de 2008

Governo Federal avalia Programa de Biodiesel em Rondônia

O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel será implantado em Rondônia pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e terá a sua coordenação estadual sendo feita pela Delegacia Federal do MDA no estado. Essa declaração foi feita nesta última quinta feira, 29 de maio, em Ariquemes por Rogério Zardo, do MD, responsável pela coordenação de implantação do programa nos estados da Região Norte.

Em Ariquemes, a convite do prefeito, os visitantes puderam conhecer o projeto da Prefeitura, denominado “Biodiesel – A Nova Energia do Interior”, que tem como meta, para 2008, implantar 200 hectares de pinhão manso. Além da apresentação do projeto, os visitantes puderam ouvir, também, agricultores, empresários do setor, técnicos e engenheiros agrônomos voltados para assistência técnica e extensão rural (Emater, Ceplac) e pesquisadores (Embrapa).

O delegado federal do MDA em Rondônia, Olavo Nienow, declarou que “o projeto mobiliza todos os atores no estado, e, Ariquemes está num estágio bem mais adiantado, visto que já tem áreas de pesquisa e desenvolvimento em estudo”. Rogério Zardo declarou ainda que “espera que até julho seja nomeado um grupo de trabalho, com representantes dos agricultores e empresários do setor, dos órgãos estaduais, federais e das prefeituras para o planejamento de um plano de ação específico para o estado”.

Fonte: http://www.rondonoticias.com.br/showNew.jsp?CdMateria=74392&CdTpMateria=7

A questão dos biocombustíveis aos olhos do mundo



O globo publicou hoje uma matéria onde levanta algumas questões a respeito dos biocombustíveis levantadas durante a cúpula da FAO (órgão da ONU para agricultura e alimentação), em Roma.

Como cada item sitado já foi matéria de publicação em nosso blog, fiz uma corelação entre cada assunto levantado e as questões já tratadas aqui e coloquei-as para o debate de forma a permitir que você, nosso leitor, possa entender não só as questões relacionadas a cada "fato" levantado, mas também para notar o tamanho do desconhecimento e os absurdos que são levantados por isso sobre essa questão. Veja abaixo:



(Reportagem de Nigel Hunt) Fonte:

SP começa a produzir sementes de Pinhão-manso

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo começa a disponibilizar sementes de pinhão-manso.



“A Secretaria está dando a sua contribuição para que melhor se conheça essa planta e que a sua propagação seja feita com segurança e dentro da legislação de sementes”, afirma o engenheiro agrônomo, diretor do DSMM, Armando Portas.

Também conhecido como pinhão-paraguaio ou pinhão-de-purga, o manso é uma planta nativa da América do Sul que produz óleo não-comestível, cujo diferencial é não emitir fumaça durante a combustão. No Brasil, ele sempre esteve associado à produção de sabões, ao uso como purgante para animais, cerca viva e, ocasionalmente, como fonte de energia luminosa. Agora, é uma das oleaginosas que estão sendo avaliadas para a produção de biodiesel.

“Nos tempos atuais, em que a toda a bioenergia é bem-vinda, o pinhão-manso pode passar a ter papel de destaque na composição das matérias-primas para a obtenção do biodiesel”, afirma o engenheiro agrônomo Dilson Rodrigues Cáceres, do DSMM, autor da publicação "Cati Responde 59: Pinhão-Manso", com informações sucintas sobre essa antiga planta que vem se transformando em uma nova cultura.

Há alguns anos os técnicos do DSMM têm coletado sementes dessa espécie e formado bancos de plantas em diversas das suas unidades produtoras. Os plantios, hoje, estão em regiões bem distintas – Tietê, São Bento do Sapucaí, Marília e, em uma área maior na unidade de Águas de Santa Bárbara, onde estão sendo colhidas sementes que poderão ser comercializadas, com a autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Elas podem ser consideradas sementes na acepção da palavra: têm origem, qualidade fisiológica determinada e são multiplicadas por produtor de sementes credenciado (o DSMM)”, complementa o agrônomo. As sementes têm 99,9% de pureza (colhidas e escolhidas à mão); 80% de germinação; 5,8% de umidade e o peso de mil delas é de 670,85 gramas. A colheita foi feita em janeiro e fevereiro deste ano.

As sementes foram embaladas e estão armazenadas no Núcleo de Produção de Sementes "Ataliba Leonel", do DSMM, em Manduri. Estão à venda em sacos de quatro quilos, por R$ 160. As encomendas podem ser feitas nas diversas unidades do DSMM (endereços no site da Cati - www.cati.sp.gov.br/Cati/_produtos/SementesMudas/sementes_venda.php)

Mais informações podem ser obtidas no Núcleo de Produção de Sementes de Águas de Santa Bárbara (14 3765-1158/1060 ou email npsas@cati.sp.gov.br).

Do:

segunda-feira, 2 de junho de 2008

VW se rende ao B5 e institui seu uso em toda a sua linha

Depois da Volvo, da Iveco, da Agrale agora é a vez da VW se preparar para o uso do B5.

A partir deste mês, todos os veículos comerciais da Volkswagen sairão da fábrica de Resende (RJ) com um selo indicativo à liberação do B5. Ou seja, seus motores estarão aptos a utilizar a mistura de 5% de biodiesel ao óleo diesel convencional. Oficialmente, o Brasil acabou de liberar, em janeiro, o uso do B2 e tornará obrigatório o uso do B5 apenas em 2013.

A Volkswagen utilizou de dois expedientes e duas misturas para os testes do B5. Na região do Sul Fluminense, onde se localiza sua fábrica, a marca alemã contou com a ajuda da empresa de fabricação de concreto, Engemix. Essa parceria aconteceu em Barra Mansa e foi realizada com três caminhões VW Worker 26.260E. O óleo utilizado era feito de mamona, matéria-prima autorizada pelo Programa Nacional de Testes de Biodiesel, coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

O outro estudo acontece em conjunto com Grupo Bertin, que atua nos segmentos de agroindústria, infra-estrutura e energia. A empresa destacou seis caminhões VW Constellation 19.320 de sua frota que estão rodando no trajeto Porto de Santos (SP) - Lins (SP), desde setembro do ano passado.

A rota tem um total de 1.100 quilômetros. Os caminhões utilizam matéria-prima de origem animal (sebo bovino) para mistura de 20% de biodiesel ao óleo diesel (B20).

Fonte:

Um governador brigão

Blairo Maggi diz que o mato grosso deve ser tratado de maneira "diferente" do que o resto da Amazônia

Em 1969, a família Maggi, vinda do Paraná, desembarcou em Mato Grosso embalada pelo lema do regime militar para seus projetos de colonização do Brasil e expansão da fronteira agrícola: “Integrar para não entregar”. Partindo do princípio de que a região amazônica sempre seria vulnerável enquanto fosse inexplorada e desabitada, esses projetos levaram para lá pessoas do Sul do País, filhos de imigrantes europeus que tinham o germe da agricultura nas veias. Entre eles estava o descendente de italianos André Maggi, pai do atual governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, que chegaria a ser o maior plantador de soja do Brasil. “Viemos para cá de forma legal, incentivados pelo governo. Temos orgulho de sermos agricultores. Nossa contribuição para o mundo é a produção de alimentos”, diz Maggi. Ele entende que a realidade de Mato Grosso não é a mesma do que a do resto da Amazônia e, por isso, defende um tratamento diferenciado para seu Estado, quando se trata de preservação da floresta. “Os povos do Amazonas ou do Acre, como a ex-ministra Marina Silva, podem ter outra relação com a floresta, de manejo ecológico. Mas é impossível querer que pensemos da mesma forma, e isso precisa ser levado em conta”, diz Maggi.
Blairo Maggi, governador do Mato Grosso, em entrevista ao New York Times:
“Para mim, um aumento de 40% no desmatamento não significa nada; não sinto a menor culpa pelo que estamos fazendo aqui. Estamos falando de uma área maior que a Europa toda e que foi muito pouco explorada. Não há razão para se preocupar."
"O Blairo é o maior produtor de soja do mundo!"


Ver a Materia em:

O grileiro da Amazônia

PF e Abin investigam Johan Eliasch e várias ONGs por fraudes em terras públicas ricas em ouro e diamantes, biopirataria e lavagem de dinheiro


A notícia de que o sueco Johan Eliasch, criador da ONG Cool Earth, afirmara em uma reunião em Londres que apenas US$ 50 bilhões bastariam para comprar toda a Amazônia colocou o governo brasileiro em alerta. Isso porque a declaração de Eliasch não foi um mero arroubo imperialista. Além de anunciar publicamente que já comprou 160 mil hectares de terras nos municípios de Itacoatiara e Manicoré, no Amazonas, Eliasch vem estimulando outros empresários a fazer o mesmo. O objetivo seria a “preservação da floresta” com iniciativas como a campanha de compra de créditos de carbono da Cool Earth, em que cada doador deve contribuir com 35 libras esterlinas para cada 0,5 acre (0,20 hectares). Mas uma investigação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aponta indícios de fraude nos negócios de Eliasch. As terras que ele afirma ter comprado não estão formalmente registradas nem em seu nome nem em nome da Cool Earth. Elas são terras públicas. Parte delas pertence ao Parque Estadual do Cristalino e parte à Força Aérea Brasileira (FAB). E, curiosamente, algumas áreas que Eliasch anuncia como suas estão em regiões ricas em ouro e diamante. E, segundo a Abin, Eliasch não seria o único a praticar tais irregularidades. A Agência repassou à Polícia Federal uma série de relatórios sobre atividades de várias ONGs que atuam na Amazônia e estariam agindo de forma suspeita. Num documento mais volumoso, a Abin descreve a ação de 25 organizações estrangeiras. Em outros seis relatórios, detalha a ação daquelas com maiores indícios de suspeitas de irregularidade.

Ver a Materia em:

10 ações que podem salvar a Terra

Na ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, a istoÉ apresenta 10 ações prioritárias para que nosso planeta permaneça habitável

Será possível inverter as tendências que poderão levar – num tempo cada vez mais curto – a uma catástrofe ecológica total? O desafio é muito importante neste início de século, pois o próprio gênero humano está ameaçado de extinção. A Environment Agency – o mais importante braço do governo britânico para as questões ambientais – convocou um grande painel de especialistas para discutir a questão e elaborar uma lista do que fazer para salvar a Terra. A lista – cujos itens mais essenciais comentamos a seguir – contém sugestões para governos, empresas, formadores de opinião, cientistas e outros. Inclui também ações que cada um de nós pode executar no dia-a-dia. O futuro do planeta – e o nosso próprio – depende de algumas mudanças em nossos hábitos de vida, em nossa maneira de pensar e no modo como nos relacionarmos com o mundo, com os outros e com nós mesmos.

domingo, 1 de junho de 2008

Produção de biodiesel fica em 276 milhões de litros

O último levantamento de produção de biodiesel disponibilizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) revela que o país fez 275,6 milhões de litros de biodiesel nos quatro primeiros meses do ano. O volume é pouco mais da metade de todo o biocombustível fabricado no ano passado, quando a produção chegou a 402 milhões de litros.

Mas o volume processado nos primeiros quatro meses do ano é tímido diante da necessidade estimada de 1,2 bilhão de litros para esse ano. Esse volume é avaliado a partir da adição de 3% de biodiesel ao óleo diesel, que passa a vigorar a partir de 1º julho próximo. Ou seja, os fabricantes terão os oito meses restantes para produzir 1 bilhão de litros.

Fonte: Agroind

Da Agência

Biodiesel nos EUA

Clique em qualquer lugar no mapa abaixo para encontrar a localizações do Biodiesel nos Estados Unidos





Fonte: